Projeto combate carência de moradia e infraestrutura em regiões menos desenvolvidas

A aplicação de recursos financeiros públicos pela Caixa Econômica Federal poderá seguir as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (Decreto 6.047/2007) e conceder prioridade à promoção do desenvolvimento nas áreas de atuação das superintendências de desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Amazônia (Sudam) e do Centro-Oeste (Sudeco).

O projeto (PLS 235/2012) do senador Benedito de Lira (PP-AL), em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), pretende reverter o quadro de carência de moradia e de infraestrutura urbana nas regiões menos desenvolvidas. De acordo com a proposta, a distribuição regional de recursos públicos geridos pela Caixa — provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de outros fundos federais — será feita estipulando que no mínimo 45% dessas verbas sejam aplicadas nas áreas de atuação das superintendências.

O relator, Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE), apresentou relatório favorável ao projeto, com três emendas. Da CAE, o projeto seguirá para a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), em decisão terminativa. O relatório de Bezerra altera o percentual para 44% pois, segundo ele, no contexto da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, “caso sejam somados os percentuais das três regiões envolvidas, chega-se ao percentual de 44%, após arredondamento de 43,56%”. Bezerra também retira do texto a definição das áreas de atuação da Sudene, Sudam e Sudeco, alegando que elas devem ser estabelecidas nas leis que criaram as superintendências.

Critérios de distribuição

Ao justificar o projeto, Benedito de Lira ressaltou que os parâmetros para a distribuição dos recursos do fundo por unidades da Federação foram estabelecidos pela Resolução do Conselho Curador do FGTS 460/2004. Os critérios levam em conta o deficit habitacional, a população urbana e a arrecadação bruta do FGTS, para recursos destinados à habitação popular. O deficit de água e esgoto, a população urbana e a arrecadação bruta do FGTS são levados em conta para recursos destinados ao saneamento básico. De acordo com esses critérios, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste deveriam receber 39,46% dos recursos do FGTS. Entretanto, a alocação final do orçamento operacional do fundo, com base nos critérios constantes da Resolução, pode ser alterada pelo gestor da aplicação, a partir de solicitação prévia e fundamentada, formulada pelo agente operador.

Para aumentar a demanda por empréstimos e financiamentos da Caixa nas regiões menos desenvolvidas, a proposta prevê que a instituição ofereça encargos equivalentes aos menores cobrados nas demais regiões.

O percentual de 44% deverá ser atingido em dois anos a partir da data de publicação da lei, caso o projeto seja aprovado. Para possibilitar que as duas Casas do Congresso fiscalizem as aplicações dos recursos e o cumprimento das determinações legais, o projeto prevê que a Caixa envie semestralmente relatório de atividades às comissões temáticas da Câmara e do Senado que tratam de assuntos ligados ao desenvolvimento regional. Caso o percentual mínimo de aplicação não seja atingido, os valores correspondentes às diferenças não aplicadas ficarão acumulados para a concessão de empréstimos e financiamentos nas regiões menos desenvolvidas no exercício seguinte.

Fonte: Agência Senado | 23/01/2018.

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CENSEC INFORMA SOBRE EXPEDIENTE NO FERIADO DO DIA 25 DE JANEIRO DE 2018

A equipe da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec) informa que não haverá expediente institucional no dia 25 de janeiro de 2018, em virtude do feriado municipal de aniversário da cidade de São Paulo. No entanto, o Portal Censec (www.censec.org.br) funcionará normalmente.

Haverá atendimento em escala de plantão de dúvidas exclusivamente por meio do aplicativo Whatsapp (11-98985-2022). Para facilitar e agilizar o atendimento via aplicativo, pede-se: identificação do cartório, município e UF de origem.

Fonte: CNB/SP | 23/01/2018.

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Arpen/RS completa 20 anos de fundação em defesa do Registro Civil gaúcho

Neste mês de janeiro, a ARPEN-RS comemora seu vigésimo ano de atuação em prol do registro civil e ininterrupto estímulo à cidadania. A Associação dos Registradores de Pessoas Naturais, com jurisdição em todo território do Estado do Rio Grande do Sul, é uma associação civil sem fins lucrativos fundada em Porto Alegre no dia 24 de janeiro de 1998 através da união de diversos registradores do Estado.

