POR QUE NÃO ASSUMIR AS NOSSAS CULPAS?

Amilton Alvares*

A tendência já se manifesta nos primeiros passos da criança. A mãe pergunta ― Zequinha foi você quem fez isso? A resposta é natural e automática ― Não mamãe!

Precisamos encarar a realidade. Temos dificuldades em assumir as próprias culpas. Gostamos de transferir as nossas culpas para outros. Mesmo diante da realidade da confrontação, não costumamos assumir as culpas que nos são atribuídas ou imputadas. Se há um “simples” dever legal ou a ética nos confronta, muitas vezes fazemos uma singela afirmação ― “Eu não sabia”.

Isso é velho, vem desde o Jardim do Éden. E a família constitui local propício para instalar esse laboratório de manipulação e transferências de culpas. O marido transfere a culpa para a mulher, o filho transfere a culpa para os pais; estes, por sua vez, fogem das suas responsabilidades, afirmando as dificuldades da vida. Precisamos compreender que fugir não é a melhor solução; há necessidade de mudanças. Veja o exemplo de Neemias e sinta-se encorajado a estabelecer mudanças em sua vida. Ouça o chamado de Deus sempre presente na boca dos profetas ― arrependei-vos! Quando assumimos as nossas culpas, é certo que abrimos espaço para a intervenção divina em nossa própria vida.

Neemias foi um alto funcionário no Reino da Pérsia. Era judeu, estava no exílio, mas conquistou o seu espaço na corte do rei Artaxerxes I, ascendendo profissionalmente até assumir o importante cargo de copeiro do rei. Provava antes os alimentos e bebidas para prevenir o envenenamento do rei. Neemias estava no topo do mundo de sua época, mas quando soube da desolação e miséria de Jerusalém, depois da destruição imposta à cidade santa pelo Império Babilônico, concentrou-se no aspecto espiritual que envolveu os seus antepassados, motivo da queda de seu povo. Disse Neemias: ― “Pecamos! Sim, eu e o meu povo temos pecado” (Ne. 1:1-6). E a partir dessa confissão, Neemias encontrou favor perante o rei, e Deus o capacitou a organizar uma grande expedição para reconstruir Jerusalém. É maravilhosa a missão que Neemias propôs para si mesmo. Vale a pena conhecer os detalhes na Bíblia.

Se não fugirmos das nossas culpas, podemos encontrar mais rápido o favor imerecido ― a graça do nosso bom Deus. E podemos também alcançar admiração diante dos homens, pois humildade e responsabilidade continuam abrindo portas. A desgraça está um passo depois do orgulho. Mas Deus habita com o humilde de espírito e com o arrependido, para dar novo ânimo ao humilde e coragem e vontade de viver aos que estão tristes e abatidos por causa de seus pecados (Is. 57.15). E se Deus aprecia a humildade e a confissão, por que não assumir as nossas culpas?

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* O autor é Procurador da República Aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. POR QUE NÃO ASSUMIR AS NOSSAS CULPAS? Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 95/2013, de 11/08/2013. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2013/08/11/por-que-nao-assumir-as-nossas-culpas. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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BOAS NOVAS, RESTAURAÇÃO E LIBERTAÇÃO!

"O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos."- Jesus Cristo (Isaías 61:1)

Pensamento: Jesus leu esta passagem numa sinagoga em Nazaré para descrever seu ministério (Lucas 4:17-21). Ele veio para pregar as boas novas, para curar, trazer libertação, para proclamar graça, e para oferecer conforto. Por isso não rejeite o amor de Jesus, renda-se diante do Pai, o Senhor se agrada quando nos apresentamos com nosso coração quebrantado, Ele quer nos dar a salvação, e fazer com que tenhamos uma vida plena e abundante.

Oração: Senhor Deus e Pai querido, obrigado porque o Senhor nos deu Jesus, Seu único filho, para que morresse em nosso lugar, levando consigo todo pecado, e por isso hoje tenho livre acesso a ti, posso ser salvo e posso morar na eternidade, se apenas eu crer em Jesus e confessá-lo como Senhor e Salvador. Peço que o Senhor perdoe meus pecados, que me traga liberdade, e restaure meu coração assim como diz a Sua palavra. Amém.

Fonte: Devocional Diário | 28/07/2013.

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3 PERGUNTAS QUE ATRAVESSAM OS SÉCULOS

Amilton Alvares

No ensejo da Jornada Mundial da Juventude e da visita do Sumo Pontífice ao nosso país, cabe uma breve reflexão acerca da pessoa que está a inspirar todo esse afluxo de fiéis.
 
Jesus conversa com Marta, irmã de Lázaro e faz uma pergunta à mulher, apresentando antes uma singela afirmação: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente, Você crê nisso?
 
Em outra ocasião, Jesus conversa com os discípulos e pergunta: “Quem os outros dizem que o Filho do homem é?”. Simão Pedro, o Apóstolo responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
 
No julgamento mais conhecido da história, Pôncio Pilatos interrogou Jesus e perguntou antes de entregar o Cristo à crucificação: “Que é a verdade?”
 
Passados vinte séculos ainda estamos fazendo muitas perguntas acerca desse personagem que dividiu a História. Depois de tanto tempo ainda exaltamos os seus feitos, destacamos a singularidade de seu caráter e personalidade, sem deixar de ressaltar a sua bondade e mansidão. Entretanto, muitos ainda estão presos ao fato histórico, à procura de explicações acerca da forma e das circunstâncias; sem jamais terem alcançado o núcleo ou a essência do maior questionamento da vida. A resposta de Pedro espanca qualquer dúvida ― “Tu és o Cristo o filho do Deus vivo”. A essência é a verdade: Jesus é o Deus Salvador que morreu na cruz do Calvário pelos nossos pecados. E a pergunta feita a Marta reclama uma resposta pessoal de cada um de nós ― “Você crê nisso?".
 
As perguntas continuam fazendo sentido no tempo presente. As respostas também merecem uma reflexão. O carisma do Papa Francisco vai se pronunciando cada dia mais em afirmações positivas. Mas é o lastro sagrado de Cristo que arrasta as multidões. Por isso ainda podemos nos lembrar das últimas palavras do Papa Bento XVI: “Deixo a vida pública, mas não abandono a Cruz”.

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* O autor é Procurador da República Aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. 3 PERGUNTAS QUE ATRAVESSAM OS SÉCULOS. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 76/2013, de 21/07/2013. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2013/07/21/3-perguntas-que-atravessam-os-seculos/ Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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