TJSP: Posse solene do CSM e da diretoria da EPM reúne lideranças dos três Poderes no Palácio da Justiça

Desembargadores conduzem o TJSP no biênio 2022/2023.

Em tempos de restrições sanitárias ou de reabertura, de isolamento social ou de retomada das atividades presenciais, em época de crescimento econômico ou durante crises, o Tribunal de Justiça de São Paulo labora, diuturnamente, para preservar os direitos dos jurisdicionados. A cerimônia de posse solene do Conselho Superior da Magistratura (CSM) e da diretoria da Escola Paulista da Magistratura (EPM), evento realizado hoje (21), no Palácio da Justiça, registra o compromisso do Poder Judiciário paulista: continuar com as tradições erigidas ao longo de seus 148 anos, sempre com trabalho de qualidade, alta produtividade e eficiência.

Os desembargadores que integram a gestão do biênio 2022/2023 assumiram seus cargos em 1º de janeiro, mas em razão das restrições sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19, a posse solene, costumeiramente realizada no início de fevereiro, ocorreu nesta tarde, no Palácio da Justiça, sede do TJSP. A cerimônia marca o mandato dos desembargadores Ricardo Mair Anafe (presidente), Guilherme Gonçalves Strenger (vice-presidente), Fernando Antonio Torres Garcia (corregedor-geral da Justiça), José Carlos Gonçalves Xavier de Aquino (decano) e os presidentes Artur César Beretta da Silveira (Seção de Direito Privado), Wanderley José Federighi (Seção de Direito Público) e Francisco José Galvão Bruno (Seção de Direito Criminal).

Também tomou posse solenemente a direção da Escola Paulista da Magistratura, composta pelos desembargadores José Maria Câmara Júnior (diretor), Gilson Delgado Miranda (vice-diretor), Ademir de Carvalho Benedito (Seção de Direito Privado), Alcides Leopoldo e Silva Júnior (Seção de Direito Privado), Mônica de Almeida Magalhães Serrano (Seção de Direito Público), Vicente de Abreu Amadei (Seção de Direito Público), Roberto Caruso Costabile e Solimene (Seção de Direito Criminal), Gilda Cerqueira Alves Barbosa Amaral Diodatti (Seção de Direito Criminal) e Camila de Jesus Mello Gonçalves (juíza de entrância final).

A solenidade transmitida ao vivo pelo canal do TJSP no YouTube começou com a execução do Hino Nacional Brasileiro e do Hino do Tribunal de Justiça pela banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 1º sargento PM Francisco Ferreira. Na sequência os empossados assinaram o termo de posse e, em seguida, representantes de instituições ocuparam a tribuna para saudar a Justiça paulista e seus integrantes.

“A missão do Poder Judiciário é garantir, acima de tudo, o respeito e a dignidade da pessoa humana, assegurando o pleno exercício dos direitos fundamentais, individuais e coletivos, consagrados em nossa Constituição. Sem um Poder Judiciário independente, isento e eficiente não haverá Estado Democrático e Social de Direito, impondo-nos flagrante retrocesso histórico”, relembrou em seu discurso o orador em nome do Tribunal, desembargador Álvaro Augusto dos Passos. “Estamos retornando, o que não será fácil. Haverá resistências, por certo, mas sob a condução do atual CSM, com o apoio do Colendo Órgão Especial, chegaremos ao término do atual biênio com a certeza do dever cumprido, aprimorando, cada vez mais, a prestação da jurisdição, dando a cada um o que é seu, em tempo útil e razoável”, declarou.

 O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, falou em nome do Governo Estadual. Ele rememorou os momentos desafiadores dos últimos dois anos e destacou o respeito que o Poder Executivo nutre pelo Poder Judiciário paulista. “Assim como os cidadãos de São Paulo fizeram e fazem a diferença no desenvolvimento desse país, também na magistratura o estado empresta grandes nomes à Suprema Corte brasileira e faz história com seus quadros do Tribunal de Justiça.”

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo (OAB SP), Patrícia Vanzolini, ponderou que, apesar da melhora na conjuntura, a crise econômica, política e sanitária ainda não foi de todo superada, o que exigirá união entre as instituições representadas no evento. “Nessa noite escura, que a Advocacia pública e a privada, o Ministério Público e a Magistratura possam ser aliados, três estrelas brilhantes que iluminem o céu do Brasil”, discursou. “Divergências entre nós haverá, mas o que nos une é muito mais importante do que o que nos separa”, afirmou. “Contem com a OAB para estar como aliada nessa trincheira fechada em defesa da Democracia. Contem, também, com a OAB para que construamos, juntos, esse novo normal pós-pandemia.”

