AGU demonstra que herdeira não pode entrar com pedido judicial em nome da mãe falecida

A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou, na Justiça, que herdeira não pode postular em nome de servidora falecida. Os advogados públicos demonstraram que a filha não tem legitimidade ativa para pedir, em nome próprio, o que sua genitora não pediu em vida.

Em 2011, a autora acionou a Justiça, em busca da revisão da pensão de sua mãe, falecida em junho de 2008. Os argumentos apresentados foram que as gratificações GDATA e GDPGTAS teriam sido pagas em afronta ao princípio da isonomia previsto na Constituição Federal (art. 40, § 8º), que garante a igualdade de remuneração entre servidores ativos, inativos e pensionistas.

Ela relatou que sua mãe era pensionista desde outubro de 1987, data em que faleceu o marido dela, que era servidor do Ministério das Comunicações. Segundo a autora, sua genitora jamais recebeu valores referentes às gratificações no mesmo patamar dos servidores da ativa. Por isso, pediu que o pagamento das diferenças não recebidas em vida por sua mãe.

Apesar de a AGU reconhecer, em suas súmulas administrativas nº 43 e 49º, a extensão aos inativos e pensionistas dos valores pagos aos servidores ativos nas gratificações, a Procuradoria da União no Ceará (PU/CE) demonstrou que não seria possível aplicá-las. Os advogados da União explicaram que a razão pela não aplicação das súmulas é o fato de que o herdeiro não possui legitimidade ativa para buscar a revisão do benefício.

A sentença em primeira instância chegou a julgar procedentes os pedidos da autora, mas a AGU contestou a decisão, com as mesmas alegações. Ao analisar o caso, a 2ª Turma Recursal do Juizado Especial Cível do Ceará reconheceu que a herdeira não pode pleitear, em nome próprio, o que sua genitora não pediu em vida. A sentença foi reformada e o processo, extinto.

A notícia refere-se ao seguinte processo: 0521985-87.2010.4.05.8100 – 2ª Turma Recursal do Juizado Especial Cível/CE.

Fonte: AGU | 22/12/2014.

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CGJ/SP: Registro de Imóveis – Título que não foi formalmente apresentado – Circunstância que torna prejudicado o julgamento e impede o conhecimento do recurso – Procedimento administrativo no qual se pretende o cancelamento de averbação de compromisso de venda e compra – Vício que não diz respeito ao título, formalmente regular, mas ao cumprimento da obrigação que o fundamenta – Inviabilidade do reconhecimento na esfera administrativa – Recurso não conhecido.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
Processo CG n° 2013/123386
(458/2013-E)

Registro de Imóveis – Título que não foi formalmente apresentado – Circunstância que torna prejudicado o julgamento e impede o conhecimento do recurso – Procedimento administrativo no qual se pretende o cancelamento de averbação de compromisso de venda e compra – Vício que não diz respeito ao título, formalmente regular, mas ao cumprimento da obrigação que o fundamenta – Inviabilidade do reconhecimento na esfera administrativa – Recurso não conhecido.

Nilson Souza Macedo, Ana Maria Moraes Barbosa Macedo e Idalina de Souza Macedo interpõem recurso administrativo da r sentença (fls. 260/261) proferida pelo MM Juiz Corregedor Permanente do 1º Registro de Imóveis de Bauru, que negou ingresso a pedido de cancelamento de averbação existente na matrícula 32.482 de sua serventia.

Sustentam os recorrentes a necessidade de suprimento do ato, por descumprimento contratual por parte dos compromissários compradores (fls. 264/270). Foi ouvido o Oficial do Registro de Imóveis, que sustentou a regularidade de sua recusa (fls. 38/41 e 255/256).

A Construtora Brilhante Ltda. ingressou nos autos como terceira interessada (fls. 182/183).

A douta Procuradoria Geral de Justiça manifestou-se pelo não provimento do recurso (fls. 281/282).

É o relatório.

Passo a opinar.

Não há como conhecer do recurso, que restou prejudicado.

O motivo é a falta do título original que teve sua negativação efetivada. Não foi juntado aos autos o “Instrumento Particular de cancelamento de Averbação”, cuja prenotação foi retratada na Nota Devolutiva de fls. 45.

