Portaria CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ nº 63, de 18.12.2020 – D.J.E.: 08.01.2021.

Ementa

Institui Grupo de Trabalho para avaliar e promover o aperfeiçoamento e a universalização do Sistema APOSTIL no âmbito da Corregedoria Nacional de Justiça.


CORREGEDORA NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de aperfeiçoamento e universalização do Sistema Eletrônico de Apostilamento – APOSTIL, regulamentado pelo Provimento nº 106, de 17 de junho de 2020;

CONSIDERANDO o contido no Processo SEI N. 11278/2020 e no Pedido de Providências n. 0010505-79.2020.2.00.0000,

RESOLVE:

Art. 1º Fica instituído Grupo de Trabalho, no âmbito da Corregedoria Nacional de Justiça, para promover estudos e proposição de ações e estratégias voltadas ao aperfeiçoamento e universalização do Sistema APOSTIL.

§ 1° As propostas de desenvolvimento de novas funcionalidades apresentadas por serventias e usuários serão analisadas e deliberadas pelo Grupo de Trabalho.

§ 2º No desenvolvimento dos trabalhos, deverão ser observados os ditames da Convenção da Apostila de Haia e, se necessário, a articulação com o Comitê Gestor da Convenção da Apostila no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.

Art. 2º Compõem o Grupo de Trabalho os seguintes membros:

I – como representantes da Corregedoria Nacional de Justiça:

a) Marcelo Martins Berthe, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que coordenará os trabalhos;

b) Maria Paula Cassone Rossi, Juíza Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça; e

c) Daniel Marchionatti Barbosa, Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça;

II – como representantes das entidades dos notários e registradores:

a) Sergio Jacomino, do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB);

b) Giselle Dias Rodrigues Oliveira de Barros, do Colégio Notarial do Brasil (CNB-CF);

c) Léo Barros Almada, do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos (IEPTB);

d) Gustavo Fiscarelli, da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN-BR);

e) Rainey Barbosa Alves Marinhos, do Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas (IRTDPJBR);

f) José Borger da Cruz Filho (IRDB), do Instituto de Registro de Distribuição do Brasil (IRDB); e

g) Cláudio Marçal Freire, da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).

Parágrafo único. Prestarão auxílio ao Grupo de Trabalho do Sistema APOSTIL os servidores Luciano Almeida Lima, Glauber Scorsatto e José Valter Arcanjo da Ponte, todos da Corregedoria Nacional de Justiça.

Art. 3º O Grupo de Trabalho encerrará suas atividades com a apresentação de relatório, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Portaria.

Parágrafo único. O prazo previsto no caput poderá ser prorrogado por igual e sucessivo período, mediante solicitação da coordenação do Grupo de Trabalho.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA

Corregedora Nacional de Justiça


Nota(s) da Redação INR

Este texto não substitui o publicado no D.J.E-CNJ de 08.01.2021.

O conteúdo deste ato é coincidente com aquele publicado oficialmente. Eventuais alterações posteriores em seu objeto, ou sua revogação, não são consideradas, isto é, este ato permanecerá, na Base de Dados INR, tal qual veio ao mundo jurí­dico, ainda que, posteriormente, alterado ou revogado.

Fonte: INR Publicações

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Integrados à Redesim, cartórios de Maceió passam a emitir CNPJ

Os estados do Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins serão os próximos a integrar a Redesim

Na semana que vem, os cartórios de Registro Civil das Pessoas Jurídicas da capital de Alagoas, Maceió, começam a emitir diretamente o CNPJ. Isso será possível graças à integração à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – Redesim, de iniciativa do governo federal, via Central RTDPJBrasil.

O presidente do IRTDPJBrasil, Rainey Marinho, fez o comunicado da integração dos cartórios de Maceió durante reunião realizada, por videoconferência, no dia 6 de janeiro, com o gerente de integração nacional da Redesim, Carlos Nacif, da Receita Federal. Também estiveram presentes o registrador Marco Antônio Domingues, que integra a Coordenadoria de Inovação Tecnológica do IRTDPJBrasil, representantes dos cartórios de Maceió e das equipes técnicas envolvidas no projeto.

