Relator aumenta valor de saque previsto na MP do FGTS – (Agência Câmara).

Parecer sugere ainda o fim da multa adicional de 10% sobre os depósitos no caso de demissão sem justa causa.

31/10/2019

A comissão mista da Medida Provisória (MP) 889/19 vota na terça-feira da semana que vem (5) o aumento do valor que os trabalhadores poderão sacar imediatamente das contas do FGTS. O texto original do governo permitia o saque apenas R$ 500, mas o relator, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), permitiu o saque de até R$ 998. A medida, no entanto, não alcançaria quem tinha mais que isso em conta no dia 24 de julho, data da publicação da MP.

O saque de R$ 500 já está em andamento, mas poderá ser complementado se o parecer de Motta for aprovado pelo Congresso.

Saiba mais sobre a tramitação de MPs

A MP também criou uma modalidade de saque de até R$ 80 quando o trabalhador tiver apenas isso de saldo e essa conta não tiver sido movimentada por um ano. Atendendo a um pedido do governo, o relator prevê que essa mudança só seja implementada seis meses após a publicação da lei.

Nesse prazo, também será permitido o saque para o titular ou dependente que tenha doença considerada rara.

Hugo Motta disse que o aumento do saque imediato das contas do FGTS vai liberar R$ 3 bilhões a mais na economia e será um alívio para muitas famílias. “Possibilitaremos assim que essas famílias possam ter acesso a um valor maior que R$ 500, dando ainda uma contribuição maior do que aquela que foi proposta inicialmente pelo governo”.

Fim da multa de 10%

O relator ainda propôs o fim da multa adicional de 10% sobre os depósitos no caso de demissão sem justa causa. Esse adicional foi criado em 2001 para custear pagamentos de decisões judiciais sobre planos econômicos.

Segundo o deputado, a perda para o FGTS seria de R$ 5 bilhões, mas isso estaria sendo compensado por outras mudanças.

Hugo Motta também sugeriu que a distribuição de 100% dos resultados do fundo para o trabalhador, que veio na MP, seja feita com base no saldo médio da conta. Isso para que o trabalhador demitido no meio do ano não fique sem receber uma participação de resultado que só será fechado no final do ano.

O relator não mudou a modalidade de saque-aniversário proposta pelo governo, mas determinou que o Conselho Curador do FGTS limite as taxas de juros que poderão ser cobradas em empréstimos baseados na antecipação destes saques. Também vedou a cobrança de tarifas na movimentação dos recursos sacados do FGTS para outros bancos.

Sistema de Habitação

Outro ponto do relatório indica a possibilidade de saque das contas do FGTS para aquisição de imóvel fora do Sistema Financeiro da Habitação, mas com os mesmos limites de valores fixados para o sistema.

Para assegurar a saúde financeira do FGTS, Hugo Motta sugeriu medidas como a limitação dos repasses para programas sociais habitacionais, a melhoria na fiscalização das empresas pelo trabalhador e a redução da taxa de administração que a Caixa cobra do FGTS de 1% ao ano do total de ativos para 0,5%.

Adiamento

A votação foi adiada para que o relator possa incluir um acordo feito com os parlamentares nesta quarta-feira. Um dos itens é retirar do Ministério da Economia a definição sobre os retornos de aplicações de bancos públicos com recursos que formam o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o que também atingiria o BNDES. Segundo o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), isso será definido pelo Conselho Deliberativo do FAT.

“Porque nós sabemos muito bem que há um ataque desse governo ao banco de fomento do Brasil, a todas as empresas públicas do Brasil. À própria Caixa que ele queria tirar a exclusividade da gestão do Fundo de Garantia, o próprio Banco do Brasil, além de todas as estatais, Eletrobras, Petrobras”.

Para assegurar a saúde financeira do FGTS, o deputado Hugo Motta sugeriu medidas como a limitação dos repasses para programas sociais habitacionais, a melhoria na fiscalização das empresas pelo trabalhador e a redução da taxa de administração que a Caixa cobra do FGTS de 1% ao ano do total de ativos para 0,5%.

Fonte: INR Publicações

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Parceria do SINDIREGIS com o Ministério Público possibilita acesso a dados de registro civil – (SINDIREGIS).