O subprocurador-geral de Justiça Wallace Paiva Martins Júnior, representando o procurador-geral de Justiça de São Paulo, fez discurso em defesa do Poder Judiciário como pilar da Democracia. Segundo ele, o TJSP é composto por “magistrados e servidores exemplares, probos e eficientes que não medem esforços em atender a população, carente de tantos bens, e, notadamente, justiça”. “Desejo a Vossas Excelências que agora ocupam os mais elevados assentos na condução da Justiça bandeirante os mais sinceros votos de profícua e auspiciosa gestão, colocando o parquet paulista à disposição para o cumprimento das nossas metas institucionais comuns.”

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado estadual Carlão Pignatari, trouxe as palavras de gratidão da instituição pelos “grandes temas que debatemos juntos”. “Hoje é um dia muito iluminado para o estado de São Paulo, em que temos a posse dos desembargadores que conduzirão pelos próximos dois anos a maior justiça do Brasil”, afirmou.

O pronunciamento do presidente do TJSP, desembargador Ricardo Mair Anafe, encerrou a solenidade. Inicialmente saudou os presentes e discorreu sobre as responsabilidades da função que desempenha desde o início do ano. Ressaltou que a eleição e assunção ao cargo de presidente é motivo de imensa alegria e realização profissional, que reclama dedicação, seriedade, equilíbrio e ética. “O exercício da presidência exige ainda mais: representação altiva do Poder Judiciário, que há de se realizar com a firmeza proporcional à grandeza de tudo o que representa o Poder Judiciário de São Paulo; a humildade de saber ouvir e discutir, a fim de extrair o melhor para a Instituição; a proclamação da solidez institucional e da retidão de seus membros”, disse.

O magistrado reafirmou a importância de um Judiciário independente e atuante e ressaltou que manter o sentimento de orgulho, pertencimento e segurança dos integrantes do TJSP é objetivo central de sua gestão. “O Estado Democrático de Direito pressupõe as instituições independentes e harmônicas, na defesa dos interesses da sociedade, e nada, absolutamente nada, pode romper esse norte”, frisou. “Mais do que nunca estou convencido de que o êxito da gestão de um Tribunal da magnitude do nosso depende da colaboração de todos, e espero, portanto, poder contribuir para que se estabeleça um clima de permanente diálogo e harmonia entre desembargadores, juízes, servidores e as instituições”, declarou. “Somente com a valiosa cooperação de todos, poderemos alcançar o objetivo comum de melhor atender ao povo de São Paulo.”

 Completaram a mesa de honra da solenidade o ministro do Supremo Tribunal Federal Enrique Ricardo Lewandowski; o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, representando o governador de São Paulo; a secretária municipal de Justiça de São Paulo, Eunice Prudente, representando o prefeito; o comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Guilherme da Silva Costa; e o defensor público-geral do Estado de São Paulo em exercício, Rafael Pitanga Guedes. Integraram o dispositivo de honra os ex-presidentes do TJSP desembargadores Ivan Ricardo Garisio Sartori (biênio 2012/2013), Paulo Dimas Debellis Mascaretti (biênio 2016/2017) e Geraldo Francisco Pinheiro Franco (biênio 2021/2021).

Também prestigiaram a posse o vereador Fernando Holiday, representando o presidente da Câmara de São Paulo; o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juiz Richard Pae Kim; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia; a presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargadora federal Marisa Ferreira dos Santos; o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, conselheiro Dimas Ramalho; o presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, juiz Orlando Eduardo Geraldi; o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Sérgio Velten Pereira; o vice-diretor da EPM, desembargador Gilson Delgado Miranda; o presidente da Federação Latino-americana de Magistrados, vice-presidente da União Internacional de Magistrados e vice-presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), desembargador Walter Rocha Barone; o presidente da Academia Paulista de Magistrados, desembargador Heraldo de Oliveira Silva; o vice-presidente do TRE-SP e corregedor geral eleitoral, desembargador Silmar Fernandes; o ouvidor substituto do TJSP, desembargador Afonso de Barros Faro Júnior, representando a ouvidora; o presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (Afpesp), desembargador Artur Marques da Silva Filho; o conselheiro da Câmara de Educação Superior do Ministério da Educação, desembargador Marco Antonio Marques da Silva; a presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), juíza Vanessa Ribeiro Mateus; a presidente do Instituto Paulista de Magistrados, juíza Ana Maria Brugin; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Sidney Mendes de Souza, representando o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo; o chefe da Assessoria Policial Civil do TJSP, delegado Fábio Augusto Pinto;o corregedor-geral do Ministério Público de São Paulo, procurador de Justiça Motauri Ciocchetti de Souza; o corregedor-geral da Justiça Militar de São Paulo, juiz Enio Luiz Rossetto; o presidente da Associação dos Advogados de São Paulo (Aasp), Mário Luiz Oliveira da Costa; o defensor público diretor da Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Piccina; o presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção São Paulo, José Carlos Alves, representando também o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP); o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil e presidente do Sindicato dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo, Claudio Marçal Freire; Daniela Silva Mroz, representando a presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen); o prefeito do Município de Jaguariúna, Marcio Gustavo Bernardes Reis; a presidente do Colégio Notarial de São Paulo, Ana Paula Frontini; o presidente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Carlos Antonio Luque; o diretor da Associação Comercial de São Paulo, Humberto Gouveia, representando o presidente; o conselheiro do Conselho Nacional de Proteção de Dados, Henrique Ávila; o presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo, Cássio Ramalho do Prado; desembargadores, juízes, servidores e familiares e amigos dos empossados.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Nota de Orientação nº 70/2022 – Obrigatoriedade das partes informarem se houve intermediação em escrituras públicas de compra e venda de bens imóveis