Em 1998 foi instituída a gratuidade universal para o registro de nascimento e óbito e em função disto houve a necessidade da criação de entidades representativas do Registro Civil. Nascia assim as Arpens nas diversas unidades federativas e, “buscávamos aumentar a representatividade da classe no Estado, principalmente, perante todas as demandas que estávamos sofrendo na época” explicou uma das principais fundadoras da entidade, a registradora de Novo Hamburgo Elisabeth Schwab, ex-presidente da entidade.

Objetivando representar a classe dos Registradores Civis e, principalmente, para atender a população de todos os municípios do Estado, desde sua instauração a Arpen-RS realiza os atos fundamentais para a vida civil do cidadão como, por exemplo, o registro de nascimento, casamento e óbito. Além disso, o Rio Grande do Sul foi pioneiro ao implantar o registro de veículos automotores, meio encontrado para subsidiar a gratuidade imposta aos serviços do Registro Civil.

Além dos atos praticados diretamente aos usuários, os Oficiais trabalham em comunhão com diversos órgãos públicos e, deste modo, encaminham gratuitamente à eles as informações dos registros e, de modo tangível, impulsionam um levantamento conciso das estatísticas populacionais, assim como a atualização das bases de dados e a prevenção de fraudes. Neste aspecto, a Arpen-RS incentiva a economia em significativo auxílio ao erário público gaúcho.

Nestes vinte anos de história, a Arpen-RS contou com o apoio de gestores competentes. Seis presidentes dirigiram a entidade nas 10 gestões de sua história: Elizabeth Martini (1998-2002), Elizabeth Schwab (2002-2006), Nelda Piovensan (2006-2010), Newton Cláudio Cheron (2010-2012), Joana D’Arc Moraes Malheiros (2012-2016) e Arioste Schnorr (2016-2018).

Ao longo de sua história diversos registradores contribuíram com o desenvolvimento da entidade gaúcha: Silvana Hart Schneider, João Maurique, Elizabeth Martini, Rui Fontana, João Jacinto Montari, Lenir Cavalar de Souza, Luis Henrique Delgado Dutra, Elisabeth Pereira Rodrigues Schwab, Nelda Piovesan, Evaldo Afrânio Pereira da Silva, Carlos Fernando Reis, Edair José Carneiro, Nino José Canani, Calixto Wenzel, Adriana Azevedo do Amaral, Beatriz Marques Leitão, João Milton Kemmerich, Lucila Maria Paixão Selenski, Francisco de Assis dos Santos, Vânia Maria de Bernardes, José Ricardo Viegas, Paulo Sergio Silveira Velasquez, Shirley Bicca Ramos, Ricardo Guimarães Kollet, Erico Guedes Gonçalves, Luciano Dutra Lima, Rui Pedro Selbach, Luiz Carlos Kuhn, João Luiz Maurique, Lacy José Raymundi, Hermano Assis do Amaral, João Maurique, Rogério Pereira Figueiredo.

GESTÕES da ARPEN-RS

1ª, 2 ª e 3 ª GESTÃO (1998 a 2002)

Presidente: Elizabeth Martini

Em setembro de 1998, os registradores civis gaúchos passaram a oferecer os serviços anteriormente designados ao Detran RS. Dentre as principais funções estiveram o exame de documentação, vistoria do veículo para confronto com documentos, confronto de dados com Renavam, inserção no sistema de novos dados registrais e alterações de cadastro.

Por intermédio da Lei nº 10.847 em julho de 1998 o Conselho de Magistratura imprimiu consistência definitiva ao Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA), com validade para todo o Estado do Rio Grande do Sul. Isto propiciou aos titulares do Registro Civil das Pessoas Naturais, a faculdade de realizar as atividades necessárias aos registros de veículos automotores, novos e usados.

