Páscoa, a passagem. – Amilton Alvares


devocional pascoa 2017

A celebração da Páscoa entre os judeus remonta ao antigo Egito. O fato histórico é marcado pelo livramento dos primogênitos hebreus, que não foram alcançados pela morte, quando esta ceifou vidas em todos os lares do Egito, inclusive na casa do Faraó (Êxodo 12.29). A morte foi obrigada a “pular” a casa dos hebreus. Seguiu-se a libertação do povo hebreu do cativeiro e uma jornada de quarenta anos no deserto, rumo à liberdade, sob o comando de Moisés, até a entrada triunfal na Terra Prometida. É o Pesah dos hebreus, que significa, literalmente, passagem. Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Cristo, passagem da morte para a vida. E a palavra – Passover, empregada na língua inglesa para designar Páscoa, tem uma densidade própria, capaz de retratar tanto a celebração judaica quanto a celebração cristã, significando passar por cima ou passar ao largo.

Ao chegar à casa dos hebreus, no Egito, o anjo da morte foi impedido de entrar pelo sangue do Cordeiro, que brilhava e se destacava nos umbrais das portas. Aquela noite foi de intenso choro no Egito, mas a morte passou ao largo dos hebreus – Passover! Na celebração da Páscoa da ressurreição o túmulo está vazio. E Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo lembra que também é o Cordeiro Pascal. Ele já passou da morte para a vida e por isso há esperança. A passagem está livre, a porta para a eternidade com Deus permanece aberta, a Páscoa continua sinalizando e a indicar que houve morte, ressurreição e livramento do cativeiro.

Páscoa, passagem estabelecida com o sangue e a morte substitutiva do Cristo. Porque Jesus de Nazaré foi para a cruz no meu e no seu lugar então não precisamos morrer no madeiro. Ele advertiu que era necessário cada um tomar a própria cruz para o seguir (Lc 9.23). Mas também assegurou: “O meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30). Literalmente, Ele carregou a sua cruz. Ninguém mais do que o Cordeiro sabe da seriedade da decisão de entregar a vida a Deus, pois pagou alto preço ao dar a vida em favor dos seus amigos. Páscoa, Passover, Pesah, morte, ressurreição e libertação. Aí está o milagre de Deus. No Egito, o sangue no batente das portas apontava para o sacrifício futuro de Cristo. A obra agora está completa. Podemos celebrar porque a passagem permanece aberta. O Cordeiro Pascal pagou a conta dos nossos pecados e ninguém vai poder cobrar pedágio nessa estrada. Por isso, qualquer um pode deixar o cativeiro e ingressar na Terra Prometida, onde mana leite e mel e o Cordeiro habitará com os remidos de Deus. A Páscoa permanece como passagem, a porta está aberta e a vida se apresenta na Cidade Eterna. Não tenha receio de buscar o Salvador, pois o seu jugo é suave. Ele já passou por cima dos pecados confessados por pecadores arrependidos e os cobriu com o seu sangue derramado na cruz do Calvário. Confia no Senhor. Feliz Páscoa, uma passagem que não precisa ser paga mas tem valor eterno.

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este devocional: ALVARES, Amilton. PÁSCOA, A PASSAGEM. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 068/2017, de 12/04/2017. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2017/04/12/pascoa-a-passagem-amilton-alvares/

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O Ladrão na Cruz – Por Max Lucado


Muito se tem falado sobre a oração do ladrão penitente na cruz ao lado de Jesus. Mas, será que devemos esquecer aquele que não orou? Ele não ofereceu nenhum pedido. Ele também, podia ter pedido misericórdia. Ele também podia ter pedido a Jesus para lembrar dele no novo reino. Mas, ele não o fez. Ele não ofereceu nenhuma oração de arrependimento. E Jesus não exigiu.

Jesus deu aos dois criminosos a mesma escolha. Um pediu “lembra-te de mim.” O outro falou nada. Há ocasiões em que Deus envia um trovão para nos mover. Há vezes em que Deus envia bênçãos para nos atrair. Mas há outras também quando Deus só envia silêncio, enquanto honra a nossa liberdade de escolher onde passaremos a eternidade.

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Fonte: Max Lucado – Devocional Diário | 07/04/2017.

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