Arquitetos e urbanistas criticam MP que altera regularização fundiária

Em seminário na Câmara, representantes do setor pediram a rejeição da medida, que estabelece novos critérios para regularizar áreas urbanas e rurais

Em seminário na Câmara nesta quinta-feira (16), arquitetos e urbanistas defenderam a rejeição de medida provisória que propõe novas regras para a regularização fundiária (MP 759/16).

A proposta será analisada por uma comissão mista de deputados e senadores, criada na semana passada.

Profissionais de todo País, reunidos no V Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo, disseram que a MP “atropela” outras leis construídas coletivamente desde a Constituição de 1988.

Eles também reclamaram da ausência de debate prévio com a sociedade sobre a proposta e da edição do texto por medida provisória, em vez de projeto de lei.

Inconstitucionalidade
Representantes de entidades de classe consideraram inconstitucional o texto proposto pelo governo e disseram estudar a apresentação de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ao Supremo Tribunal Federal contra a medida. Um documento com as posições do setor será apresentado ao final do seminário, nesta nesta sexta-feira (17).

A arquiteta Lana Joubert, coordenadora da comissão de política urbana ambiental do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, destacou que a medida provisória é complexa, tem 65 artigos e já recebeu 732 emendas.

“A regularização fundiária é extremamente complexa. Imagine que essa medida vem engolindo toda a legislação que evolui desde 1950.” De acordo com a arquiteta, a medida altera principalmente as leis 6.766/79 (parcelamento do solo), 11.977/09 (regularização fundiária) e  10.257/01 (Estatuto da Cidade). “Ou seja, tudo aquilo que a gente vem discutindo, amadurecendo, regulamentando,”

Amazônia
A MP da Regularização Fundiária precisa ser voitada até o dia 2 de abril, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. Arquitetos temem os efeitos da proposta que, por ser MP, passou a  vigorar desde a data de publicação, em dezembro do ano passado.

O texto também uniformiza as regras para a titulação de terras na Amazônia Legal e determina condições para a manutenção do título da terra, como a “destinação agrária, por meio de prática de cultura efetiva”. A arquiteta Roberta Rodrigues, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Pará, manifestou receio quanto aos impactos dessas medidas.

“Para nós, da Amazônia, é bastante assustadora a perspectiva do que pode acontecer em função do que está sendo proposto” , disse.

Cooperação
O deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), que é arquiteto e participou do seminário, elogiou a iniciativa de aproximação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) com o Legislativo.

“Para que possamos não só fazer algo de bom, como também evitar algumas leis, que às vezes se inventam nesta Casa, que só atrapalham. Por exemplo, quando tiraram a necessidade de projetos executivos nas obras da Copa e das Olimpíadas. Isso pode até acelerar a contratação da obra, mas com certeza atrasa sua conclusão.”

Segundo o deputado, o conselho, por meio de agenda legislativa, pode municiar o Parlamento com dados “para que possamos defender uma lei ou, ao contrário, pedir a sua rejeição, e transformar nossas cidades, que hoje não têm planejamento”.

A agenda legislativa do Conselho de Arquitetura e Urbanismo apresenta 140 proposições, entre medidas provisórias, projetos de lei da Câmara e do Senado e propostas de emenda à Constituição, entre outros. O seminário é organizado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano e pelo CAU.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: MPV-759/2016.

Fonte: Agência Câmara Notícias | 16/03/2017.

