Congresso Internacional do Notariado em Paris debaterá o papel do notário como terceiro de confiança

28º Congresso Internacional do Notariado que se realizará entre os dias 16 e 22 de outubro, em Paris, na França, terá como primeiro tema de debates “O Notário como um Terceiro de Confiança”. O debate ocorrerá no dia 20 de outubro, entre as 9h30 e 13h30.

O evento, que será no anfiteatro do Centro de Convenções de Paris, abordará a confiança depositada no notário por parte dos cidadãos, das empresas e do Estado e quais suas razões sociais, jurídicas e econômicas.

O tema será coordenado por Natalia Perry, notária colombiana e membro da Academia Notarial Americana, e por Luc Weyts, notário honorário belga e Conselheiro Geral do Conselho da União Internacional do Notariado para a Bélgica.

As línguas oficiais do evento, que contarão com tradução simultânea, serão alemão, espanhol, francês, inglês e italiano.

Clique aqui e acesse o site oficial do evento.

Clique aqui para assistir ao vídeo institucional do evento.

Fonte: Notariado | 26/09/2016.

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ES: CNJ cobra explicação sobre decisões de juízes em relação a tabeliães interinos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu explicações à Corregedoria-Geral de Justiça capixaba sobre as decisões dos juízes de Guarapari e Colatina favoráveis a permanência de tabeliães interinos em cartórios sub judice. A determinação partiu do corregedor nacional, ministro João Otávio de Noronha, em resposta a uma reclamação feita pela Associação Nacional de Defesa dos Concursos para Cartórios (ANDECC). A entidade questiona a concessão de liminares excluindo as unidades das vagas distribuídas no atual concurso público, que está em vias de ser homologado.

No despacho assinado no último dia 16, o órgão de controle determinou que o corregedor local, desembargador Ronaldo Gonçalves de Sousa, se manifeste sobre os questionamentos da associação, além da existência de alguma demanda semelhante no órgão local. Na reclamação disciplinar (0003370-55.2016.2.00.0000), a entidade alega que as liminares concedidas pelos juízes Angela Cristina Celestina de Oliveira e MenandroTaufner Gomes teriam afrontado às decisões e determinações expedidas pelo CNJ.

“As circunstâncias do caso concreto recomendam a requisição de informações para o pleno esclarecimento dos fatos noticiados pela requerente em sua inicial. […] A coleta de informações é necessária para que se saiba se os nobres juízes tinham ou não conhecimento da decisão proferida pelo CNJ, do acórdão e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) que interpretada, a contrario sensu, exclui da Justiça Estadual a competência para apreciar atos do CNJ”, apontou o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Márcio Evangelista Ferreira da Silva, que atendeu à ordem do ministro-corregedor.

As decisões liminares foram noticiadas pelo jornal Século Diário em junho passado. Nos dois casos, os magistrados suspenderam a disponibilização dos cartórios do 3º Ofício de Guarapari e do 1º Ofício de Colatina entre as vagas disponíveis para escolha no atual concurso público para ingresso na atividade notarial. A ordem manteve ainda os tabeliães interinos até que ocorra a deflagração de um procedimento administrativo individual para análise do direito à titularização no cartório.

Lançado em julho de 2013 após determinação do CNJ, o concurso para cartórios no Espírito Santo previa inicialmente a distribuição de até 171 vagas. Deste total, 114 serão de provimento e 57 de remoção (troca entre os atuais donos de cartórios). Foram inscritas 4.513 pessoas para participar do certame, mas somente 2.786 candidatos tiveram o registro concluído – o que representa uma proporção superior a 24 candidatos por vaga. Atualmente, um total de 198 candidatos segue na disputa.

Fonte: Século Diário | 24/09/2016.

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CGJ/RJ: Juíza apresentará projeto de erradicação do sub-registro da Corregedoria em encontro no México

A juíza coordenadora do Serviço de Promoção à Erradicação do Sub-registro e a Busca de Certidões (Sepec) da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ/RJ), Raquel Chrispino, participará da “Semana Interamericana da Identidade”, que será realizada de 27 a 29 de setembro, na Cidade do México.

