TJAC divulga Calendário 2024 com feriados e pontos facultativos

Datas comemorativas de municípios onde o judiciário atua também estão instituídas, cabendo ao juízo atuar em regime de plantão

A presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) tornou público nesta sexta-feira, 5, o calendário dos feriados e pontos facultativos do Poder Judiciário acreano em 2024.

As datas comemorativas de aniversário de município, por ser considerado feriado municipal, não haverá expediente normal nas referidas comarcas, cabendo ao magistrado, diretor do Foro da Comarca do Interior, informar com antecedência de pelo menos 72 horas, à Presidência do Tribunal de Justiça da adesão ou não. Na capital, ficará a cargo da presidência aderir ou não.

A publicação determina também que havendo necessidade de serviço, fica ao encargo dos magistrados e chefes imediatos a convocação dos servidores subordinados hierarquicamente para cumprirem o expediente nos dias declarados como facultativos, em regime de plantão, devendo ser respeitado o direito à compensação das horas, conforme a Resolução n.º 161, de 9 de novembro de 2011, do Tribunal Pleno Administrativo.

O calendário foi realizado baseado no Decreto n.º 11.393/2024, do Poder Executivo Estadual e da Portaria n.º 8.617/2023, do Poder Executivo Federal.

A publicação está disponível na edição n.° 7.452 do Diário da Justiça (págs. 29-31). 

E na página do Calendário 2024.

Fonte: Poder Judiciário do Estado do Acre

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Poder Judiciário realiza solenidade de outorga e investidura de aprovados no concurso de delegatários dos serviços notariais e de registro

O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) realiza nesta terça-feira (9/1),  às 14h, no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), a solenidade de outorga e investidura dos novos delegatários dos serviços notariais e de registro. É importante ressaltar que a outorga é feita pela Presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins e a investidura dos cargos é realizada pela Corregedoria-Geral de Justiça.

Na ocasião, a presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, e a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, repassarão aos aprovados no concurso público orientações e ponderações acerca do certame.

Em ofício circular nº 1 / 2024, a Presidência do TJTO explicou que o ato de outorga é a concessão de uma delegação, ou seja, a autorização formal por meio de um Decreto Judiciário publicado no Diário da Justiça para exercer um cargo em cartório extrajudicial. Já a solenidade coletiva prevista esta terça-feira é de grande importância para o Poder Judiciário e representa, após muitas etapas, o auge do concurso público de notários e delegatários, mediante outorga e investidura dos aprovados que não solicitaram prorrogação.

Serviço:

O que: a solenidade de Outorga e Investidura dos novos delegatários dos serviços notariais e de registro
Quando: terça-feira (9/1), 14h
Onde: no Tribunal de Justiça do Tocantins, na Praça dos Girassóis

Fonte: Poder Judiciário do Tocantins

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Ano de 2023 é marco no Programa Nacional de Reforma Agrária

Retomada. A palavra deu o tom aos trabalhos realizados pelo Incra em 2023. Os esforços empreendidos entre janeiro e dezembro do ano passado permitiram alcançar resultados expressivos. Um deles, histórico: quase 50,6 mil famílias incorporadas ao Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). A marca é 58,6% superior àquela registrada em todo o período de 2016 a 2022, quando 31,9 mil famílias se tornaram beneficiárias da política pública.

A criação de 21 assentamentos também foi destaque. A ação abriu 1,4 mil vagas nas novas áreas. E as supervisões ocupacionais em 67 mil lotes permitiram verificar quem tem perfil para ser incluído no PNRA.

“Sob orientação do governo do presidente Lula, promovemos mudanças cruciais para retomar o Programa de Reforma Agrária. Enfrentamos uma série de desafios, mas plantamos as sementes de um futuro mais justo e promissor para os brasileiros no campo”, ressalta o presidente da autarquia, César Aldrighi.

Nesse sentido, ele indica as ações a fim de garantir a permanência das famílias, baseadas, especialmente, na disponibilização de recursos por meio das dez linhas de financiamento do Crédito Instalação. No ano passado, 16,6 mil famílias acessaram as modalidades.

“Os valores foram reajustados com vistas à reestruturação e ao desenvolvimento dos assentamentos”, cita o gestor. Um dos aumentos mais relevantes diz respeito ao Fomento. A quantia passou de R$ 6,4 mil a R$ 16 mil por unidade familiar. O objetivo é auxiliar na implementação de projetos produtivos direcionados à promoção da segurança alimentar e nutricional, além de trabalho e renda.