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CGJ-SP – O Provimento nº 8/2017 determina consulta a CRC na falta de informação da serventia onde se encontra o registro

O Desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, Corregedor Geral da Justiça, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a necessidade constante de aperfeiçoamento do texto da normatização administrativa;

CONSIDERANDO a importância de as anotações previstas nos artigos 106 a 108 da Lei nº 6.015/73 e nos itens 135 a 138 do Capítulo XVII das NSCGJ estarem atualizadas;

CONSIDERANDO a ampliação do acervo da Central de Informações do Registro Civil (CRC) determinada pelo Provimento nº 67/2016;

CONSIDERANDO o exposto, sugerido e decidido nos autos do processo nº 2017/00012582;

RESOLVE:

Artigo 1º – Acrescentar o item 138-A ao Capítulo XVII das Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça, com a seguinte redação:
138-A. Toda vez que, por qualquer razão, não houver informação a respeito da serventia onde se encontra o registro de nascimento ou casamento objeto de futura anotação, deverá o Oficial consultar a Central de Informações do Registro Civil – CRC, como recurso de localização, de modo a, caso positiva a busca, permitir a comunicação e anotação respectivas.

Artigo 2º – Este provimento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.

São Paulo, 06 de março de 2017.
MANOEL DE QUEIROZ PEREIRA CALÇAS
Corregedor Geral da Justiça

Fonte: Anoreg/SP – DJE/SP | 17/03/2017.

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10 SÉRIES QUE TODO TABELIÃO DEVERIA ASSISTIR

Com o denso ritmo de trabalho a que o ser humano está cada vez mais exposto, é extremamente difícil conseguir acompanhar 100% das novidades. Acontecimentos ao redor do mundo envolvendo política, esporte, moda, arte e até mesmo fatos que ocorrem dentro do ambiente doméstico podem ficar de lado quando o tempo livre é curto. Sendo assim, o Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) preparou uma lista com 10 séries que envolvem temas relacionados ao universo jurídico para que o horário de descanso seja também um momento de aprendizado e lazer.

Preparem a pipoca, chamem seus parceiros e aproveitem!

1. How to get away with murder

Interpretada pela premiada atriz Viola Davis, Annalise Keating é uma respeitada advogada da área criminal que também dá aulas em uma universidade da Filadélfia. Durante a trama, os cinco melhores alunos escolhidos por ela, Michaela (Aja Naoimi), Wes (Alfie Enoch), Laurel (Karla Sousa), Asher (Matt McGorry) e Connor (Jack Falahee) caminham lado a lado da profissional para ajudá-la a resolver os casos que chegam em suas mãos. O que eles não imaginavam é que, no decorrer do caminho, se envolveriam em tantos assassinatos e se tornariam cúmplices uns dos outros.

Temporadas: 4 (episódios de 45 minutos)

2. Suits

Mike Ross (Patrick J. Adams) é um jovem prodígio com um talento especial para gravar informações através de sua memória fotográfica. Do outro lado, Harvey Specter (Gabriel Macht), um dos melhores advogados de Nova York, precisa de um associado para auxiliá-lo em seu novo cargo. O destino encarrega-se de cruzar o caminho de ambos e Mike, que nem chegou a concluir a faculdade de Direito, torna-se o braço direito de Harvey. Ao decorrer da série, a falta de experiência de Ross não impede que a dupla obtenha sucesso nos casos que chegam até eles e que a vida de ambos seja uma constante montanha russa.

Temporadas: 7 (episódios de 45 minutos)

3. The Good Wife

Alicia (Julianna Marguiles) e Peter Florrick (Cris Noth) vivem tranquilamente com seus dois filhos, Grace (Mackenzie Vega) e Zach (Graham Phillips), até que Peter acaba sendo preso por se envolver em um escândalo sexual e político. Com os filhos sob sua guarda, Alicia é contratada para trabalhar em uma firma de advocacia de um antigo colega da faculdade, Will Gardner (Josh Charles). O que Alicia não esperava era que na competição de advogados teria de enfrentar alguém tão competitivo e ambicioso quanto Cary Agos (Matt Czuchry), capaz de qualquer coisa para vencer.

