Consulta aos associados sobre os efeitos da Lei Complementar 155/16

O IRTDPJBrasil expediu comunicado, no dia 22/1, consultando os associados acerca de recomendação a ser expedida sobre os efeitos da Lei Complementar  nº 155/16, que alterou a LC 123/2016, dispondo sobre a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional. A proposta é adotar, em nível nacional, a recomendação já expedida no Estado do Rio de Janeiro. Os associados podem enviar suas considerações até o dia 26, próxima sexta-feira.

CONSULTA AOS ASSOCIADOS Nº 1/2018

Brasília/DF, 22 de janeiro de 2018.

Ref.: Recomendação sobre os efeitos da Lei Complementar 155/16

O INSTITUTO DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E DE PESSOAS JURÍDICAS – IRTDPJBrasil, por meio de sua Diretoria Executiva, vem colocar para a consulta de seus associados a Recomendação nº 1/2018, expedida pelo IRTDPJRJ, que trata dos efeitos da Lei Complementar 155/2016, que alterou a LC 123/2016, dispondo sobre a metodologia de apuração do imposto devido por optantes pelo Simples Nacional.

Visando uniformizar e padronizar a prática registral dos serviços de registro civil de pessoas jurídicas em todo o território nacional, solicitamos que os associados se manifestem acerca da matéria no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da publicação desta consulta. As manifestações devem ser enviadas para o endereço eletrônico irtdpjbrasil@irtdpjbrasil.com.br, tendo o seguinte assunto: CONSULTA 1 -2018 – LC 155.

A proposta é de que a Recomendação do IRTDPJBrasil adote, na íntegra, o enunciado da Recomendação IRTDPJRJ nº 1/2018, reproduzido seguir:

RECOMENDAÇÃO IRTDPJ-RJ Nº 1/2018

 

Recomendações do Instituto dos Registradores de Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro – IRTDPJ-RJ diante das alterações da Lei Complementar 123/06 pela Lei Complementar 155/16 que afetam o funcionamento do serviço.

 

CONSIDERANDO a revogação do art. 72 da LC 123/06 a partir de 01/01/2018, pelo art. 10, V da LC 155/16, que determinava o uso da partícula ME ou EPP após a firma ou denominação e tornava facultativa a inclusão do objeto social no nome.

 

CONSIDERANDO ser obrigatório a adição do objeto social na denominação das sociedades limitadas, nos termos do art. 1158, §2º da Lei 10.406/02 e nas empresas individuais de responsabilidade limitada – EIRELI, nos termos do art. 980-A, §6º da mesma lei, sendo apenas recomendável para as demais sociedades simples. 

 

CONSIDERANDO a necessidade pública de tornar claro que a sociedade se encontra beneficiada pelos tratamentos diferenciados e favorecidos dispensados pela LC123/06 às microempresas e empresas de pequeno porte.

 

CONSIDERANDO a inexistência de forma definida em lei para tornar público que a sociedade se encontra dentro do limite de faturamento bruto estabelecido no art. 3º, I e II da LC123/06 e não se encontra em condições impeditivas para obter o tratamento diferenciado, previstos no art. 3º §4º da mesma lei.   

 

CONSIDERANDO as previsões dos artigos 61-A a 61-D, incorporados pela LC155/16 à LC123/06, admitindo aporte de recursos, através de investidor-anjo, sem que o mesmo passe a integrar o capital da sociedade e vedando ao investidor ser considerado sócio ou administrador.   

 

O IRTDPJ-RJ, ATRAVÉS DE PARECER DO SEU DIRETOR DE RCPJ, RECOMENDA, para fins de adequação e padronização dos serviços do Estado ao teor da novel legislação, QUE:

 

Art.1º Os contratos assinados a partir de primeiro de janeiro de 2018 não deverão mais ter firma ou denominação seguida das partículas ME ou EPP e as alterações contratuais deverão conter cláusula alterando o nome para excluir estas partículas.

 

Parágrafo único. As sociedades limitadas e empresas individuais de responsabilidade limitada – EIRELI deverão indicar o objeto social na denominação, sendo apenas recomendável para as demais sociedades simples. 

 

Art.2º A sociedade que está dentro do limite de faturamento bruto estabelecido no art. 3º, I e II da LC123/06 e não tem condições impeditivas, previstas no art. 3º §4º da mesma lei, deverá declarar no contrato, alteração contratual ou declaração separada, que se encontra ao abrigo da LC 123/06 na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, conforme o caso.   §1º A sociedade que tenha alteração do faturamento que implique em mudança de enquadramento ou leve ao desenquadramento ou ainda que passe a ter algum impedimento legal para manter o tratamento beneficiado, deverá averbar declaração de modificação da condição na matrícula da sociedade.  