O encontro, organizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), terá uma mesa de debates para a apresentação da experiência brasileira dos Comitês de Registro de Nascimento, dentre outros temas.

O objetivo da conferência é reunir representantes mundiais para o debate e a conscientização do tema, no intuito de fortalecer o compromisso dos países para a construção de políticas em prol do registro de nascimento alcançável a todas as crianças.

As autoridades reunidas irão compartilhar suas experiências e boas práticas no campo do registro civil, contribuindo para que outros países possam adotar as medidas exitosas e desenvolver planos e metas que solucionem o problema da falta de registro civil.

Após a semana de debates, será estabelecido um Plano de Ação para os próximos quinze anos (2016 a 2030), com a propositura de práticas para estabelecer o registro civil universal e oportuno, garantindo o direito à identidade e cidadania.

Temas debatidos na Semana Interamericana da Identidade:

– Resultados da Primeira e Segunda Conferência Regional sobre Registro Universal de Nascimento;
– Cenário do registro civil nos países das Américas até 2016;
– Metodologias para medir as taxas de registro de nascimento;
– Estratégias implementadas nas Américas para o registro de nascimento universal e oportuno;
– O registro de nascimento transnacional para os migrantes e suas famílias;

– A implementação da tecnologia da informação para alcançar o registro civil universal e assegurar o pleno acesso aos serviços públicos;
– O direito à identidade e objetivos de desenvolvimento sustentável;
– Avanços e desafios na harmonização jurídica, política pública e acesso aos serviços de registro de nascimento;
– Estratégias para diminuir a inscrição tardia e sub-registro, bem como a adoção de um indicador regional;
– Informação biométrica como mecanismo para garantir o direito à identidade.

A problemática do Sub-registro de nascimento no mundo

Segundo a Unicef, estima-se que exista no mundo cerca de  230 milhões de crianças menores de cinco anos sem o registro de nascimento, portanto sem identidade civil. O problema afeta principalmente os países mais pobres e menos desenvolvidos, principalmente na Ásia e África.

No Brasil, a última pesquisa realizada ocorreu em 2011 feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Naquele ano, a porcentagem de crianças sem registro no país é de 7%. No estado do Rio de Janeiro a estimativa é de 5%, entretanto, nos útlimos anos o projeto de erradicação do sub-registro da CGJ/RJ, aliado a diversas outras ações realizadas por instituições públicas, vem diminuindo consideravelmente este índice, possibilitando o registro tardio de crianças, adolescentes, adultos e até idosos.

Atuação da Corregedoria na Luta para a Erradicação do Sub-registro

A Corregedoria Geral da Justiça iniciou o trabalho nesta área em 2008, e desde então realiza ações sociais e projetos para empreender uma política de Estado que resolva o problema documental no Rio de Janeiro.

Mutirões de registro e a lei que assegurou a gratuidade da primeira via da certidão de nascimento vêm combatendo o problema. E para alcançar índices cada vez menores de sub-registro de nascimento e registro tardio a CGJ também conta com instituições parceiras como a Defensoria Pública e o Ministério Público, e com os próprios registradores civis, por meio da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (ARPEN).

O projeto é coordenado pela juíza Raquel Chrispino, responsável pelo Serviço de Promoção à Erradicação do Sub-registro e à Busca de Certidões da CGJ/TJRJ, setor responsável por realizar as diligências solicitadas pelos juízes envolvendo processos de registro tardio de nascimento. O SEPEC também auxilia em ações sociais e nos mutirões do Poder Judiciário fluminense.

Sem a certidão de nascimento o indivíduo não pode emitir sua documentação básica (identidade, CPF, título de eleitor e carteira de trabalho) e exercer sua cidadania, seus  direitos e deveres. Com isso não há acesso à saúde, educação, lazer e mercado formal de trabalho, além de não obter atendimento ambulatorial, fazer parte de programas de redistribuição de renda, participar de programas de controle de natalidade e do processo eleitoral.

Fonte: CGJ – RJ | 26/09/2016.

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