Temporadas: 7 (episódios de 45 minutos)

4. Better Call Saul

A primeira coisa que você precisa saber sobre Better Call Saul é que ela é um spinoff de Breaking Bad, mas é perfeitamente entendível mesmo se você não assistiu a série. Ela conta a história de um dos personagens principais de Breaking Bad, o advogado James Morgan (Bob Odenkirk), e como era sua vida seis anos antes de tornar-se Saul Goodman – sua aparência na série do famoso químico Bryan Cranston, interpretado por Walter White. A série estreou há exatamente um ano, em fevereiro de 2015, e a terceira temporada já foi confirmada para abril desse ano.

Temporadas: 2 (episódios de 45 minutos)

5. Scandal

Olivia Pope (Kerry Washington) é uma renomada advogada, ex-funcionária da Casa Branca, responsável pela criação de uma empresa de gestão de crises: a Pope & Associates. Baseada em fatos reais e inspirada na ex-assessora de imprensa do governo de George H. W. Bush, Olivia e seu time são responsáveis por proteger a reputação de personalidades estadunidenses da elite, evitando que os escândalos em que se envolvem sejam divulgados pela imprensa.

Temporadas: 5 (episódios de 45 minutos)

6. Law & Order: Special victims unit

Os detetives que fazem parte da Unidade de Vítimas Especiais (UVS) do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) investigam crimes de natureza sexual. Enquanto o foco das outras séries do “Law & Order” lidam principalmente com casos de assassinato, os detetives da UVS cuidam de crimes como estupros, em que as vítimas sobrevivem e ajudam as autoridades na investigação. A série apresenta um elenco de atores veteranos, como Mariska Hargitay, Richard Belzer, Dann Florek e, depois da primeira temporada, o rapper Ice-T.

Temporadas: 18 (episódios de 45 minutos)

7. House of Cards

Traído pelo presidente que ele ajudou a eleger, Frank Underwood (Kevin Spacey), um ambicioso congressista norte-americano, inicia um plano para conquistar a presidência dos Estados Unidos com a ajuda da sua esposa, uma jornalista igualmente ambiciosa e com problemas de alcoolismo. A série é baseada em acontecimentos reais e é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies.

Temporadas: 4 (episódios de 50 minutos)

8. Damages

A série narra o drama vivido pela bem sucedida advogada Patty Hewes (Glenn Close) e sua associada Ellen Parsons (Rose Byrne) na firma de advocacia Hewes & Associates, localizada na cidade de Nova York. A primeira temporada (2007) exibe o escritório investigando o golpe que o multimilionário Arthur Frobisher (Ted Danson) aplicou em seus investidores. A trama mais recorrente da temporada, porém, é a tentativa de assassinato sofrida por Ellen Parsons seis meses após sua entrada na firma.

Temporadas: 5 (episódios de 45 minutos)

9. The Blacklist

Raymond Reddington, o criminoso mais procurado pelo FBI, entrega-se às autoridades e promete delatar diversos criminosos e terroristas desde que trate do assunto somente com Elizabeth Keen, uma funcionária novata do FBI. Reddington revela uma lista criada ao longo de mais de vinte anos que contém políticos, mafiosos, hackers, espiões e criminosos de alta periculosidade que o FBI nem sabia da existência. Para divulgar outros nomes, ele impõe condições como utilizar um rastreador implantado no seu pescoço, segurança e imunidade legal e, principalmente, tratar somente com a agente Keen.

Temporadas: 4 (episódios de 45 minutos)

10. Demolidor

Matthew Michael Murdock (Charlie Cox) é um jovem atleta e excelente aluno. Ainda na infância, um acidente envolvendo um caminhão que carregava lixos tóxicos o deixou cego e fez com que ele desenvolvesse melhor seus sentidos. Inconformado com os crimes que ocorrem na cidade, Matt resolve abrir um escritório de advocacia. Quando decide vestir o uniforme e adotar o nome “Demolidor” (Daredevil), leva uma vida dupla: é advogado durante o dia, e, à noite, protege as ruas de Hell’s Kitchen, seu bairro em Nova York.

Temporadas: 2 (episódios de 50 minutos)

Fonte: CNB/SP | 17/03/2017.

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