3 ª e 4 ª GESTÃO (2002/ 2006)

Presidente: Elisabeth Pereira Rodrigues Schwab

Como foi uma das principais fundadoras da Arpen-RS, Elisabeth Shwab ajudou a dar forma à entidade, que já era constituída legalmente, mas ainda estava em processo na sua forma física. No período da sua gestão a Associação mudou sua sede para Novo Hamburgo. “Durante a minha gestão fizemos o Congresso Nacional dos Registradores na cidade de Gramado”, explicou Elisabeth. Realizado entre os dias 19 e 21 de setembro de 2005, o Congresso obteve um sucesso de público e contou com mais de quatrocentas pessoas, entre registradores, renomadas personalidades do mundo jurídico, advogados, estudantes e interessados em Direito Registral e Notarial. “Para mim foi muito valiosa essa experiência de presidente da Arpen-RS. Sempre contei com o apoio dos meus colegas de diretoria e de gestão, sempre foram prestativos e participativos”, pontua Elisabeth.

5ª e 6 ª  GESTÃO (2006/2010)

Presidente: Nelda Piovesan

No ano de 2007 foi instalado no estado o Fundo Notarial e Registral (Funore), uma meta que vinha sendo reivindicada há muitos anos pela categoria com o objetivo de ressarcir os atos gratuitos referentes ao Registro Civil, garantindo assim a qualidade e eficiência dos serviços prestados. A instituição do Funore foi prevista na Lei Estadual nº 12.692/2006 para garantir o ressarcimento aos atos gratuitos praticados pelos cartórios de registro civil do Rio Grande do Sul, a sustentabilidade das serventias deficitárias, além do repasse de 50% de sua arrecadação total para o Tribunal de Justiça.

7ª GESTÃO (2010/2012)

Presidente: Newton Cláudio Cheron;

Foi realizada a mudança de sede da Arpen/RS para seu atual endereço, ao lado das demais entidades de classe: Colégio Registral do RS e o Sindiregis. Condução e a recondução dos Delegados da Arpen-RS para Coordenação das Macrorregiões do Estado.

http://www.arpensp.org.br/?pG=X19leGliZV9ub3RpY2lhcw==&in=MTYzNjQ=

8ª e 9ª GESTÃO (2012/2016)

Presidente: Joana D’Arc de Moraes Malheiros;

Eleição especial e histórica, já que pela primeira vez houve a inscrição de duas chapas para concorrer ao pleito. A gestão foi marcada e atenta às principais necessidades da classe, destacando a atuação no contexto dos CRVAs, trabalhando de forma incisiva na reformulação do novo convênio com o Detran e criando parcerias importantes para atender à demandas significativas no dia a dia dos serviços, como o desenvolvimento de software específico para a digitalização de processos e subsídio na compra de equipamentos.

“Minha gestão também foi marcada pelas ações sociais. Trabalhamos a parte do sub registro e projetos com presidiários, levamos cidadania às pessoas carentes e qualificação para os Oficiais. Juntamente com o Ministério Púbico (MP) realizamos ações para a emissão de certidões de nascimento que culminaram na a confecção de carteiras de identidade, principalmente para a  parcela da população carente. Trabalhamos, junto com o MP e IGP,  para desenvolvimento do “Projeto Cidadania nos Presídios”, e levamos às penitenciárias do Estado do Rio Grande do Sul o registro civil, confeccionando milhares de carteiras de identidade aos presos. “Em cima disso, trabalhos muito a parte de qualificação dos registradores, disponibilizando cursos de resiliência, por exemplo. Foram diversas edições que nós fizemos, estimulando sempre o bom atendimento na serventia” finalizou Joana.

10ª GESTÃO (2014/2018)

Presidente: Arioste Schnorr

A gestão foi marcada e atenta às principais necessidades da classe, destacando a atuação no contexto dos CRVAs, trabalhando de forma incisiva na reformulação do novo convênio com o Detran e criando parcerias importantes para atender à demandas significativas no dia a dia dos serviços, como o desenvolvimento de software específico para a digitalização de processos e subsídio na compra de equipamentos.

Fonte: Arpen Brasil | 24/01/2018.

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