31/10/2019

O Sindicato dos Registradores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (SINDIREGIS) firmou nesta segunda-feira, dia 28, um Termo de Cooperação com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) para a disponibilização de informações sobre registros civis por meio da Central do Registro Civil do Estado do RS (CRCRS). A parceria, construída ao longo dos últimos meses, reforça um importante elo do Sindicato com o Ministério Público e fortalece o trabalho da Central junto à população.

Conforme o documento assinado, o MPRS terá acesso a dados que tornarão possível o cruzamento dos registros de apenados e de óbitos visando à identificação de mortes ocorridas dentro de estabelecimentos prisionais. Para a viabilidade da parceria, será disponibilizado acesso ao e-Protocolo, de forma a possibilitar a requisição e a remessa de certidões digitais através da CRCRS, para serem incluídas nos processos e expedientes de iniciativa do Ministério Público.

O presidente do SINDIREGIS, Calixto Wenzel, salienta que a assinatura é de grande importância à classe registral e à população, e também faz parte de um trabalho de qualificação da Central: “A CRCRS foi instituída em 2013 e é, hoje, indispensável ao trabalho dos cartórios de Registro Civil. Por meio dela, são solicitadas certidões de todo o Estado. A Assinatura do termo com o Ministério Público faz parte de um trabalho de aperfeiçoamento da Central.”

Após a assinatura do documento, o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, destacou o ganho da parceria no trabalho do MPRS. “Hoje demos mais um passo para a desburocratização dos nossos fluxos de trabalho no dia a dia das Promotorias e Procuradorias de Justiça, disponibilizando o acesso a mais uma ferramenta digital que irá otimizar e qualificar nossa atuação processual, na instrução de expedientes e em investigações”, disse.

Participaram do ato, pelo SINDIREGIS, o presidente, Calixto Wenzel; o assessor presidencial Felipe Carneiro; o responsável técnico pela CRCRS, Gustavo Cervi; a assessora jurídica Verá Lúcia Feijó; e a gerente administrativa, Juliana Salerno. Pelo MPRS, o procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Fabiano Dallazen; o subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica, Sérgio Hiane Harris; o assessor jurídico Neldo Augusto Dobke Valadão, coordenador do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Rio Grande do Sul (NIMP); e os assessores Marcelo Tubino Vieira e Tiago de Menezes.

A CRCRS

A CRCRS interliga todos os cartórios de Registro Civil do Estado. Foi instituída pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ/RS), através do Provimento n° 21/2013, e é administrada pelo SINDIREGIS. A Central congrega toda a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos, e demais atos do Registro Civil – como emancipações, interdições e divórcios – do Rio Grande do Sul.

Através da CRCRS, os registradores civis do Estado podem buscar informações dos atos lavrados com o intuito de agilizar buscas e, consequentemente, os serviços prestados nas serventias. Atualmente, possui quase 30 milhões de registros no banco de dados. Em média, 8 mil certidões são solicitadas mensalmente através da plataforma.

Fonte: INR Publicações

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TJ/SP: TJSP é o penúltimo tribunal de grande porte a receber inspeção ordinária do CNJ

Publicado em: 31/10/2019

Trabalhos começaram assim que corregedor assumiu.

A partir do próximo dia 4, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio da  Corregedoria Nacional de Justiça, inicia inspeção ordinária no Tribunal de Justiça de São Paulo (Portaria 31/19). O TJSP será o peúltimo tribunal, classificado como grande porte, a ser inspecionado desde que o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, iniciou o cronograma, em setembro de 2018. Dos 27 Tribunais de Justiça estadual, 16 já passaram pelo procedimento; o TJSP será o 17º. Já foram inspecionados os Tribunais de Justiça de Sergipe, Piauí, Amapá, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Pará, Roraima, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Na esfera federal, foram vistoriados os Tribunais Regionais Federais da 4ª e da 5ª Região. O ministro pretende visitar todos os tribunais até o final de junho de 2020.

A cerimônia de abertura dos trabalhos será no dia 4 (segunda-feira), às 9 horas, e o encerramento será no dia 8 (sexta-feira), às 10 horas, ambas as cerimônias no Salão Nobre “Ministro Costa Manso”, no 5º andar do Palácio da Justiça (Praça da Sé, s/nº).

Na segunda-feira (4), o ministro Humberto Martins, a partir das 14h30, faz atendimento ao público (4º andar do Palácio da Justiça, sala 415), ocasião reservada ao cidadão para reclamações, informações ou sugestões de melhorias para o serviço de prestação jurisdicional.

Saiba mais no site do CNJ.

Fonte: Arpen/SP

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