Câmara aprova mudança da natureza jurídica dos animais, de coisas para bens móveis

Há recurso propondo que o projeto seja votado pelo Plenário

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou proposta que altera o Código Civil (Lei 10.406/02) para determinar que os animais não serão considerados coisas, mas sim bens móveis.

A alteração da natureza jurídica dos animais consta no Projeto de Lei 3670/15, do Senado, que recebeu parecer favorável do relator, deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG).

A aprovação na CCJ foi em caráter conclusivo, assim como ocorreu com a votação na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

No entanto, o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) apresentou recurso contra a apreciação conclusiva. Caso o recurso seja aprovado pelo Plenário, o projeto passará por uma nova votação pelo conjunto dos deputados.

Sem distinção
O relator considera importante diferenciar os animais dos objetos inanimados. Ele destaca que, atualmente, o Código Civil estabelece, por exemplo, nos artigos referentes às relações de vizinhança, que não há distinção entre animais e coisas.

A Lei afirma que “o proprietário ou ocupante de imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, entre outras hipóteses, para apoderar-se de ‘coisas’ suas [do vizinho], inclusive animais que aí se encontrem casualmente”.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Fonte: Agência Câmara Notícias | 25/08/2017.

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Anoreg/RS promove Curso sobre Apostilamento e certificação de qualidade em Porto Alegre (RS)

Porto Alegre (RS) – Um total de 70 pessoas participaram neste sábado (26.08), em Porto Alegre, do Curso de Apostilamento e Gestão de Qualidade, realizado pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS) em parceria com a Escola Nacional de Notários e Registradores (Enore). A realização teve ainda o apoio da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), da Confederação Nacional de Notários e Registradores (CNR) e dos Colégios Notarial e Registral do Rio Grande do Sul.

Na primeira parte da manhã, o assessor do Colégio Notarial do Rio Grande do Sul (CNB/RS), Luiz Carlos Weizenmann, falou sobre a instituição do Apostilamento de Documentos. Apresentou informações sobre a habilitação, desde agosto de 2016, para que tabelionatos e registros possam fazer o apostilamento de documentos, atendendo à Convenção de Haia, que tem a participação de 112 países.

Luiz Carlos Weizenmann abriu sua palestra salientando a importância da transferência da atividade para os tabeliães e registradores, e a valorização da classe. Lembrou ainda que para estar apto a fazer o apostilamento, o serviço precisa se cadastrar junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para assim poder solicitar junto à Casa da Moeda o papel de segurança para a emissão dos documentos.

O palestrante apresentou um dado que dá uma mostra da importância deste novo serviços para os serviços notariais e registrais. Em apenas um ano de vigência da nova regra, foram feitos mais de 1,2 milhões de atos no Brasil. O volume está surpreendendo os titulares dos serviços, que não esperavam uma demanda tão acentuada em tão curto espaço de tempo. Em Porto Alegre, por exemplo, o 1º. Tabelionato faz hoje em torno de 2 mil apostilamentos por mês.

Uma curiosidade apresentada na palestra é o fato de que o formulário brasileiro é o único que já tem QR-Code como padrão, mais um item de segurança para os usuários dos serviços. Weizenmann salientou que o apostilamento só pode ser feito no País de origem do documento, mesmo que redigido em outro idioma – e lembrou que sempre que envolver idiomas diferentes, o documento precisa ser revisado por um tradutor juramentado, devidamente identificado.

O titular do Tabelionato de Notas e Ofício dos Registros Especiais de Minas do Leão, Joel Ivo Cabral, participou do curso de Apostilamento para conhecer ferramentas que possam auxiliar na gestão e avaliar a possibilidade de implementar o serviço. ‘Embora não tenha registrado nenhuma procura pela novidade, o tabelião diz que “estou buscando informações, e neste curso tivemos a parte prática para que possamos oferecer”, afirmou.

Os participantes do curso receberam a Cartilha Passo a Passo para o Apostilamento de Documentos, distribuída pela Anoreg/BR, com todas as orientações para instituir a prestação do novo serviço.