Participam dessa etapa o 2º Cartório de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas, de titularidade do registrador Rainey Marinho, e do 4º Ofício de Notas e 1º Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas, cujo oficial é Lucas Barros Pituba de Carvalho.  Na sequência, serão conectadas as serventias das comarcas do interior, de forma gradativa.

A integração se dará por meio de uma conexão entre Central RTDPJBrasil  – www.rtdbrasil.org.br  – e o sistema Facilita, da Vox Tecnologia, empresa integradora da Redesim. “Alagoas é o primeiro do grupo de 11 estados atendidos por esse sistema. Tão logo tenhamos uma previsão de integração nas demais unidades federativas, apresentaremos à Receita Federal um cronograma atualizado para uma atuação conjunta e transparente”, diz Rainey Marinho.

Além de Alagoas, serão conectados à Redesim os cartórios de RCPJ’s dos estados de Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Dessa forma, as serventias estarão habilitadas a realizar os processos de deferimento, alteração e baixa do CNPJ.

Fonte: IRTDPJBrasil

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Presidente eleito da Anoreg/SC fala sobre os principais objetivos da nova gestão

Renato Martins Silva, registrador de imóveis de Caçador (SC), concedeu entrevista à Anoreg/BR para tratar dos desafios apresentados pelo cenário da pandemia e das ações previstas para este ano

O presidente eleito da Associação dos Notários e Registradores do Estado de Santa Catarina (Anoreg/SC) para o biênio 2021-2022, Renato Martins Silva, concedeu entrevista exclusiva à Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR) para falar sobre os principais desafios e objetivos da nova gestão. Acesse aqui a lista completa de integrantes da nova Diretoria.

Titular do Ofício de Registro de Imóveis de Caçador (SC), o recém-empossado presidente da Anoreg/SC é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha (MG) e pós-graduado em Direito Notarial e Registral pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Também ocupa o cargo de diretor de regularização fundiária do Colégio Registral Imobiliário do Estado de Santa Catarina (CRI-SC), e já ministrou no curso de especialização em Direito Imobiliário, Notarial e Registral, da Universidade de Santa Cruz do Sul (RS).

Confira a entrevista completa:

Anoreg/BR – Como recebeu a notícia da sua eleição para a presidência da Anoreg/SC no próximo biênio (2021-2022)?

Renato Martins Silva – Recebi a notícia da minha eleição para a presidência da Anoreg/SC, primeiramente, com muita alegria. Em segundo lugar, como uma grande honra que me foi concedida, e também interpretei essa oportunidade como um grande desafio da minha trajetória profissional, como exercente da atividade notarial e registral há mais de 30 anos. Eu estou na atividade desde 1988, e tenho este como o maior desafio da minha carreira. Afinal de contas, estar à frente da Associação que representa os exercentes dessa atividade se constitui, sem dúvida alguma, por uma grande responsabilidade e por um grande compromisso de bem representar os notários e registradores do nosso estado, e me dedicarei ao máximo para poder representar à altura os meus colegas.

Anoreg/BR – Quais são os principais objetivos e desafios da nova gestão em relação aos Cartórios de Santa Catarina?

Renato Martins Silva – Os principais objetivos e desafios estão relacionados a um trabalho institucional de conscientização junto à sociedade sobre o valor social da nossa atividade, que se faz presente na vida do cidadão notadamente em momentos muito importantes, passando, a título de exemplo, pelo registro do nascimento de um filho, primeiro passo da identidade própria de um cidadão, pelo registro da constituição da primeira empresa de um empreendedor, dotando-a de existência legal e de personalidade jurídica, pelo registro do teor de qualquer documento para fins de publicidade e de conservação, pela lavratura de atos ou de negócios jurídicos declaratórios ou constitutivos de direitos e também pelo registro da aquisição do imóvel residencial próprio. As serventias extrajudiciais sempre estão presentes na vida cotidiana do cidadão, colocando a salvo seus interesses e direitos legítimos. Também é objetivo desse trabalho de conscientização esclarecer o aspecto da ausência de custo fiscal da nossa atividade para a sociedade, que é contemplada com uma rede de serviços de orientação jurídica sem qualquer ordem de repercussão nos gastos públicos, uma vez que a estrutura necessária ao exercício da atividade notarial e registral é custeada pelos próprios exercentes da profissão. O fortalecimento da atividade notarial e registral passa, necessariamente, pelo reconhecimento da nossa indispensabilidade enquanto garantidores de bens e de direitos essenciais à manutenção de valores fundamentais.

