Cartórios devem incluir número de CPF dos bebês em certidões de nascimento

Provimento publicado pela Corregedoria torna obrigatória a emissão do documento pelos 136 cartórios do Estado

O provimento n° 24/2017, editado pela Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas e publicado no Diário da Justiça Eletrônico da última sexta-feira (4), reforça a obrigatoriedade dos 136 cartórios de Registro Civil do Estado emitirem, simultaneamente à lavratura das certidões de nascimento, o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) dos bebês, de forma gratuita.

Segundo informações da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/AL), 54 cartórios alagoanos já emitem o número do CPF junto com a 1ª via da certidão de nascimento. Com isso, os responsáveis pelas crianças não precisam pagar a taxa de R$ 7,00, cobrada pelo documento.

Para publicação do Provimento, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Lima, considerou o compromisso nacional pela erradicação do sub-registro civil de nascimento e a ampliação do acesso à documentação básica, bem como a Instrução Normativa n° 1.548/2015, da Receita Federal, que estabelece a obrigatoriedade da inscrição no CPF de pessoas registradas em ofício de registro civil, no momento da lavratura da certidão de nascimento.

O número do CPF é necessário para que as crianças sejam incluídas em programas sociais, bem como para abertura de contas bancárias entre outros.

Fonte: TJAL | 08/08/2017.

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CDR pode votar projeto que facilita averbação de casas térreas

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) pode votar na próxima quarta-feira (9) projeto de lei que torna mais ágil e mais barata a averbação de casas térreas construídas há mais de cinco anos. O texto, da Câmara dos Deputados (PLC 164/2015),  dispensa a exigência do alvará de construção no processo de averbação desse tipo de imóvel.

A averbação de um imóvel é a mudança de informações no seu registro. Esse tipo de procedimento é necessário sempre que o dono fizer nova construção ou demolição, realizar uma grande alteração estrutural, tiver mudança em seu estado civil ou transferir a propriedade para outra pessoa.

Do deputado Irajá Abreu (PSD-TO), o projeto se refere apenas às unidades que sirvam como residência para uma única família. O objetivo do autor é desburocratizar o processo de atualização do registro dos imóveis – a chamada averbação – e também “dinamizar os mercados imobiliários em bairros e cidades economicamente menos favorecidos”.

Relator do projeto na CDR, o senador José Pimentel (PT-CE) recomenda a aprovação da matéria. Para ele, a proposta é uma iniciativa que vem em boa hora para eliminar uma injustificável barreira burocrática à regularização de imóveis unifamiliares de um só pavimento já construídos.

A reunião da CDR está marcada para as 8h30, na sala 13 da Ala Senador Alexandre Costa, no Anexo 2 do Senado.

Fonte: Agência Senado | 07/08/2017.

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“Não podemos deixar prevalecer a burocracia e retirar a oportunidade de adoção”

Na manhã desta quinta-feira (3/8), o Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Desembargador Renato Braga Bettega, participou da abertura do workshop “Um debate sobre a proteção integral da infância e da juventude”, evento organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Corregedoria-Geral do TJ-PR, com a Escola da Magistratura do Paraná (EMAP) e com a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar).

Durante a solenidade o Presidente do TJ-PR destacou que “a proteção à infância não é uma faculdade, é uma obrigação constitucional, uma ordem de garantia a pessoas que dependem dessa proteção para verem concretizado o princípio fundamental da dignidade de toda pessoa humana em idade infante”.

Ressaltou também que, em uma sociedade que se pretende solidária, a prioridade aos projetos destinados à promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes alcançam primeira escala de relevância. “Há que se celebrar a iniciativa do Conselho Nacional de Justiça com estes encontros como o de hoje; deve-se incentivar os magistrados e a comunidade jurídica a voltar seus olhos a uma realidade ainda pouco favorável à proteção integral da infância e juventude”, afirmou o Desembargador Bettega.

Melhorias no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)

O Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha, Corregedor Nacional de Justiça, apontou que é preciso efetuar melhorias no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e que a informação é a peça-chave para a construção de um cadastro eficiente e transparente. “O propósito do Conselho Nacional de Justiça em reformular o CNA é fazer com que os dados estejam on-line, disponíveis a todos os envolvidos, porque a ausência de conhecimento por parte dos juízes e dos promotores faz com que as crianças fiquem alocadas em abrigos, que muitas vezes funcionam como verdadeiros depósitos”, disse.

O Corregedor disse ainda que é preciso bom senso por parte dos magistrados ao equilibrar o legalismo inerente ao assunto e o melhor destino para a criança. “Não podemos deixar prevalecer a burocracia e retirar a oportunidade de adoção. Por isso, é preciso um debate democrático como este, que possa nos fornecer o subsídio para construir um cadastro sem excessos burocráticos, que satisfaça a necessidade das Varas”, afirmou.

Famílias Acolhedoras

O Corregedor-Geral da Justiça do TJ-PR, Desembargador Rogério Luís Nielsen Kanayama, salientou que o Paraná já é o estado com maior número de crianças em famílias acolhedoras do Brasil. “A Corregedoria tem se empenhado para estimular os magistrados a implantar, em parceria com o Ministério Público, o Governo e os municípios, os serviços de acolhimento familiar em substituição às instituições de acolhimento, os chamados abrigos”, pontuou.

“A Corregedoria do TJ-PR tem plena consciência do seu papel no processo de aperfeiçoamento do sistema de Justiça da infância e da juventude no Paraná. Para isso, vários projetos têm sido implementados, os quais passam pelo aperfeiçoamento dos sistemas eletrônicos, sendo que o Projudi já conta com a ferramenta livro de adotantes; outras estão em fase de implantação, como, por exemplo, o livro de adotandos”, contou.

O Desembargador Kanayama falou ainda que a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA-PR), encarregada das adoções internacionais, brevemente estará totalmente informatizada.

Participações

Além do Presidente do TJ-PR, Desembargador Renato Braga Bettega; do Corregedor-Geral da Justiça do TJ-PR, Desembargador Rogério Luís Nielsen Kanayama; e do Corregedor Nacional de Justiça, Ministro João Otávio de Noronha; participaram do evento a Conselheira do CNJ Maria Tereza Uille Gomes; o Presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Juiz Frederico Mendes Júnior; a Desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, representando o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9); o Corregedor-Geral do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), Desembargador Ricardo Fontes; o Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Juiz Jayme Martins Neto; e a representante da Unicef Brasil Casimira Benge.

Evento continua nesta sexta-feira (4/8). Confira a programação.

Fonte: TJPR | 03/08/2017.

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