Segunda Fase SC confirmada para 09/01/2022

A Fundação Getúlio Vargas COMUNICA a todos os interessados que a Prova Escrita e Prática, de caráter eliminatório e classificatório, para os candidatos inscritos tanto na modalidade de  ingresso por remoção como por provimento, será realizada na cidade de Florianópolis, no dia 09 de janeiro de 2021, das 12h às 18h, segundo o horário oficial de Brasília/DF.

Informações complementares serão oportunamente divulgadas na página do concurso

https://conhecimento.fgv.br/concursos/tjsc20

É responsabilidade do candidato o acompanhamento das publicações do certame.

Fonte: Concurso de Cartório.

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Tribunal de Justiça de Pernambuco forma comissão organizadora para o próximo concurso

Publicado nessa quinta-feira 02 de dezembro a comissão do Concurso do Estado de Pernambuco que fica assim formada:
Des. Bartolomeu Bueno de Morais (Presidente)
Dr. Carlos Damião Pessoa Costa Lessa – Juiz de Direito
Dra. Fernanda Pessoa Chuahy de Paula – Juíza de Direito
Dra. Catarina Vila Nova Alves de Lima – Juíza de Direito
Dr. Carlos Alberto Pereira Vitório – Promotor de Justiça – representante do Ministério Público
Dr. Marcus André Almeida Lins – representante da OAB/PE
Dr. Ivanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira Filho – representante da ANOREG/PE
Dr. Philipe Hoory – representante da ARIPE

A comissão deverá no prazo de 90 (noventa) dias, apresentar relatório dos trabalhos à Presidência do Tribunal visando a publicação do Edital.
PARA ACESSAR O ATO OFICIAL CLIQUE AQUI


Estado brasileiro é condenado internacionalmente pelo crime de feminicídio

Pela primeira vez na história, o Estado brasileiro foi condenado internacionalmente pelo crime de feminicídio. A sentença imposta pela Corte Interamericana de Direitos Humanos –  Corte IDH, órgão judiciário autônomo da Organização dos Estados Americanos – OEA, responsabiliza o Brasil pela discriminação no acesso à Justiça, por não investigar e julgar a partir da perspectiva de gênero, pela utilização de estereótipos negativos em relação à vítima e pela aplicação indevida da imunidade parlamentar.

A decisão, publicada no dia 24 de novembro, é referente ao feminicídio de Márcia Barbosa de Souza, ocorrido em 1998 na Paraíba. O acusado era o deputado estadual pela Paraíba Aércio Pereira de Lima, que só começou a ser julgado quando deixou de ser parlamentar, em 2003. A condenação só veio em 2007.

Apesar de ter sido sentenciado a 16 anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver, Aércio não chegou a ser preso e foi encontrado morto poucos meses depois, vítima de um infarto.

O entendimento da Corte IDH é de que a imagem de Márcia foi estereotipada durante o julgamento, no intuito de descredibilizá-la e impedir o andamento do caso. Para a entidade, a investigação e o processo penal tiveram “um caráter discriminatório por razão de gênero e não foram conduzidos com uma perspectiva de gênero”.

A sentença determina que o Brasil crie um sistema de coleta de dados sobre violência contra a mulher; ofereça treinamento para as forças policiais e membros da Justiça; promova conscientização sobre o impacto da feminicídio, da violência contra a mulher e do uso da figura da imunidade parlamentar; e o pagamento de indenização por dano material e imaterial para a família de Márcia, entre outros.

Julgamentos brasileiros devem seguir protocolo de perspectiva de gênero

O monitoramento e fiscalização das medidas adotadas para o cumprimento das decisões da Corte IDH direcionadas ao Estado brasileiro são feitos pela Unidade de Monitoramento e Fiscalização das Decisões da Corte IDH – UMF, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.

Em outubro, o CNJ aprovou o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, documento que reúne diretrizes para combater a discriminação contra a mulher nos julgamentos brasileiros. Segundo a coordenadora executiva da UMF, Isabel Penido, o protocolo será das fontes utilizadas no monitoramento do cumprimento da decisão da Corte IDH.

“O CNJ já vem incorporando esses parâmetros da perspectiva de gênero e do combate à violência contra a mulher, com ações específicas, como o Formulário Nacional de Avaliação de Risco, que pretende prevenir a reincidência da violência contra a mulher, entre outros. Agora, vamos estudar como dar seguimento para implementar essas medidas, de forma a consolidá-las no país”, destacou a especialista.

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM.

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