ASSOCIAÇÃO DE CARTÓRIOS DIZ QUE 24% DO VALOR ARRECADADO VÃO PARA OS PODERES JUDICIÁRIO E EXECUTIVO

A Anoreg-AM (Associação dos Notários e Registradores do Amazonas), entidade que representa os cartórios amazonenses, em nota enviada à redação em função da matéria publicada pelo ATUAL sob o título “Cartórios têm arrecadação milionária em Manaus e faturamento chega até a R$ 12 milhões”, informa que o valor divulgado na reportagem não fica apenas com os cartórios, mas é dividida com os poderes Executivo e Judiciário.

Na nota, a direção da Anoreg-AM reclama que esse dado foi omitido na matéria. Segundo a entidade, o site do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) divulga a receita bruta dos cartórios. Desse valor, diz a nota, “10% vão para o Tribunal de Justiça, 5% à Defensoria Pública estadual, 3% à Procuradoria-Geral do Estado, e 5% ao Fundo de Compensação do Atos Gratuitos do Registro Civil, taxas essas instituídas com o crivo do Poder Legislativo Estadual e que resultaram no incremento de 24% nos valores pagos pelos usuários, a contra-gosto não só dos delegatários, como da comunidade, já onerada com pesada carga tributária”.

A associação diz reconhecer que alguns itens da tabela estadual de emolumentos devem ser revisitadas, mas refuta quaisquer “generalizações, tendentes a desmerecer o relevante serviço prestado pelos cartórios brasileiros, que contribuem diuturnamente para o fortalecimento da cidadania, provendo estabilidade e segurança nas relações jurídicas e sociais”.

Leia a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL

A Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (ANOREG-AM), entidade representativa dos Cartórios amazonenses, em resposta à matéria jornalística publicada no último dia 3 de maio, neste Portal de Notícias, sob a manchete ‘Cartórios têm arrecadação milionária em Manaus e faturamento chega até a R$ 12 milhões’, vem esclarecer o seguinte:

1. Os serviços extrajudiciais, por disposição constitucional, são exercidos em caráter privado, por delegação do poder público e, em respeito ao princípio da transparência, tem seu faturamento publicado semestralmente no sítio do Conselho Nacional de Justiça.

2. Importante esclarecer que os valores ali publicados correspondem à receita BRUTA, cuja composição contempla, além dos emolumentos, valores recolhidos em favor dos Poderes Judiciário e Executivo, cuja proporção restou omitida na matéria, a saber: 10% ao Tribunal de Justiça, 5% à Defensoria Pública estadual, 3% à Procuradoria-Geral do Estado, e 5% ao Fundo de Compensação do Atos Gratuitos do Registro Civil, taxas essas instituídas com o crivo do Poder Legislativo Estadual  e que resultaram no incremento de 24% nos valores pagos pelos usuários, a contra-gosto não só dos delegatários, como da comunidade, já onerada com pesada carga tributária.

3. Ademais, cumpre registrar que sobre os emolumentos incide a alíquota de 5% a título de Imposto sobre Serviços. Ainda no contexto tributário, é importante registrar que os delegatários estão sujeitos à alíquota de 27,5% de Imposto de Renda, além de suportar integralmente o custeio operacional de suas atividades.

4. Reconhecemos que, em virtude do exposto, alguns itens da tabela estadual de emolumentos devem ser revisitadas, mas refutamos quaisquer generalizações, tendentes a desmerecer o relevante serviço prestado pelos cartórios brasileiros, que contribuem diuturnamente para o fortalecimento da cidadania, provendo estabilidade e segurança nas relações jurídicas e sociais.

5.  No afã de contribuir para o debate, esclarecemos que, ao contrário do que foi mencionado na matéria, não há serviço notarial ou registral praticado em Portugal de forma gratuita. À guisa de exemplo, indicamos a consulta ao sítio http://www.irn.mj.pt/IRN/sections/irn/legislacao/docs-legislacao/regulamento-emolumentar/, que contempla os valores cobrados pela administração estatal por cada serviço.

6. Por fim, a Anoreg/AM salienta que os cartórios amazonenses têm experimentado um processo de melhoria contínua em seus serviços, graças a significativos investimentos em melhoria de processos, capacitação de colaboradores, infraestrutura de atendimento e modernização de equipamentos e sistemas, tendo em vista entregar melhores serviços aos seus usuários.

A DIRETORIA

Fonte: Anoreg/MT | 07/05/2018.

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Audiência debaterá guarda compartilhada e violência doméstica

A Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher promove na quarta-feira (9) audiência pública interativa para debater desafios da guarda compartilhada frente à violência doméstica. A audiência foi solicitada pela relatora da comissão, deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Foram convidados para a audiência:
– a chefe do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Quebec, Denyse Cotê;
– a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias;
– a pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher da Universidade de Brasília, Ana Liési Thurler;
– a psicanalista clínica Ana Maria Iencarelli, representante das organizações não governamentais Vozes de Anjos, Todas Marias, Coletivo Mães na Luta, Lutai por Nós e Coletivo Voz Materna;
– a doutora em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Fabiane Simioni;
– a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Flávia Nascimento.

A audiência será realizada às 14h30, no plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado.

Fonte: Agência Câmara Notícias | 07/05/2018.

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Receita abre na terça-feira (8/5) a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do IRPF do mês de maio de 2018

Lote contempla restituições residuais de 2008 a 2017

A partir das 9 horas de terça-feira, 8 de maio, estará disponível para consulta o lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando as restituições residuais, referentes aos exercícios de 2008 a 2017.

O crédito bancário para 125.569 contribuintes será realizado no dia 15 de maio, totalizando R$ 200 milhões. Desse total, R$ 85.314.569,52 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 23.957 contribuintes idosos e 2.140 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:

Lote de Restituição Multiexercício do IRPF – MAI/2018
Ano do Exercício Número de Contribuintes Valor (R$) Correção pela Selic
2017 59.933 101.732.434,04 8,83% (maio de 2017 a maio de 2018)
2016 30.057 45.050.176,45 21,55% (maio de 2016 a maio de 2018)
2015 16.351 25.330.580,21 34,62% (maio de 2015 a maio de 2018)
2014 12.490 19.785.769,92 45,54% (maio de 2014 a maio de 2018)
2013 5.013 4.441.235,99 54,44% (maio de 2013 a maio de 2018)
2012 877 1.472.686,15 61,69% (maio de 2012 a maio de 2018)
2011 318 769.677,82 72,44% (maio de 2011 a maio de 2018)
2010 226 530.727,94 82,59% (maio de 2010 a maio de 2018)
2009 191 505.407,48 91,05% (maio de 2009 a maio de 2018)
2008 133 381.304,00 103,12% (maio de 2008 a maio de 2018)
  125.589 200.000.000,00  

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://idg.receita.fazenda.gov.br), ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Fonte: Receita Federal – Ministério da Fazenda | 07/05/2018.

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