Sem Saída

"Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam." (Tiago 1:12)

Martinho Lutero disse: "Um cristão que tenha sido tentado tem mais valor do que milhares que ainda não foram". A tentação é um assunto que nos é familiar. Nenhum de nós gosta dela, mas ela é uma realidade na vida Cristã. Não há dúvidas de que preferiríamos não ter que passar por isso, mas é surpreendente saber que testes – até mesmo tentações – podem ter um efeito positivo na vida de um Cristão.

Como se diz: "Cristãos são como saquinhos de chá. Você não sabe do que são feitos até que você os coloque em água quente". É nessa "água  quente" de testes e tentações que descobrimos do que realmente somos feitos.

Todo mundo enfrenta tentações na vida. Assim como Tiago 1:13 fala: "Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: 'Estou sendo tentado por Deus'. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta." Esse versículo não fala sobre sealguém é tentado, mas quando. Tentação é inevitável. Não há como fugir dela.

A palavra "tentar" significa "estimular a fazer algo errado para receber ganho ou algo prazeroso em troca". Devemos entender que não é pecado ser tentado. Afinal de contas, Jesus foi tentado, Paulo também. Pecado é quando cedemos à tentação.

Não podemos subestimar o poder sedutor da tentação. Cometemos um grande erro quando dizemos: "posso lidar com isso". São palavras equivocadas, porque mesmo os Cristãos mais fortes são vulneráveis aos encantos do diabo. Mesmo aqueles que andam com Deus há anos, são ainda suscetíveis aos ataques do inimigo.

Fonte: Site Devocionais Diários | 20/01/14

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O Retorno de Jesus

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor." (Lucas 4:18-19)

Em 1999, quando o mundo se preparava para entrar em um novo milênio, alguns alegaram ter decifrado um código bíblico secreto e ter ganho com isso um entendimento da língua original das Escrituras, que revelava que Cristo voltaria no ano 2000. É claro que não há nada nas Escrituras que justifique tal ideia. E é claro que Cristo não voltou no ano 2000. O fato é que simplesmente não sabemos quando Ele voltará. Ele pode voltar hoje, ou daqui a 10, 50 ou 100 anos. Realmente, não sabemos.

Jesus disse: "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai" (Mateus 24:36). Se fosse para traduzir diretamente do idioma original, seria algo assim: "Ninguém sabe qual o dia ou a hora em que o Filho do Homem voltará". O que Deus queria dizer foi o que Ele disse e o que Ele disse foi o que Ele queria dizer. Ele vai voltar quando tudo estiver pronto. Vai voltar na hora marcada.

A finalidade da primeira vinda de Jesus foi pregar "o ano da graça do Senhor", ou seja: que a salvação está disponível a todos. Mas a finalidade da segunda vinda é executar o juízo de Deus.

Se você ainda não é um crente fiel, deveria vir para Ele agora, pois agora é "o ano da graça do Senhor". Venha conhecer a Sua graça e amá-Lo. Venha convidá-Lo a entrar em sua vida e em seu coração. Não aguarde até que Ele venha julgar este mundo doente pelo pecado.

Fonte: Site Devocionais Diários | 14/01/14

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TERGIVERSAÇÃO | Por Amilton Alvares

Quem não vive no mundo do Direito, certamente desconhece o sentido jurídico-penal da expressão tergiversação, que significa patrocínio infiel. O advogado tem o dever de defender os interesses de seu cliente. Numa determinada causa, o advogado não pode defender interesses colidentes, simultânea ou sucessivamente; não pode patrocinar os interesses da parte contrária, especialmente em prejuízo dos interesses de seu cliente. Em sentido vulgar, tergiversar é virar ao contrário, mudar a verdade, alterar a realidade, dar as costas. Patrono deve ser fiel; não pode ser oportunista ou vira-casaca.

Em certo sentido, todos somos patronos da causa do Senhor, mas nem sempre somos patronos fiéis do Evangelho da Salvação de Jesus Cristo. É certo que o Senhor não precisa de advogados e o Evangelho não é propriamente uma causa. O Evangelho não está sob julgamento e a mensagem da Cruz não depende da aprovação de homens. Mas temos de considerar que o nosso Advogado – Jesus Cristo – também é o Juiz. Ele confiou a sua “causa” a homens fiéis e subestabeleceu, na pessoa de cada cristão, o múnus ou mandato (e o mandado) de pregar o Evangelho a todos os povos, raças, e nações.

Podemos considerar que a iniciativa de pregar o Evangelho não decorre diretamente do mandamento de Deus, mas da própria alegria de pregar o Evangelho. Quem recebe as boas novas fala naturalmente da mensagem da Cruz; não como um fardo pesado, mas por alegria. O cristão propaga a notícia porque tem a certeza de que o Evangelho produz alegria em quem transmite e em quem recebe as boas novas – “De graça recebeis e de graça dai”.

Muitas vezes somos patronos infiéis da causa do Senhor. Como um advogado comum, somos tentados a convencer as pessoas com argumentos humanos, esquecendo-nos de que a causa é espiritual e tem um Advogado único, singular, que promulgou a lei, prolatou a sentença e decretou o perdão. Pode acontecer de pretendermos buscar reconhecimento público como oráculos de Deus e portadores da verdade. No entanto, nem sempre ostentamos a conduta coerente e honesta que prescrevemos na linguagem retórica. E não é incomum encontrar líderes cristãos que construíram ministérios, torres e catedrais para si, e que movem holofotes em busca de fama e lucro. Muitos oferecem um balcão de ofertas no show da fé, esquecendo-se da simplicidade do Evangelho, onde as pessoas são atraídas a Cristo, não pela ação dos homens, mas pelo mover do Espírito Santo de Deus. A mensagem do Evangelho leva em conta, principalmente, o que o Salvador já fez, não que os homens estão fazendo ou prometendo fazer. Deixemos de ser tergiversadores. Sejamos bons mordomos na obra do Senhor. Apresentemo-nos a Deus como homens e mulheres que não têm do que se envergonhar e que manejam bem a palavra da verdade (2 Timóteo 2:15).

Amilton Alvares

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. TERGIVERSAÇÃO. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 010/2014, de 15/01/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/01/15/tergiversacao/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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