ANOREG/AM elege David Gomes David como presidente da entidade para o triênio 2021-2024

Eleita por Aclamação, chapa “Fortalecimento Interinstitucional” terá como foco a interlocução com os poderes constituídos do Estado

Na manhã desta quarta-feira (25.08), a Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg/AM) realizou a Assembleia Geral Ordinária para eleição e posse da nova Diretoria da instituição para o triênio 2021-2024. O processo de escolha, feita por aclamação, elegeu David Gomes David, titular do 2º Ofício de Registro de Imóveis e Protesto de Manaus (AM) para a presidência da entidade, à frente da chapa “Fortalecimento Interinstitucional”.

David Gomes David retorna à presidência da Anoreg/AM após suas gestões nos anos de 2007 a 2009 e de 2015 a 2018. Segundo o registrador, o estreitamento de relações entre instituições, principalmente com o Judiciário estadual, será uma das prioridades de sua gestão.

“Vamos dar continuidade ao inegável ótimo trabalho que o Marcelo tem feito. Um trabalho muito bonito, inteligente e cuidadoso. O foco será a projeção dos serviços cartorários diante das instituições, além de um planejamento que contemple todos os colegas da classe no estado. Para isso, contarei com o apoio da minha equipe, para que executemos tudo isso de forma unida”, disse o novo presidente da Anoreg/AM.

Cumprimentando a nova diretoria, Marcelo Lima Filho pontuou o legado de sua última passagem, com aspectos marcantes em gestão interna, inovação, comunicação e responsabilidade social (clique aqui para acessar o Relatório de Atividades – Triênio 2018-2021 em formato de revista).  Marcelo foi presidente da instituição nas gestões de 2002 a 2004, de 2012 a 2015 e, nesta última, de 2018 a 2021.

“Atuamos dentro da agenda do compliance, da transparência e do fortalecimento institucional. Mostramos a cara dos cartórios à sociedade, sempre comprometidos com a cidadania. É gratificante saber que conseguimos, nesses três anos, promover pilares, capacitando, fortificando a imagem e a comunicação e atraindo parcerias públicas e privadas que melhoram a percepção de valor que a opinião pública tem das serventias”, disse Lima Filho, acrescentando que o trabalho continua, visto que David Gomes conhece a atividade, as instituições e, com sua boa interlocução, vai usar essa bagagem em benefício do segmento extrajudicial.

O processo de eleição e posse foi conduzido pelo agora ex-presidente da entidade, Marcelo Lima Filho, acompanhado pelos secretários de Assembleia Kenny Marcel dos Santos (titular do Cartório Único de Anamã) e Wendell de Araújo Lima (titular do Cartório Único de São Sebastião do Uatumã), e contou com a consultoria jurídica do advogado Ney Bastos.

Confira a Diretoria Eleita para o Triênio 2021-2024:

David Gomes David
Presidente

Cloves Barbosa de Siqueira
Vice-Presidente

Taís Batista Fernandes Braga
Secretária Geral

Ronaldo Cavalcante de Souza
Segundo Secretário Geral

Jeibson dos Santos Justiniano
Diretor Financeiro

Raimundo Marques Pinheiro
Segundo Diretor Financeiro

Maria Delza Oliveira Silva
Diretora de Notas

Lilian Gonçalves Cezar Rodrigues
Diretora de Registro e Imóveis

Ronaldo de Brito Leite
Diretor de Protesto

Juliano Jung
Diretor de Registro de Títulos e Documentos das Pessoas Jurídicas

Leonam da Costa Portela
Diretor de Registro Civil de Pessoas Naturais

Nathalie Moreira de Lima Raposo
Diretora de Contratos Marítimos

José Carlos de Oliveira
Conselho Fiscal – Titular 1

Jhoselito Barbosa Aristóteles
Conselho Fiscal – Titular 2

Sérgio Luiz Barbosa Silva
Conselho Fiscal – Titular 3

Vera Lúcia Figueiredo do Nascimento
Conselho Fiscal – Suplente 1

Albino Rodrigues do Nascimento
Conselho Fiscal – Suplente 2

Stanley Queiroz Fortes
Conselho Fiscal – Suplente 3

Fonte: Assessoria de Comunicação da Anoreg/AM

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IRTDPJBrasil lança Manual de Compliance sobre a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados

O Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil lança o Manual de Compliance Lei Geral de Proteção de Dados, que traz de forma sintética como deve ser aplicada a LGPD nos serviços registrais. O trabalho é de autoria do presidente do IRTDPJ/RJ e oficial do 5º RTD da cidade do Rio de Janeiro, Durval Hale.

BAIXE O MANUAL DA LGPD

Na introdução do Manual, Durval Hale  explica que a legislação brasileira teve inspiração, sobretudo, no Regulamento da União Europeia, de 2016, que trouxe proteção para as pessoas físicas no que se refere ao tratamento de dados pessoais. “A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia dispõem que todas as pessoas têm direito à proteção dos dados de caráter pessoal que lhes digam respeito. Trata-se de um direito fundamental”, diz.