A Associação dos Notários e Registradores do Estado de Mato Grosso (Anoreg-MT) emitiu na manhã desta segunda-feira (21 de março) a Nota de Orientação nº 70/2022, que versa sobre a Lei Estadual nº 11.618/2021. Esta norma obriga os cartórios a anotarem nas escrituras públicas de compra e venda de bens imóveis o nome e o número de inscrição no Conselho Regional de Corretores de Imóveis da pessoa física ou jurídica responsável pela intermediação de negócios imobiliários. Caso não tenha havido intermediação de pessoa física ou jurídica no negócio imobiliário, este fato também deve constar na referida escritura pública, sob pena de multa de até 100 UPF/MT.

A Anoreg-MT, com o intuito de auxiliar as serventias, elaborou os seguintes modelos de redação:

Quando houver intermediador

Pelas partes foi declarado, nos termos da Lei Estadual n. 11.618, de 13/12/2021, que houve intermediação no presente negócio imobiliário, por meio do(a) corretor(a) ….. (ou Imobiliária…..), devidamente inscrito(a) no Conselho Regional de Corretores de Imóveis – CRECI sob n.xxx.

Quando não houver intermediador

Pelas partes foi declarado, nos termos da Lei Estadual n. 11.618, de 13/12/2021, que não houve intermediação de pessoa física ou jurídica no presente negócio imobiliário.

Por fim, a Anoreg-MT recomenda e orienta que, apesar de aludida lei conter vício de iniciativa na propositura do projeto de lei, tornando-a inconstitucional, o que será objeto de ADI, que se deve cumpri-la, pois está vigente e o descumprimento ocasiona astreintes.

Nota de Orientação nº 70/2022 – Obrigatoriedade das partes de informar se houve intermediação em escrituras públicas de compra e venda

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Fonte: ANOREG/MT.

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Provimento nº 128 do CNJ prorroga prazo de vigência de normativos em decorrência da pandemia de Covid-19

PROVIMENTO N. 128, DE 18 DE MARÇO DE 2022.

Prorroga o prazo de vigência do Provimento nº 91, 22 de março de 2020, do Provimento nº 93, de 26 de março de 2020, do Provimento nº 94, de 28 de março de 2020, do Provimento nº 95, de 1º de abril de 2020, do Provimento nº 97, de 27 de abril de 2020, e do Provimento nº 98, de 27 de abril de 2020.

A CORREGEDORA NACIONAL DE JUSTIÇA, usando de suas atribuições constitucionais, legais e regimentais e

CONSIDERANDO a necessidade de se manter a prestação dos serviços extrajudiciais e o fato de que os serviços notariais e de registro são essenciais ao exercício da cidadania e que devem ser prestados, de modo eficiente, adequado e contínuo;

CONSIDERANDO a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento com a redução da circulação de pessoas e de prevenção ao contágio pelo vírus SARS-CoV-2,

RESOLVE:

Art. 1º Fica prorrogado para o dia 30 de junho de 2022 o prazo de vigência do Provimento nº 91, de 22 de março de 2020, do Provimento nº 93, de 26 de março de 2020, do Provimento nº 94, de 28 de março de 2020, do Provimento nº 95, de 1º de abril de 2020, do Provimento nº 97, de 27 de abril de 2020, e do Provimento nº 98, de 27 de abril de 2020.

Parágrafo único. O prazo estabelecido no caput poderá ser ampliado ou reduzido, caso necessário.

Art. 2º Este Provimento entrará em vigor na data de sua publicação.

Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA

Fonte: IRTDPJBrasil.

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