IAP regulamenta correção e cancelamento do Cadastro Ambiental Rural

A medida estabelece os procedimentos administrativos para o cancelamento e para o encaminhamento das correções junto ao sistema SiCAR. Todos os produtores rurais têm até o dia 31 de dezembro de 2017 para enviar as informações das propriedades para o Serviço Florestal Brasileiro

De acordo com o balanço do Cadastro Ambiental Rural (CAR) divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro, até 05 de maio foram cadastrados 91,86% da área passível de cadastramento em todo o Paraná. Os proprietários rurais que necessitem realizar correções ou o cancelamento do CAR poderão fazer a solicitação junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A medida, regulamentada pela Portaria do IAP número 119/2016, estabelece os procedimentos administrativos para o cancelamento e para o encaminhamento das correções junto ao sistema SiCAR.

O cancelamento poderá ser solicitado nos casos em que o proprietário rural tenha enviado o mesmo arquivo para o sistema mais de uma vez; sobreposição da área no registro com o mesmo CPF ou CNPJ do proprietário rural; unificação de áreas com o mesmo CPF ou CNPJ; cadastramento realizado em desacordo com o conceito de imóvel rural estabelecido em lei; imóveis urbanos cadastrados no sistema e por decisão judicial.

Nos demais casos, o cancelamento somente poderá ser realizado no momento em que o IAP analisar o cadastramento da propriedade rural. Os produtores que solicitarem o cancelamento por unificação de CPF ou CNPJ devido ao cadastro ter sido realizado em desacordo com o conceito de imóvel rural (áreas contínuas declaradas separadamente), deverão retificar ou recadastrar a propriedade em um prazo máximo de 30 dias após o recebimento da decisão administrativa do IAP.

Para o cancelamento dos cadastros realizados junto ao sistema, os interessados deverão apresentar, junto com o pedido de alteração, os seguintes documentos para serem analisados pelo IAP: requerimento para o cancelamento do CAR devidamente assinado por todos os proprietários do local; recibo de inscrição no CAR; cópia do CPF do proprietário do imóvel se pessoa física e do contrato social se pessoa jurídica; comprovantes de propriedade do terreno e justificativa para o cancelamento do CAR.

Para os casos de decisão judicial, além dos documentos, será necessária a apresentação da sentença.

Lembrando que todos os agricultores e produtores rurais do país têm até o dia 31 de dezembro de 2017 para enviar as informações das propriedades para o Serviço Florestal Brasileiro. A lei prevê que há possibilidade de o prazo ser prorrogado por mais um ano (até 2018) por ato do poder Executivo.

Fonte: iRegistradores | 22/06/2016.

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Comissão aprova incentivo para construção de residência popular de até 70 m²

A proposta isenta de contribuições previdenciárias quem construir residências populares de até 70 m², mesmo com o uso de mão de obra remunerada.

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou o Projeto de Lei 6083/13, do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que isenta de contribuições previdenciárias quem construir residências populares de até 70 m², mesmo com o uso de mão de obra remunerada.

A lei atual aplica essa isenção apenas quando a construção é feita pelo próprio dono do terreno ou em regime de mutirão.

A medida abrange as companhias de habitação popular (Cohab’s), os agentes públicos de habitação e os beneficiários de programas habitacionais para construírem de forma isolada ou em associações.

Conhecimentos técnicos
Na opinião do relator, deputado Mauro Mariani (PMDB-SC), a revisão do incentivo pode aprimorar o Minha Casa Minha Vida e favorecer a parceria do governo com instituições especializadas em construção habitacional, em vez de beneficiar quem constrói sem ter conhecimentos técnicos.

“Esse tipo de construção não é capaz de atender requisitos mínimos de habitabilidade”, argumenta o parlamentar. “Ao contrário, as casas são super ou subdimensionadas, com desperdício de materiais e uso de tecnologias ineficientes”, completou.

Tramitação
A proposta ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-6083/2013.

Fonte: Agência Câmara Notícias | 22/06/2016.

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Agricultura rejeita preferência para o Incra na compra de imóveis penhorados

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 7535/10, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que concede ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a eventual órgão fundiário federal que o suceder preferência na aquisição de imóvel rural leiloado para pagamento de dívidas com instituições bancárias ou de crédito.

A proposta altera a Lei da Reforma Agrária (8.629/93) para, segundo o parlamentar, ampliar a oferta de terras destinadas à reforma agrária.

Conforme o texto, o leiloeiro deverá encaminhar ao órgão federal o edital do leilão. A instituição, por sua vez, deverá manifestar o direito de preferência em 30 dias.

A comissão também rejeitou proposta apensada (PL 302/15), que obriga bancos a informar sobre imóveis rurais recebidos na liquidação de empréstimos de difícil ou duvidosa solução.

Ainda foi rejeitada uma emenda que permitia ao Incra adquirir o imóvel rural penhorado apenas quando não houver licitantes e o imóvel não for adjudicado (posse transferida judicialmente).

Mecanismos suficientes
O relator na comissão, deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG), lembrou que o pagamento das propriedades seria feito por Títulos da Dívida Agrária (Toda), com exceção das benfeitorias, pagas em dinheiro. O resgate dos títulos pode levar a uma resposta de até 20 anos.

“Julgamos a proposição injusta, tanto para o credor, como para o próprio devedor, pois teriam que aceitar o pagamento em títulos da Divida Agrária, resgatáveis em até vinte anos”, disse.

Segundo Cardoso Jr, os mecanismos atuais de aquisição são “mais que suficientes” e isso é “comprovado pela distribuição de mais de 88,2 milhões de hectares em projetos de colonização e reforma agrária até 2014”.

O deputado afirmou que, na atual conjuntura econômica, o projeto dificultaria ainda mais a situação de pessoas e empresas para liquidar dívidas. “A entrada do Estado com TDAs é uma expropriação, é um meio de tirar liquidez do mercado”, disse Cardoso Jr.

Para o deputado Marcon (PT-RS), o projeto busca facilitar e dar prioridade para o governo comprar esse tipo de área. “A única coisa que o deputado Paulo Pimenta quer é dar prioridade para o governo. Não diz que a empresa ou o proprietário perde a terra.”

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-7535/2010 e PL-302/2015.

Fonte: Agência Câmara Notícias | 22/06/2016.

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