A exemplo da Europa, outras nações trataram de proteger também os dados pessoais. No caso do Brasil, foi primeiramente publicada a Lei Federal nº 13.709/2019, que foi alterada pela Lei Federal nº 13.853/2019, a chamada Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD.

“Ao mesmo tempo em que a União Europeia reconhece que o tratamento dos dados pessoais deverá ser concebido para servir as pessoas, reconheceu-se que o direito à proteção de dados pessoais não é absoluto, pois deve ser considerado em relação à sua função na sociedade e ser equilibrado com outros direitos fundamentais, em conformidade com o princípio da proporcionalidade”, explica o registrador.

O Manual de Compliance daLGPD ficará disponível para consulta e download em todas as plataformas do IRTDPJBrasil e também da Central RTDPJ. Em breve, o Instituto fará um evento online para debater o assunto.

MANUAL DA LGPD

Fonte: IRTDPJBrasil

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Fim do papel

Digitalização de autos físicos avança no TJSP.

O processo digital é uma realidade há anos. O Tribunal de Justiça de São Paulo não recebe ações em papel desde dezembro de 2015. Em novembro de 2018 também os novos inquéritos passaram a ser digitais. Projetos grandiosos viabilizaram a informatização, conferindo mais agilidade, sustentabilidade e segurança. O modelo se mostrou essencial no período de trabalho remoto, imposto pela pandemia da Covid-19. Para agilizar ainda mais a prestação jurisdicional, o TJSP inicia mais um grande projeto, que digitalizará os processos físicos em andamento, dando mais um passo para o cumprimento da meta 10.3 do Planejamento Estratégico: digitalizar 100% dos processos judiciais em tramitação e sobrestados até 31/12/26.

Total de processos – 20.168.585

Processos físicos – 9.111.096

Processos digitais – 11.057.489

Fontes – Relatório Justiça em Números e SAJ

No mês passado teve início a execução da primeira fase desse projeto. Em um ano serão digitalizadas 200 milhões de páginas (cerca de 237 mil processos nessa etapa – veja tabela), abrangendo as varas cíveis do Fórum João Mendes Júnior, a Unidade de Processamento das Execuções Contra a Fazenda (Upefaz), a Diretoria de Execução de Precatórios (Depre), o Foro Regional da Lapa e as varas de Execuções Criminais da Capital e algumas do Interior. Ao término da primeira fase, o objetivo é que outros quatro ciclos semelhantes ocorram, alcançando a totalidade dos processos físicos no Estado, que hoje correspondem a 45% dos 20,1 milhões de feitos em andamento.

    Fase 1 do projeto de digitalização de processos físicos

Unidade Processos Físicos
Varas Cíveis Fórum João Mendes 51.396
Foro Regional da Lapa 17.165
Upefaz 45.191
Depre 19.372
Varas de Execuções CriminaisCapital (Sivec) 43.985
Varas de Execuções CriminaisInterior (Sivec)

Araçatuba / Campinas / Presidente Prudente / Sorocaba / Taubaté

60.612
Total 237.721

* Quantidade de processos estimada pela metragem linear

“As unidades priorizadas têm algumas características diferenciadas. A Depre e a Upefaz, por exemplo, cuidam dos processos envolvendo precatórios e o objetivo é agilizar o andamento. No João Mendes o foco são as Unidades de Processamento Judicial instaladas e a instalar. Os processos físicos de execução criminal são os únicos que utilizam outro sistema (Sivec) e, com a digitalização, passarão a tramitar no SAJ. Já o Foro Regional da Lapa envolve projeto-piloto para análise e melhor aproveitamento do uso dos espaços físicos”, contextualiza a Diretora de Planejamento, Análise de Cenários e Normas da Secretaria da Primeira Instância, Vanessa Cristina Martiniano.

Para a execução do projeto, foram instalados pela empresa vencedora da licitação seis pontos de digitalização nos prédios do TJSP. Ao receber os processos, as equipes higienizam o material, digitalizam em máquinas especiais (mais robustas do que os tradicionais scanners), fazem a conferência de todo o conteúdo para atestar a qualidade da leitura das páginas e remontam os processos para retorno aos cartórios. “No modelo que adotamos, todas as páginas digitalizadas permitem busca por palavras, não são apenas imagens. Com isso, fica mais fácil localizar uma determinada peça nos autos”, afirma Elias Saturnino da Silva Junior, coordenador da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJSP, responsável pela área de Gestão de Demandas e Análise de Negócios. Ele explica que a empresa contratada não fará a classificação das peças, porque esse trabalho exige conhecimento técnico da área jurídica, o que aumentaria significativamente o valor da contratação, inviabilizando o projeto. No entanto, será possível que os cartórios realizem essa classificação pelo SAJ quando necessário.

