Com a popularização da Inteligência Artificial, criminosos têm usado softwares capazes de replicar a voz de uma pessoa com alto grau de realismo. O resultado? Golpes emocionais que simulam sequestros, acidentes ou pedidos de socorro, levando vítimas a transferirem dinheiro sem tempo de pensar.
No Brasil, o risco é ainda maior: somos líderes mundiais em chamadas de spam e muitos usuários compartilham áudios e vídeos pessoais em redes sociais, facilitando a coleta de material para clonagem.
O que muita gente esquece é que a voz, quando usada para identificar alguém, é dado biométrico. Pela LGPD, trata-se de dado pessoal sensível, que exige cuidado redobrado. O problema: os fraudadores não respeitam leis — exploram justamente nossas vulnerabilidades emocionais e digitais.
Impactos do golpe:
Financeiros: já houve casos com prejuízos acima de R$ 250 mil.
Psicológicos: medo, ansiedade e desconfiança passam a fazer parte da rotina.
Familiares: idosos são os principais alvos, e conflitos internos surgem sobre quem expôs dados ou áudios online.
Como se proteger:
Evite expor sua voz em redes sociais abertas.
Estabeleça uma palavra-chave de segurança em família.
Nunca faça transferências sem confirmar a situação por outro canal.
Use aplicativos de bloqueio e denuncie chamadas suspeitas.
A mensagem é clara: a tecnologia evolui, mas os golpes também. Informação, prevenção e consciência digital são as melhores armas contra esse tipo de fraude.
Fonte: Inr Publicações
Publicação: Portal do RI (Registro de Imóveis) | O Portal das informações notariais, registrais e imobiliárias!
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