Anoreg-Brasil convida Registradores para Audiência Pública sobre o PL nº 1775/15 em Brasília (DF)

Discussão sobre o Projeto de Lei acontecerá na próxima quinta-feira (1º/10)

A Comissão Especial destinada a proferir parecer sobre o Projeto de Lei Nº 1775/2015 do Poder Executivo – proposta que institui o Registro Civil Nacional (RCN) e dá outras providências –  irá realizar uma audiência pública no Anexo II da Câmara dos Deputados, na próxima quinta-feira (1º/10) às 9h30, para debater o projeto. 

A Associação dos Notários e Registradore do Brasil (Anoreg-BR) e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil) destaca a importância da participação dos registradores civis na reunião e os convida a debater este tema de extrema relevância para a classe. 

Confira abaixo as informações sobre o evento. 

Programação do Seminário Nacional. 

Data: 1º de outubro de 2015 – quinta-feira 

Horário: 9h30 às 13h 

Local: Anexo II da Câmara dos Deputados, em Plenário a definir. 

Tema: – Debate sobre o Projeto de Lei nº 1.775/2015 que “dispõe sobre o Registro Civil Nacional (RCN)”. 

Presidente da Comissão Especial: Deputado Rômulo Gouveia. 

Autor do Requerimento nº 16/15: Deputado Sóstenes Cavalcante. 

Relator: Deputado Júlio Lopes 

Convidados: 

– Desembargador GETÚLIO DE MORAES OLIVEIRA, Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT; 

– Dr. MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil/Nacional – OAB/Nacional; 

– Dr. RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS, Procurador-Geral da República; 

– Dr. PAULO CÉSAR BHERING CAMARÃO, Assessor de Gestão Estratégica do Tribunal Superior Eleitoral – TSE; 

– Dr. HUMBERTO MONTEIRO DA COSTA, representando o Dr. Eduardo Ramos Corrêa Luiz, Diretor da Associação de Registradores de Pessoas Naturais do Brasil – ARPEN/BR; 

– Ex-Senador PEDRO SIMON, Autor da Lei do Registro Civil Único (Lei 9.454/1997); 

– Ministra NANCY ANDRIGHI, Corregedora Nacional de Justiça

Fonte: Anoreg/BR – Com informações da Arpen-BR | 26/09/2015.

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Projeto prevê implementação da biometria como forma de identificação

O relator do projeto, deputado Julio Lopes, defende ainda o uso do CPF como número único, substituindo todos os demais documentos

Sete anos após a implementação da biometria digital no sistema eleitoral brasileiro, o tema volta ao debate no plenário da Câmara dos Deputados por meio do Projeto de Lei 1775/2015, do Governo Federal, que prevê a unificação de todos os documentos em um único, o Registro Civil Nacional (RCN). Ainda sem data marcada, o projeto será votado no plenário da Câmara dos Deputados e seguirá para o Senado Federal.

O relator do projeto, deputado federal Júlio Lopes (PP/RJ), informa ser a favor da utilização da biometria como ferramenta de identificação do cidadão. Segundo ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já dispõe de recursos orçamentários para cobrir 80 milhões de biometrias. Além disso, o deputado acredita que o documento mais indicado para se tornar o número único de cada cidadão é o CPF.

O objetivo do projeto, de acordo com o relator, é facilitar a vida da população, desburocratizar e coibir fraudes. “Hoje, só para se ter ideia, o cidadão precisa de mais de 20 documentos para se relacionar com o Estado. Isso é lento, fragmentado, pouco inteligente e oneroso para todos”, afirma o deputado.

Segundo a especialista em direito digital Patrícia Peck, a identificação por meio da biometria é um avanço para o país. “É muito importante o Estado reconhecer o cidadão por meio da biometria digital. Isso impedirá fraudes em diversos segmentos como saúde, previdência e benefícios sociais, pois nos documentos analógicos é possível se passar por outra pessoa, mas a biometria é única”, opina Patrícia.