Na Upefaz, juízes e servidores estão ansiosos para a conclusão do trabalho, já iniciado. “É uma iniciativa bastante desafiadora e estamos esperançosos. Somos responsáveis pelo levantamento dos precatórios e uma das unidades com mais papel e processos antigos. Temos cerca de 60 mil processos a digitalizar, que somam 150 mil volumes”, relata a juíza Paula Fernanda de Souza Vasconcelos Navarro, coordenadora da Upefaz. De acordo com a magistrada, o apoio dos advogados nesse processo tem sido fundamental, pois é necessária a suspensão de prazos por um período para a realização do trabalho.

“A despeito dessa dificuldade, todos vislumbram que é a melhor solução para conquistarmos uma tramitação mais célere. Os benefícios são incontestáveis. Além da agilidade, há a transparência, porque os autos estarão disponíveis para consulta pelas partes e advogados pela internet”, ressalta.

Trabalho em equipe

No mês passado teve início a execução da primeira fase desse projeto. Em um ano serão digitalizadas 200 milhões de páginas (cerca de 237 mil processos nessa etapa – veja tabela), abrangendo as varas cíveis do Fórum João Mendes Júnior, a Unidade de Processamento das Execuções Contra a Fazenda (Upefaz), a Diretoria de Execução de Precatórios (Depre), o Foro Regional da Lapa e as varas de Execuções Criminais da Capital e algumas do Interior. Ao término da primeira fase, o objetivo é que outros quatro ciclos semelhantes ocorram, alcançando a totalidade dos processos físicos no Estado, que hoje correspondem a 45% dos 20,1 milhões de feitos em andamento.

Definir como seria o modelo de digitalização e a logística, analisar os custos, preparar estudos técnicos, elaborar pareceres. Essas foram apenas algumas das etapas do projeto de digitalização, que envolveu diversas áreas do Tribunal: Presidência, Corregedoria Geral da Justiça e secretarias da Primeira Instância, Judiciária, Tecnologia da Informação e Administração e Abastecimento. “A ideia inicial era digitalizar todos os processos físicos do Estado, em um único contrato. Após os primeiros estudos verificamos que seria mais interessante começarmos com um contrato menor, que pode ser prorrogado por cinco anos, mas também permite ao Tribunal fazer ajustes e novas licitações, se necessário”, explica o juiz assessor da Presidência Rodrigo Nogueira.

O valor total do contrato para a primeira etapa é de R$ 18,1 milhões, com pagamentos mensais que acompanham a quantidade de páginas digitalizadas – valor unitário de R$ 0,091. “A métrica utilizada foi a metragem linear de processos, informada pelas unidades do Estado em formulário do movimento judiciário. A partir desse resultado calculamos a quantidade de páginas e dividimos por 60 meses, período em que se pretende concluir a digitalização”, conta Vanessa Cristina Martiniano.

Histórico

O Tribunal de Justiça de São Paulo é o maior do Brasil, com 25% do movimento judiciário de todas as Cortes do país. Decisões administrativas precisam ser sempre bem planejadas e executadas, especialmente quando o volume de trabalho e o custo envolvidos são de grande monta. Por isso, o TJSP aguardou o melhor momento para iniciar a digitalização dos processos, considerando o indicador custo-benefício.

“Em 2015, quando concluímos a implementação do processo eletrônico, 85% dos feitos em andamento eram físicos. Seria inviável digitalizar quase todo o acervo concomitantemente ao projeto de informatização”, conta o juiz assessor da Presidência Fernando Antonio Tasso, que também participou das iniciativas que viabilizaram o processo digital em São Paulo. “Na época nosso foco era estancar a entrada de novos processos físicos. Com o tempo, as ações em papel foram diminuindo gradativamente, pelo seu término natural, e hoje o volume existente nos permite enfrentar a digitalização”, afirma o magistrado.

Além do projeto, também existem outras iniciativas de digitalização já em andamento, como as 15 Centrais Facilitadoras, instaladas no Estado em parceria com o Ministério Público, que atuam nos inquéritos policiais e processos criminais. As unidades cartorárias também foram autorizadas pelo Comunicado CG 466/20 a fazer a conversão dos processos físicos para o meio digital e algumas comarcas firmaram parcerias com prefeituras, universidades e subseções da Ordem dos Advogados do Brasil para essa finalidade. O mesmo comunicado permite que advogados façam a conversão. Basta retirar os autos nas unidades de 1º grau ou, caso o advogado já tenha todos os volumes da ação digitalizados, pode utilizar esse arquivo, desde que acompanhem as especificações técnicas. No primeiro semestre deste ano, essas três frentes promoveram a digitalização de quase 54 mil processos (veja quadro).

    Outras frentes de digitalização

    Processos digitalizados – janeiro a junho/21

Advogado Centrais Facilitadoras Unidades Cartorárias Total de Processos
Janeiro 1.825 1.709 2.448 5.982
Fevereiro 3.141 2.767 4.454 10.362
Março 2.143 849 3.942 6.934
Abril 1.039 211 4.169 5.419
Maio 1.117 1.676 5.765 8.558
Junho 2.831 3.067 10.738 16.636
Total Geral 12.096 10.279 31.516 53.891

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

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