A OUTRA FACE DA MORTE

*Amilton Alvares

A grande angústia da vida é viver com a certeza da morte. Mas se você crê em vida após a morte e tem esperança nas promessas de Jesus de Nazaré, então não pode ficar chorando a morte como se tudo estivesse acabado. Podemos considerar que há uma despedida, para os que ficam; no entanto, para os que já passaram desta para a vida eterna com Deus, haverá sempre um encontro festivo no céu, onde todos podem celebrar a chegada de cada herói da fé e dar graças a Deus pela salvação na cruz do Calvário.

Jesus viveu essa experiência. Primeiro Ele “desceu a ladeira”. Vejam o que a Bíblia diz acerca da despedida divina: "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos." (Gálatas 4:4-5)

Depois, tivemos a concretização do projeto de Deus na Terra: "Porque um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado […]" (Isaías 9:6). Enquanto para nós, um Menino nasceu para nos salvar, para Deus-Pai, um Filho foi dado, o filho partiu do céu.

No céu, havia chegado a hora da partida do Filho de Deus. Temos até um registro de suas palavras de despedida para o Pai. Ele disse: "[…] 'Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; de holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste.' Então eu disse: 'Aqui estou, no livro está escrito a meu respeito; vim para fazer a tua vontade, ó Deus'" (Hebreus 10:5-7).

Jesus, literalmente, desceu do trono no céu para uma manjedoura na terra. Passou da presença de anjos para um estábulo de animais. Ele que era maior que o universo tornou-se um embrião. As Escrituras resumem bem: "sendo rico, se fez pobre por amor de vocês" (2 Coríntios 8:9).

Ninguém jamais impactou – nem remotamente – a História como Jesus de Nazaré. Ele sofreu oposição, censura, exílio, crítica e escárnio em todas as gerações, desde que nasceu; e ainda assim, a sua influência persiste sem ser mitigada. Nunca houve outro como Jesus, pois Jesus não era apenas um bom homem. Era o homem-Deus que veio e andou nesta terra. E isso é o que devíamos celebrar todos os dias.

Se você crê que Jesus de Nazaré esteve neste mundo, morreu e ressuscitou, ascendeu ao céu e prometeu antes de subir que construiria muitas moradas para receber os seus amigos, preste então atenção às suas palavras:  – Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (.João 14:1-3).  Podemos agora descansar nas promessas de Jesus. Dá para entender então que a morte tem outra face, uma face luminosa, o que traz esperança para os que creem no Salvador.

Clique aqui e leia a Parte II.

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. A OUTRA FACE DA MORTE. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 048/2014, de 13/03/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/03/13/a-outra-face-da-morte/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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O Filho do homem

* Amilton Alvares

Nobres e significativos são todos os títulos de Jesus. Ele é O Filho de Deus, Cordeiro de Deus, Príncipe da Paz, Emanuel, Pai da Eternidade, Salvador e muito mais.

No entanto, no Evangelho de Mateus, é o próprio Senhor Jesus quem insiste em se apresentar como "O Filho do homem"; são dez* referências só nesse livro: "O Filho do homem perdoa pecados (9.6), é amigo de pecadores (11.19) e semeia a boa semente" (13.37); "há de vir na glória de seu Pai (16.27), todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens com poder e muita glória (24.30); O Filho do homem então se assentará no trono de sua glória" (25.31).

  • Parece estranho, paradoxal, mas por que o Filho de Deus gosta tanto de ser chamado de "O Filho do homem"?
  • Por que Deus aceita essa identificação aviltante, que ofusca a sua divindade e manifesta a humanidade de Jesus?
  • Por que Ele aceitou viver humildemente entre nós, esvaziando-se da glória de Deus?
  • Que propósito teria o Criador nessa simbiose da perfeição com a imperfeição, nessa mistura de Deus e de homem?

Não podemos compreender isso sem retornar ao Gênesis, o livro dos começos. No Éden, a vida era perfeita, não havia sofrimento, não havia dor, nem morte. Nossos primeiros pais – Adão e Eva, entretanto, fizeram uma escolha equivocada; violaram a lei de Deus e o pecado entrou na raça humana. O homem separou-se de Deus, carregando sobre si uma terrível sentença de morte, a morte espiritual, que impõe separação entre Deus santo e o homem pecador. Só que apesar de tudo isso, prevaleceu o amor de Deus: enquanto o homem rompia em desobediência, Deus preparou um plano de resgate da sua criatura mais preciosa; o prisioneiro do pecado e escravo do engano não foi abandonado à própria sorte.

A sentença de morte fora pronunciada antes mesmo da transgressão; depois, só restava a Deus executar a pena do condenado. A morte era inevitável, mas a partir dessa dura realidade é possível compreender então o sentido desse magnífico título de Jesus – O Filho do homem. A conta (a pena), que era nossa, foi paga por Deus que se fez homem, sofrendo Ele mesmo, na própria carne (de Jesus), a execução da sentença que nos era inteiramente desfavorável. Por isso, Isaías profetizara setecentos anos antes do Calvário de Cristo: "O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele" (Is. 53.5).

Esse é o sentido do sacrifício vicário de Cristo; a causa e a razão da morte substitutiva de Jesus em favor de todo aquele que crê. Deus se fez homem; assumiu a culpa do homem, na cruz. E abriu a porta do céu para todo pecador que se arrepende.

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* Mateus 8:20, 9:6, 11:19, 12:8, 13;37, 16:27, 19:28, 24:30, 25:31 e 26:24

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. O FILHO DO HOMEM. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 041/2014, de 28/02/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/02/28/o-filho-do-homem/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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