Alguns brasilienses veem a medida como uma forma de facilitar e desburocratizar o dia a dia. O arquiteto Bruno Lins Amaral, por exemplo, carrega diariamente na carteira cinco documentos: Carteira de Identidade, CPF, Carteira de Habilitação, Título de Eleitor e Carteira de Identidade Profissional. Ele considera o projeto de lei arrojado, mas tem ressalvas quanto à viabilidade da mudança. “Seria maravilhoso unificar todos os documentos. Porém, acredito que a aplicação do projeto será complicada devido à extensão territorial do nosso país. É preciso uma central de armazenamento de dados muito segura”, pondera o arquiteto.

Um dos principais entraves no projeto de lei é justamente essa questão. No entanto, o relator explica que os dados serão guardados em um sistema do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), mas informa que diversas instituições poderão continuar oferecendo o serviço de identificação ao cidadão. “A única diferença é que o TSE passará a ser o órgão fiscalizador que fará a certificação no processo de cadastramento”, esclarece Júlio Lopes.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral Carlos Ayres Britto foi o responsável por implementar a biometria digital na esfera eleitoral, em 2008, durante a gestão dele no TSE. Segundo o ministro, o projeto acompanha o crescimento tecnológico do país. “Se aplicado, o projeto irá oferecer muita segurança e eu gosto dessa eliminação do risco. Além do mais, se parar para pensar, a proposta é uma homenagem à natureza que nos fez únicos. Não há duas pessoas com digitais iguais”, opina Ayres Britto.

CPF como número único
Há mais de 18 anos, o senador Pedro Simon comandou o Projeto de Lei 9.454/1997, com uma proposta equivalente que chegou a ser aprovada. Porém, devido a inúmeras burocracias e custos para se criar um novo registro, a lei não vingou.

O deputado Júlio Lopes acredita que a criação de um novo número foi uma das barreiras enfrentadas pelo projeto 9.454/1997 e sugere o CPF como o documento ideal para desempenhar essa função. “Se nós criássemos um novo número, obrigaríamos milhares de brasileiros e instituições a adaptarem os sistemas de controle e a jogarem fora cadastros prontos. Para que fazer isso se podemos adaptar o número que já temos?”, questiona o relator.

Para o advogado Mario Cavalheiro, a principal vantagem do Registro Civil Nacional será a coibição de fraudes. “Atualmente, não vejo muito controle quanto à emissão da segunda via de um documento, por exemplo. Qualquer pessoa pode solicitar e será atendido. Acredito que com um único documento, haverá um controle maior em relação à real identidade do indivíduo. E apoio o uso do CPF como o documento ideal para essa finalidade, pois ele já faz parte do nosso cotidiano”, afirmou.

Visando o sucesso do projeto, o relator afirma que a participação da sociedade nesta decisão é fundamental. Uma página do Registro Civil Nacional foi criada no portal da Câmara dos Deputados e é atualizada com informações sobre o Projeto de Lei, além de oferecer aos visitantes um espaço para debates.

Fonte: Correio Braziliense | 25/09/2015.

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MG: Comunicado Oficial – Recivil manterá a neutralidade frente a PEC 471/05

Resultado de consulta a registradores civis do estado pede a imparcialidade da entidade

A administração do Recivil comunica a todos os seus filiados e associados que:

1º – analisando os resultados da consulta feita aos registradores civis do estado através do site do Sindicato –  www.recivil.com.br – entre os dias 8 e 15 de setembro;

2º – bem como, levando em consideração os diversos contatos e manifestações recebidas via telefone, pessoalmente, ou através de e-mails com alguns registradores civis;

Decide manter a neutralidade perante a PEC 471/05, por entender ser este o posicionamento esperado e desejado pela maioria de seus filiados e associados.

A atual administração do Recivil reitera a comunicação do caráter democrático de sua gestão, priorizando o debate de temas relevantes para a classe dos registradores civis de Minas Gerais.

Manifestações acaloradas em defesa de opiniões e interesses pessoais distorcem do entendimento coerente da maioria dos representados que querem a entidade no exercício de suas atividades fins, sem tendência ou divisão.

O Recivil divulgará apenas informações oficiais sobre a tramitação da PEC 471/05.

Fonte: Recivil | 25/09/2015.

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