CGJ/SP: Função correcional dos Serviços Extrajudiciais – Registro Civil das Pessoas Naturais – Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (SIRC) – Exigências do Instituto Nacional do Seguro Social – Envio de documentos e retificações – Sentido e alcance das normas vigentes – Proteção de dados pessoais – Consulta à Corregedoria Nacional de Justiça.

PROCESSO Nº 2023/86432 – SÃO PAULO – CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

DECISÃO: Vistos. Aprovo o parecer dos MM. Juízes Assessores desta Corregedoria Geral da Justiça por seus fundamentos, que adoto. Encaminhem-se ao Egrégio Conselho Nacional de Justiça cópias do parecer e desta decisão, para os fins do § 2º do art. 24 do Provimento n. 134/2022. Publiquem-se esta decisão e o parecer por três vezes, em dias alternados, no Diário da Justiça Eletrônico. São Paulo, 16 de agosto de 2023. a) FERNANDO ANTONIO TORRES GARCIA, Corregedor Geral da Justiça.

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA

CPA n° 2023/86432

(258/2023-E)

Função correcional dos Serviços Extrajudiciais – Registro Civil das Pessoas Naturais – Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (SIRC) – Exigências do Instituto Nacional do Seguro Social – Envio de documentos e retificações – Sentido e alcance das normas vigentes – Proteção de dados pessoais – Consulta à Corregedoria Nacional de Justiça.

Nota da redação INR: Clique aqui para visualizar a íntegra do ato. (DJe de 23.08.2023 – SP)

Fonte: INR Publicações.

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Tema 809/STF não se aplica a acordo de partilha celebrado antes da tese, ainda que pendente de homologação.

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, entendeu que a modulação de efeitos adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do Tema 809 da repercussão geral não se aplica à hipótese de acordo firmado pelas partes anteriormente à tese, porém ainda pendente de sentença homologatória. Com base nesse entendimento, o colegiado reformou o acórdão que havia excluído quatro irmãos de um acordo de sucessão.

No curso da ação de inventário, os quatro irmãos e a companheira do falecido firmaram um acordo para a partilha de bens e direitos, requerendo conjuntamente a homologação judicial da avença.

Quase quatro anos após a celebração do acordo, mas ainda antes de sua homologação, o STF julgou o tema 809 e declarou inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros prevista no artigo 1.790 do Código Civil (CC), o qual havia embasado a ação de inventário e o acordo celebrado entre as partes.

Cerca de dois anos após a fixação da tese, a companheira do falecido pleiteou a exclusão dos irmãos e o deferimento integral da herança em seu favor, alegando que o regime sucessório agora vigente (artigo 1.829 do CC) assim impunha. O pedido foi acolhido pelo juízo de primeiro grau, em decisão confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Cessação definitiva do litígio ocorreu com a celebração do acordo

A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso dos irmãos no STJ, observou que, ao declarar a inconstitucionalidade do artigo 1.790 do CC, o STF modulou temporalmente a aplicação da tese, limitando sua aplicação aos processos em que ainda não tivesse havido o trânsito em julgado da sentença de partilha, de modo a tutelar a confiança e a conferir previsibilidade às relações finalizadas sob as regras antigas.

A relatora apontou que, como a modulação dos efeitos do precedente teve a finalidade de preservar as relações jurídicas já finalizadas, era importante avaliar se isso ocorrerá apenas com o trânsito em julgado da sentença de partilha ou se tais relações também podem ser finalizadas de outro modo – caso em que a modulação poderá ter outro marco temporal, sem implicar acréscimo de conteúdo ou desrespeito ao precedente.

Segundo a ministra, havendo uma autocomposição dos herdeiros, o momento da cessação definitiva do litígio entre eles não é o trânsito em julgado da sentença homologatória do acordo de partilha.

“Se partes capazes e concordes podem entabular acordo de partilha de bens mediante escritura pública (artigo 2.015 do CC), não há nenhuma razão para que o acordo de partilha de bens celebrado por partes capazes e concordes no curso de uma ação de inventário dependa de homologação judicial para produzir efeitos, ao menos entre os transatores”, declarou.

Arrependimento posterior ou oportunismo não invalidam o negócio jurídico

Nancy Andrighi ressaltou que o arrependimento posterior ou o simples oportunismo de uma das partes não são causas de invalidade ou de ineficácia do negócio jurídico, cuja nulidade depende de requisitos específicos.

“A companheira firmou acordo de partilha de bens com os irmãos de seu falecido convivente e, sem nenhum pudor, não titubeou em pleitear a exclusão desses mesmos irmãos da sucessão, não coincidentemente, após o julgamento do Tema 809 pelo STF. Fê-lo, por óbvio, por vislumbrar, na superveniente declaração de inconstitucionalidade do artigo 1.790, a possibilidade de obter uma situação mais vantajosa do que aquela que havia pactuado de forma livre e expressa”, concluiu a relatora ao dar provimento ao recurso especial.

Leia o acórdão no REsp 2.050.923.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça.

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Provas do concurso dos cartórios de Alagoas acontecem neste fim de semana.

As provas do concurso para outorga de cartórios de Alagoas vão ocorrer neste fim de semana, sábado (26) e domingo (27), em diversos pontos de Maceió. Nos dois dias, as provas começarão às 13h e terão 5h de duração.

O concurso busca preencher mais de 200 vagas no estado. Parte dessas vagas é destinada a candidatos à remoção. São pessoas que já exercem titularidade de registro ou notarial em Alagoas há mais de dois anos. Estes farão a prova no sábado, na Universidade Mário Pontes Jucá (Avenida Muniz Falcão, 1200, Barro Duro).

A outra parte das vagas será preenchida pelo critério de provimento, isto é, puderam se inscrever para disputar os cargos quaisquer pessoas que atendessem aos requisitos da legislação. Elas farão as provas no domingo, em nove diferentes prédios de escolas ou faculdades de Maceió (confira o edital com a lista de locais).

O concurso é presidido pelo desembargador Marcelo Martins Berthe, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), designado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: Poder Judiciário de Alagoas.

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