ANOREG/MT: Provimento TJMT/CGJ nº 40/2025-GAB-CGJ – Revoga o Provimento nº 55/2024, que instituiu o Código de Normas do Protesto de Títulos da Corregedoria de Mato Grosso, e restabelece as normas anteriormente aplicáveis à matéria

A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg-MT) informa que, por meio do Provimento nº 40/2025, a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Mato Grosso revogou o Provimento nº 55/2024, que havia instituído o Código de Normas Especiais do Protesto de Títulos da CGJ-MT (CNE-Prot/CGJ-MT). A decisão leva em consideração a necessidade de adequação normativa e de reorganização das diretrizes vigentes para as serventias extrajudiciais de protesto de títulos no Estado.

Segundo o Provimento nº 40/2025, a revogação se deu após análise detalhada, que apontou a necessidade de prazo maior para adaptação das serventias e a realização de estudos técnicos complementares que garantam a eficácia e a aplicação plena da norma anteriormente instituída.

A medida restabelece, portanto, as normas anteriormente aplicáveis à matéria, assegurando a validade de todos os atos regularmente praticados sob a vigência do Provimento nº 55/2024 até a data de sua revogação. Os efeitos futuros estarão submetidos às novas diretrizes a serem definidas.

Além disso, ficou determinado que, antes da edição de uma nova regulamentação, serão realizadas consultas às associações e entidades representativas das serventias extrajudiciais — como a própria Anoreg-MT — e promovidos estudos técnicos que subsidiem o aprimoramento normativo, garantindo ampla participação dos delegatários e demais interessados.

Confira abaixo o provimento.

PROVIMENTO-TJMT/CGJ N.º 40/2025-GAB-CGJ DE 26 DE JUNHO DE 2025

Fonte: ANOREG/MT.

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TJ/BA: Comissão de Concurso Público para provimento das unidades dos serviços extrajudiciais discute minuta do edital

Integrantes da Comissão Examinadora do Concurso Público de Provas e Títulos para provimento das unidades dos serviços extrajudiciais de notas e registros do Estado da Bahia reuniram-se quinta-feira (26), na sala de reuniões da Assessoria Especial da Presidência II – Assuntos Institucionais (AEPII), para tratar de temas relacionados à organização do certame, cuja realização está prevista para o segundo semestre de 2025.

Um dos principais pontos da pauta foi a apreciação da minuta do edital elaborada pela banca examinadora. O documento reúne as diretrizes essenciais para o andamento do concurso, incluindo critérios de seleção, cronograma e requisitos para investidura nos serviços delegados.

Durante o encontro, o Presidente da Comissão Examinadora, Desembargador Marcelo Britto, falou sobre a relevância do certame como instrumento de fortalecimento do serviço extrajudicial no Estado. “Estamos avançando com responsabilidade e compromisso institucional para garantir a lisura, a transparência e a eficiência do processo seletivo, a fim de assegurar que todas as etapas sejam conduzidas com rigor técnico, observando os princípios constitucionais que regem a Administração Pública e valorizando a atividade notarial e registral”, afirmou.

De igual modo, a Presidente da Comissão de Apoio ao Concurso, a Juíza Assessora Especial da Presidência para Assuntos Institucionais, Rita Ramos, manifestou a importância da realização do concurso para a regularização das delegações vagas. “O avanço nas tratativas do certame reflete o empenho e a determinação da Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, que tem priorizado a valorização institucional do serviço extrajudicial e a efetiva prestação jurisdicional à sociedade baiana”, pontuou.

Além do Desembargador Marcelo Britto e da Juíza Rita Ramos, participaram da reunião os demais membros da Comissão Examinadora: os Juízes Gilberto Oliveira (Vara de Registros Públicos da Comarca de Salvador), Marcos Ledo (Corregedoria-Geral da Justiça) e Moacir Silva Filho (Corregedoria das Comarcas do Interior); o Promotor de Justiça Clodoaldo Anunciação (Ministério Público do Estado da Bahia); a Advogada Emanuela Lapa (representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Bahia); o Registrador Greg Barreto (Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Luís Eduardo Magalhães); e o Tabelião Augusto Aras (11º Tabelionato de Notas de Salvador).

Também estiveram presentes as Assessoras Rebecca Marques (Assessoria Especial da Presidência II) e Laís Borba (Assessora da Consultoria Jurídica).

Saiba mais:
Concurso Público para os cartórios extrajudiciais de notas e de registros da Bahia tem realização prevista para o segundo semestre de 2025

Fonte: Tribunal de Justiça da Bahia.

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TJ/PI: Corregedoria do Foro Extrajudicial instala comissão para solucionar entraves fundiários e lança projeto piloto em quatro municípios

A Corregedoria do Foro Extrajudicial do Estado do Piauí instalou, por meio da Portaria nº 2.225/2025, uma comissão técnica multidisciplinar voltada à discussão e proposição de medidas técnicas, normativas e operacionais destinadas à superação de entraves na regularização fundiária. O foco principal da atuação da comissão será a temática da abertura de matrículas decorrentes de processos de Discriminatória Administrativa promovidos pelo Estado do Piauí.

A primeira reunião da comissão foi realizada na segunda-feira (30) de junho, marcando um passo importante na articulação institucional voltada à efetividade da política fundiária no estado. Na ocasião, foi deliberada a implementação de um projeto piloto em quatro serventias extrajudiciais estratégicas, localizadas nos municípios de Bertolínea, União, Lagoa Alegre e Padre Marcos.

A iniciativa conta com a participação de representantes da Corregedoria do Foro Extrajudicial, do INTERPI, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia e de titulares de serventias extrajudiciais envolvidas diretamente com os procedimentos de regularização.

O corregedor do Foro Extrajudicial, Desembargador Hilo de Almeida Sousa, destaca que a medida representa um esforço institucional conjunto para viabilizar avanços concretos na governança fundiária, com segurança jurídica e inclusão social. “A abertura regular das matrículas é o passo final, mas essencial, para transformar o direito à terra em cidadania efetiva para milhares de famílias piauienses”, enfatizou.

O Juiz Auxiliar da Corregedoria e coordenador da comissão, Dr. Ítalo Márcio Gurgel de Castro, ressalta a importância da atuação conjunta:

“O enfrentamento das dificuldades na regularização fundiária exige diálogo técnico e soluções construídas a várias mãos. Nosso objetivo é alinhar práticas entre os órgãos envolvidos e criar modelos replicáveis que tragam mais agilidade, segurança e efetividade das ações desenvolvidas”, afirmou.

A expectativa é de que os trabalhos da comissão resultem em propostas normativas e orientações técnicas que possam ser replicadas em todo o Estado.

Fonte: Tribunal de Justiça do Piauí.

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