A novidade ficou por conta da criação do Fomento Jovem, que ajuda a viabilizar projetos de produção e de geração de renda sob a responsabilidade de jovens entre 16 e 29 anos de idade. O valor é de até R$ 8 mil.

O olhar diferenciado sobre as necessidades do público da reforma agrária foi aprimorado a partir da reabertura de canais de interlocução interrompidos nos anos anteriores. “Nosso compromisso com o diálogo democrático se reflete no contato com os movimentos sociais e sindicais do campo. Recebemos pautas e reivindicações, reconhecendo sua legitimidade e trabalhando em conjunto para atender às demandas justas”, diz Aldrighi.

A titulação das famílias assentadas, por exemplo, teve continuidade. Foram emitidos 5,5 mil Títulos de Domínio e 44 mil Contratos de Concessão de Uso, antecessor da titulação definitiva.

Terras públicas

A reorganização da Câmara Técnica de Destinação e Regularização Fundiária de Terras Públicas Federais Rurais colocou no centro das atenções a importância dada à democratização do acesso à terra, primeira diretriz que rege as atividades do Incra. A presença da autarquia na instância permitiu a arrecadação de 32 mil hectares, a serem transformados em assentamentos, sendo boa parte deles na Amazônia Legal. A região abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

O caminho aberto pela Câmara significa a consolidação da “prateleira de terras” a serem destinadas à reforma agrária. A medida havia sido apontada pelo Presidente da República em junho de 2023, durante o anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar.

A renovação da Câmara possibilita ainda, aperfeiçoar o processo de regularização fundiária, considerado estratégico no desenvolvimento sustentável do país. O Incra chegou a emitir quase 1,4 mil títulos de propriedade de janeiro a dezembro do ano passado.

Quilombolas
Da mesma forma, a política de regularização fundiária de territórios quilombolas voltou a fazer parte das agendas prioritárias. No período, houve a emissão de títulos, atendendo cerca de mil famílias.

Além disso, foram publicadas 51 Portarias de Reconhecimento definindo os limites finais de terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos, o que só ocorre após concluído o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) da área.

A elaboração do documento é uma das etapas mais complexas do processo de titulação na esfera federal, sob responsabilidade do Incra. A confecção do RTID inclui o levantamento de informações cartográficas, fundiárias, agronômicas, socioeconômicas, ambientais, históricas, etnográficas e antropológicas, obtidas em campo, com a comunidade, e com instituições públicas e privadas. No ano passado, foram publicados 12 RTIDs.

Expectativas
Ao levar em conta um cenário de orçamento escasso (R$ 300 milhões), o presidente do instituto enaltece a dedicação dos servidores e colaboradores do Incra. “Expresso minha solidariedade a eles, verdadeiros heróis que resistiram às adversidades.”

Em 2024, haverá o aumento orçamentário para R$ 658 milhões, e a autarquia terá mais 742 servidores efetivos, selecionados por concurso público.

O reforço do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) está em andamento. No mês de outubro, houve a recriação da Comissão Pedagógica Nacional (CPN) do programa, extinta em 2019.

Quinze cursos têm início programado para 2024. São 946 vagas – desde educação de jovens e adultos a pós-graduação.

O Pronera é importante instrumento de aquisição de conhecimento, preparando os assentados para gerir iniciativas voltadas ao progresso das áreas de reforma agrária das quais fazem parte.

Espera-se, ainda, restabelecer a Diretoria de Obtenção de Terras e Criação de Projetos de Assentamento, extinta anteriormente.

Tudo isso, com parcerias institucionais e a participação ativa das 29 superintendências regionais, presentes em todos os estados.

“Estamos reorganizando o Incra para um novo momento de reforma agrária”, afirma Aldrighi. Segundo frisa, em alinhamento à  preservação ambiental, levando comida de qualidade à mesa das pessoas que não têm acesso à alimentação. “Permaneceremos firmes em nossa trajetória e reafirmo o compromisso com a construção de um Brasil mais justo e inclusivo”, completa.

Assessoria de Comunicação Social do Incra
imprensa@incra.gov.br
(61) 3411-7404

Fonte: Gov.BR

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