Anoreg/BR – Quais serão os primeiros passos da Anoreg/SC já no começo de 2021?

Renato Martins Silva – Os primeiros passos da entidade no início deste ano se constituirão pela manutenção do nosso contato com os representantes dos poderes legitimamente constituídos, a exemplo do contato com membros do Poder Legislativo, do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público, bem como do contato com entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil, para ratificarmos o nosso compromisso de estar sempre à disposição da sociedade, ouvindo os reclamos e as solicitações que a população tenha em relação à nossa categoria profissional, para que, cada vez mais, possamos aprimorar a qualidade dos nossos serviços. Temos a incumbência constitucional de dar formalidade aos atos e aos negócios jurídicos que forem contratados por qualquer pessoa da sociedade, e de ofertar a orientação jurídica imparcial a todo cidadão que, eventualmente, não tenha recursos para buscar uma assessoria especializada.

Por esta razão, existe a preocupação de sempre estarmos acompanhando os projetos de lei que estão em tramitação, em debate, e essa visita é importante para dar continuidade a um trabalho de mapeamento e de identificação das propostas que permeiam o exercício da atividade, para que tenhamos a oportunidade de ofertar a nossa visão sobre o tema e, inclusive, com a nossa experiência, que decorre notadamente do exercício diário dessa atividade, contribuir com o nosso olhar para que os projetos sejam mais proveitosos às aspirações da sociedade, ou seja, para que possam ir ao encontro dos interesses da coletividade. Assim, a população poderá se ver, cada vez mais, bem atendida, com menos burocracia, com mais cordialidade e agilidade. Esse é o nosso objetivo.

Anoreg/BR – Como avalia a atuação cartorária durante a pandemia de Covid-19 no Brasil? Serão tomadas medidas para garantir a continuidade dos serviços em 2021?

Renato Martins Silva – Nós sempre estivemos à disposição dos interesses da sociedade. Recordo que, no início do mês de março de 2020, quando surgiram a notícia da pandemia e as determinações governamentais para que houvesse uma restrição no exercício das atividades profissionais, nós estivemos com os estabelecimentos notariais e registrais fechados por apenas dois dias. Na segunda-feira da semana seguinte nós já estávamos atendendo a sociedade, adotando medidas de segurança que evitassem risco aos usuários dos nossos serviços. Desde então, passamos a priorizar os atendimentos remotos, com esclarecimento de dúvidas por meio de telefones, e-mails e WhatsApp, e nos valendo de toda ordem de plataforma digital que hoje temos à nossa disposição. No início, houve uma modificação no modelo de gestão e de atendimento à população, com uma grande estimulação de uso dessas plataformas digitais. A título de exemplo citamos a Central dos Registradores de Imóveis do Estado de Santa Catarina, que já existia antes do período da pandemia, por meio da qual as pessoas podem solicitar serviços, certidões e encaminhar títulos para análise e qualificação. Então, na verdade, nós tivemos a oportunidade de identificar como o atendimento online poderia contribuir, e continua contribuindo, e acreditamos que vai ficar como um novo hábito, como uma mudança de conceito e como uma quebra de paradigmas, que veio para ficar.

Toda ordem de esforços foi desempenhada para que o atendimento fosse incessante, para que pudéssemos ficar ao lado da coletividade no momento em que ela mais precisava. Reconhecemos que, nesse período de exceção, muitas pessoas precisaram, evidentemente, ter acesso a um crédito mais rápido ou dispor de alguma propriedade imobiliária para poder obter recursos e dar continuidade às suas atividades empresariais. No momento em que as pessoas buscam a formalização desses negócios jurídicos a presença das serventias notariais e registrais é indispensável, e o objetivo incansável da nossa categoria profissional, reafirmo, é o de sempre servir de maneira mais ágil, juridicamente qualificada e cordial.

Fonte: Anoreg/BR

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