Apesar do Cartório de Sapucaia do Sul ainda não oferecer o serviço de apostilamento, a tabeliã de notas substituta, Adriana Mariani Deitos, participou do curso de Apostilamento para conhecer o ato. “Ela afirma que que quer se preparar para poder oferecer, “porque embora não tenham buscado o serviço, nossos usuários buscam informações conosco”.

Prêmio de Qualidade Total

Na segunda parte da manhã, a diretora executiva da Anoreg Brasil, Fernanda de Almeida Abud Castro fez uma apresentação sobre o Prêmio de Qualidade Total ANOREG – PQTA, convidando os gaúchos a participarem da iniciativa que reconhece os serviços notariais e de registro de todo o País que atendam aos requisitos de excelência e qualidade na gestão organizacional da serventia e na prestação de serviços aos usuários.

Fernanda Castro falou sobre a importância das boas práticas incentivadas pelo programa, como forma de otimizar a imagem dos serviços notariais e registrais junto à população e às instituições.

O prêmio é concedido mediante auditoria para avaliação nas áreas de estratégia, gestão operacional, gestão de pessoas, instalações, gestão de segurança e saúde no trabalho, gestão socioambiental, gestão da informatização e controle de dados e gestão da inovação. A Anoreg/BR está realizando em 2017 a décima segunda edição do PQTA.

A diretora executiva informou que o PQTA visa estimular a participação e o envolvimento da classe, para que os serviços notariais e registrais sejam prestados com maior segurança jurídica, qualidade e eficiência para a sociedade brasileira.

A Anoreg-BR encaminha aos Tribunais de Justiça e às Corregedorias estaduais respectivas, um ofício informando sobre o prêmio obtido, para destacar o reconhecimento das ações do titular premiado.

Adilo Schneider Jr., substituto do Cartório de Registros Especiais de Erechim, não sabia da existência do PQTA e gostou também de conhecer um pouco sobre o prêmio, “que na sua visão pode trazer benefícios para a qualidade dos serviços em todo país”.

Uma das formas de compartilhar conhecimentos é a elaboração, pela entidade, do Manual de Boas Práticas, com exemplos de iniciativas encontradas pela comissão julgadora do prêmio em todo o Brasil. Além de dar visibilidade para os serviços que implementam estas ações, a entidade quer que outros possam implantar ideias que julgarem interessantes.

Fonte: CNB/RS.

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Comissão vai debater Acordo de Paris e Novo Código Florestal

A Comissão Mista Permanente Sobre Mudanças Climáticas (CMMC) vai realizar uma audiência pública na próxima terça-feira (29), às 14h30, para debater a implantação do novo Código Florestal (Lei 12.651/2012) e do Acordo de Paris — tratado internacional sobre o clima coordenado pelas Nações Unidas.

Para o debate, estão convidados o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Giampaolo Queiroz Pellegrino; o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho; e a secretária executiva do Observatório do Código Florestal, Roberta Del Giudice. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também deve enviar um representante para o encontro.

O novo Código Florestal foi aprovado pelo Senado em novembro de 2011 e transformado em lei em maio do ano seguinte, depois de passar pela Câmara dos Deputados. A tramitação do projeto (PLC 30/2011) no Congresso foi marcada por muita polêmica entre ruralistas e defensores do meio ambiente. Já o Acordo de Paris foi assinado em dezembro de 2015 na capital francesa, por 195 países, e representa o compromisso de toda a comunidade internacional na luta contra as alterações climáticas. Recentemente, os Estados Unidos anunciaram sua retirada do protocolo.

Na mesma reunião, a CMMC ainda vai votar três requerimentos para a realização de audiências públicas. O senador Jorge Viana (PT-AC) quer uma audiência para debater o protagonismo brasileiro nas questões das mudanças climáticas e outra para debater a participação do Brasil na COP-23, que será realizada em novembro, na Alemanha. Já o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) quer debater a crise hídrica no Vale do São Francisco.

A audiência vai ocorrer no Plenário 3 da Ala Senador Alexandre Costa e terá caráter interativo. Críticas, sugestões e perguntas poderão ser enviadas por meio do portal e-Cidadania ou pelo telefone do Senado (0800 612211).

Fonte: INR Publucações – Agência Câmara | 28/08/2017.

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