O entendimento há muito pacificado no E. Conselho Superior da Magistratura é de que a ausência do instrumento original levado a registro prejudica o exame do pedido. Nesse sentido, o acórdão proferido na apelação 1076-6/5, de 05 de maio de 2009, Rel. Des. Ruy Camilo:

A ausência de requisitos essenciais constitui-se em matéria prejudicial ao conhecimento do recurso interposto.

Com efeito, nenhum título original se encontra acostado aos autos, uma vez que a presente dúvida foi suscitada a partir de mera cópia reprográfica da cédula rural pignoratícia que foi reapresentada pelo banco suscitado, estando inviabilizada assim a sua análise direta por este Conselho Superior da Magistratura”.

Mesmo que assim não fosse, não comportaria provimento o reclamo.

Relatam os recorrentes que Manoel Brito Macedo, já falecido, firmou contrato de venda e compra do imóvel descrito na matrícula 32.482, em 17 de novembro de 2000 com a Construtora Brilhante Ltda., que não honrou a obrigação entabulada e, em 1º de novembro de 2004 encaminhou Notificação Extrajudicial rescindindo Unilateralmente o negócio jurídico, o que justificaria o cancelamento da averbação e aditivo.

A compromissária compradora ingressou nos autos e demonstrou não estar de acordo com a providência pleiteada (fls. 182/183).

Em sua sentença, a MM Juíza Corregedora Permanente esclarece que não há como solucionar questão relativa ao título causal em procedimento administrativo, remetendo os interessados às vias ordinárias.

Instado a se manifestar, informa o Registrador que os atos registrais atacados estão regulares e espelham com exatidão os títulos que lhes deram origem, e que não foram cumpridos os requisitos previstos em lei para o cancelamento solicitado (fl. 34).

A matéria suscitada afeta quem não participa do procedimento administrativo e deve ser discutida na via própria.

Também deve ser salientado que o direito pretendido pelos recorrentes não permite demonstração jurídica sumária, como mera questão de direito, dependendo do exame de provas mais amplas as serem produzidas em ação judicial e assim, nos temos do art. 19, parágrafo 2º, parte final, da Lei nº 6.766/79, cabe a remessa do interessado às vias ordinárias (nesse sentido confira-se Viana, Marco Aurélio S. Comentários à lei sobre parcelamento do solo urbano. São Paulo: Saraiva, 1984, p. 62).

Nesta esteira é a manifestação do Douto Procurador de Justiça, que propõe o não provimento do recurso administrativo, por envolver temática a ser elucidada na via jurisdicional (fls. 78/79).

Pelo exposto, o parecer que levo à apreciação de Vossa Excelência, é pelo não conhecimento do recurso.

São Paulo, 29 de outubro de 2013.

TÂNIA MARA AHUALLI

Juíza Assessora da Corregedoria

DECISÃO: Aprovo o parecer da MM. Juíza Assessora da Corregedoria e, por seus fundamentos, que adoto, não conheço o recurso. São Paulo, 01.11.2013. – (a) – JOSÉ RENATO NALINI Corregedor Geral de Justiça.

Fonte: DJE/SP – Grupo Serac – PARECERES DOS JUÍZES AUXILIARES DA CGJ nº 094 | 16/12/2014.

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Esteja Pronto – Por Max Lucado

João 1:14 diz “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” Ele viveu entre nós. Ele se vestiu do manto mais caro: o corpo humano. Ele se tornou amigo do pecador e irmão do pobre. Ele tocou suas feridas e sentiu suas lágrimas e pagou pelos erros deles. E para todos nós medrosos, Ele compartilhou a mesma mensagem: “Não se perturbe o coração de vocês. Vocês crêem em Deus; creiam também em mim.” (João 14:1)

E como é que nós respondemos? Alguns fingem que ele não existe. Outros O escutam, mas não acreditam no que Ele diz. Mas, aí, alguns resolvem experimentar. E quando Ele chamar o seu nome, esteja pronto. Olhe para cima. Ele te levantará e te levará para casa… quando Cristo vier!

Fonte: Max Lucado – Site do Max Lucado – Devocional Diário | 17/12/2014.

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