 

  • 2º O Simples Nacional é uma opção que poderá ser exercida pelas sociedades que estejam amparadas pelos benefícios da LC123/06, nas condições e limites estabelecidos nesta lei. 

 

Art.3º A sociedade que admita investidor anjo deverá ser sociedade simples diante da obrigatória pessoalidade dos sócios, determinada no art.61-A, §3º da LC123/06. 

 

Art.4º O ingresso de investimentos por investidor anjo não implica na alteração do capital social, nem ingresso do investidor como sócio, nem gerente ou administrador, nem terá direito a voto e nem responderá por qualquer dívida da sociedade, devendo constar no instrumento de formalização a remuneração, o aporte e a restituição do capital investido, respeitados os limites estabelecidos pela LC123/06. 

 

  • 1º A admissão do aporte de recursos pelo investidor anjo e os termos da sua participação poderá ser feito dentro do contrato social, devendo o valor constar como capital destacado de terceiro.

 

  • 2º A participação do investidor anjo poderá ser estabelecida em contrato de participação separado do contrato social, desde que autorizado em cláusula do contrato social, devendo ser averbado na matrícula da sociedade, sob pena de ser considerado ineficaz em relação a terceiros, nos termos do art. 997, parágrafo único da Lei 10.406/02.  

 

  • 3º O investidor anjo pode formalizar seu investimento através da criação de sociedade em conta de participação, onde a sociedade beneficiada pelo investimento seja a sócia ostensiva.  

 

 

Rodolfo Pinheiro Moraes 

Diretor RCPJ 

 

Leandro Botelho dos Santos

Presidente IRTDPJRJ

Fonte: IRTDPJ Brasil | 22/01/2018.

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CENSEC INFORMA SOBRE EXPEDIENTE NO FERIADO DO DIA 25 DE JANEIRO DE 2018

A equipe da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados (Censec) informa que não haverá expediente institucional no dia 25 de janeiro de 2018, em virtude do feriado municipal de aniversário da cidade de São Paulo. No entanto, o Portal Censec (www.censec.org.br) funcionará normalmente.

Haverá atendimento em escala de plantão de dúvidas exclusivamente por meio do aplicativo Whatsapp (11-98985-2022). Para facilitar e agilizar o atendimento via aplicativo, pede-se: identificação do cartório, município e UF de origem.

Fonte: CNB/SP | 23/01/2018.

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SP: Vereador quer agilizar e ampliar construção de moradias populares na cidade

São Paulo tem hoje um déficit habitacional de aproximadamente 230 mil moradias. O problema chamou a atenção até mesmo da Organização das Nações Unidas. Em 2015, a ex-relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, chegou a definir a situação na capital paulista como alarmante.

O custo alto dos imóveis e aluguéis, somado à crise econômica brasileira, tem dificultado a vida de muitas famílias. Algumas delas acabam migrando para movimentos e grupos de sem-teto que ocupam terrenos e prédios abandonados ou inutilizados.

Com base nesse contexto, um projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal quer facilitar o acesso dessas pessoas à casa própria em toda a cidade. O PL 44/2017, do vereador Fábio Riva (PSDB), tem o objetivo de diminuir a burocracia e agilizar tanto a construção de moradias populares como a regularização fundiária, permitindo que a administração municipal receba a doação de terrenos relacionados a associações e movimentos sociais.

Na prática, a proposta funciona assim: a entidade ou movimento popular recebe ou adquire um terreno. Em seguida, a área é oferecida à Prefeitura, que avalia a relevância do interesse público da doação e depois passa a ser dona desse terreno. Como proprietário legal, o Executivo passa então a assumir o encargo e a obrigação de construir moradias populares no local.

Ainda de acordo com o PL, a obra pode ser feita por meios próprios do município, ou em parcerias com os governos estadual e federal. A diferença do que já ocorre hoje em dia é que, por direito de prioridade, os membros da associação ou entidade doadora do terreno ficam dispensados de sorteios ou cadastros na hora de receber a moradia.

Na justificativa do Projeto, o vereador argumenta que a lei permitiria à Prefeitura de São Paulo reduzir custos ao eliminar despesas com identificação, aquisição e desapropriação de terrenos.

Além disso, a ideia é oferecer uma alternativa concreta para colocar fim a conflitos que são muito comuns em processos de reintegração de posse. Isso porque, segundo a proposta, proprietários e movimentos de moradia teriam mais condições para chegar a um entendimento, já que a possibilidade de transferir o terreno às entidades sociais, com destino certo às mãos da Prefeitura, tornaria o processo muito menos burocrático e com retorno garantido às famílias envolvidas na negociação.

Fonte: Câmara Municipal de São Paulo – 22/01/2018.

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