TJ/ES: Comissão de Estudo dos Cartórios recebe propostas

Na terceira reunião realizada pela Comissão de Estudo Suplementar das Serventias Extrajudiciais, criada para auxiliar nos estudos de alteração legislativa da estrutura dos cartórios capixabas, propostas e dúvidas dos delegatários e concurseiros foram levadas até à coordenação dos trabalhos.

O encontro que aconteceu na última quinta-feira (24) na sala de sessões do térreo do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), na Enseada do Suá, em Vitória, contou com a participação de mais de 50 delegatários e de quatro entidades representativas de classe. Participaram do debate o Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do Espírito Santo (Signoreg-ES); o Colégio Notarial do Brasil, seccional Espírito Santo; a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-ES) e o Instituto de Estudos e Protestos de Títulos do Brasil – Seção Espírito Santo.

A comissão, presidida pelo juiz Aldary Nunes Junior, é também composta pelos magistrados Ezequiel Turíbio e Marlúcia Ferraz Moulin. O tema em debate foi a elaboração de um estudo sobre a desacumulação dos serviços prestados pelos cartórios, conforme determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O material produzido pela comissão vai subsidiar o anteprojeto de lei que altera a organização do foro extrajudicial capixaba.  O TJES tem o prazo de 60 dias, a contar do último dia 10 de setembro, para regulamentar a questão.

Na abertura da reunião, o juiz Aldary Nunes Júnior destacou que o objetivo do encontro é colher o máximo de informações que possam contribuir na elaboração do relatório. “Vamos coletar informações que possam gerar o melhor funcionamento possível das atividades extrajudiciais”, reforçou.

Quem também se manifestou foi o presidente da Anoreg-ES, Helvécio Castello. Para o representante da categoria, o mais importante na elaboração deste relatório e também do anteprojeto de lei, é que se defina o que é considerado serventia acumulada de forma irregular, assim como a data que será adotada como base para regulamentar o tema.

Helvécio destacou também a importância de ouvir os delegatários antes da formatação do anteprojeto de lei. “É uma forma democrática para que todos participem do processo. Muitos estão angustiados sobre o que vai acontecer, então, acredito que esse é o momento de se tirar as dúvidas”, disse.

Quem não se manifestou na reunião pode encaminhar à comissão, no prazo de cinco dias, sugestões e considerações para a elaboração do anteprojeto de lei. As sugestões devem ser enviadas para o correio eletrônico comissaoextrajudicial@tjes.jus.br.

Vitória, 24 de setembro de 2015.

Fonte :TJ/ES | 24/09/2015.

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TJ/MS: Novos delegatários participam de escolha de Cartórios Extrajudiciais

Na manhã da última sexta-feira (25), no plenário do Tribunal Pleno, foi realizada a audiência pública de escolha e outorga das serventias vagas e disponibilizadas no IV Concurso Público para Outorga de Delegações de Notas e Registros de MS, seguindo-se a investidura nas delegações.

O certame foi composto por prova objetiva, realizada no dia 17 de agosto de 2014; prova escrita e prática no dia 23 de novembro de 2014; e prova oral, no período de 18 a 21 de abril de 2015. Em todas as fases foi assegurado aos candidatos pedidos de revisão contra as avaliações e recursos contra as respectivas decisões.

Homologado o resultado final do concurso, houve a convocação dos candidatos para a audiência pública de escolha, seguindo-se a edição dos atos de delegação para investidura na titularidade das serventias escolhidas.

Questionado sobre o certame, o Corregedor-Geral de Justiça, Des. Julizar Barbosa Trindade,  explicou que este foi bastante trabalhoso e demorado porque foram instaurados muitos procedimentos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no próprio TJMS.

“Foi uma jornada longa para que chegássemos ao dia de hoje, para a realização dessa audiência com finalidade da escolha do candidato pela serventia que interessa. A delegação é feita pelo TJMS, com a investidura para os que tiverem condições. Os que não tiverem, terão 30 dias para investidura perante a Corregedoria e depois 30 dias para tomar posse e entrar em exercício”, explicou.

A esperança da Corregedoria, segundo Julizar, para este e outros concursos que terminaram, é que a população seja a grande beneficiária. “Estamos lidando com pessoas preparadas, que prestaram concurso e que esperamos que executem um bom trabalho para a população, para o usuário dos cartórios”.

A juíza auxiliar da Corregdoria, Elizabete Anache, lembrou que o concurso começou em maio de 2014, com o lançamento de edital de reabertura, e a inscrição de três mil candidatos. Foram realizadas provas escritas (teórica e prática), oral e a prova de títulos. Os resultados foram publicados, homologados em julho deste ano, e a finalização está sendo com a sessão de escolha.

“O diferencial desse concurso foi o cumprimento de todos os prazos, de forma rigorosa. Estabelecemos a meta de entregar os resultados em dia e hora previamente marcados, e esses prazos foram observados, de modo que o resultado foi positivo. A Constituição estabelece que todas as serventias extrajudiciais devem ser providas por concurso público e em MS temos ainda muitos serviços notariais e registrais providos por interinos, então tínhamos que resolver a situação. Assim, pouco a pouco, vamos realizando os concursos públicos e preenchendo essas serventias por delegatários concursados”.

Participaram do concurso profissionais das mais diversas áreas e um deles é José Paulo Baltazar Jr., juiz federal desde 1994, autor de livros na área criminal, que já atuou como juiz auxiliar do CNJ e ficou classificado em primeiro lugar nas vagas destinadas ao provimento por ingresso.

Para explicar a razão de participar do certame, ele contou que sempre gostou de desafios e na magistratura, embora tenha sido muito feliz e sinta-se realizado, acredita que este ciclo se esgotou, do ponto de vista pessoal.

“Achei que era o momento de buscar novos desafios e pareceu-me que a carreira no cartório extrajudicial seria uma opção interessante. Como conhecimento não ocupa espaço, estou saindo da área criminal para uma nova área. Quando comecei a estudar para concurso, pensei que se as coisas não acontecessem como aconteceram eu seria um juiz muito melhor. Deu tudo certo e vamos encarar esse novo desafio”.

Baltazar lembrou que o concurso foi muito difícil, por ser muito disputado e pelo alto nível dos participantes. Ele estudou por três anos e ressaltou que a experiência como magistrado e como professor ajudou-o especialmente na prova oral, quando aflora o nervosismo e citou que o processo foi intenso, exigiu muita renúncia de convívio com a família, com os filhos, mas o resultado é compensador.

“A expectativa quanto ao novo trabalho é muito boa. Acredito que o serviço extrajudicial é algo muito próximo do cidadão e pode contribuir muito para o funcionamento do Judiciário, para a sociedade como um todo, na resolução e prevenção de conflitos. Saio de uma carreira onde fazia parte de forma importante, mas dentro de uma engrenagem toda do Judiciário, para passar a contribuir de outra forma, também no mesmo sentido da pacificação e resolução de conflitos da prestação de um bom serviço ao cidadão”.

Fonte: TJ/MS | 25/09/2015.

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TJ/RO: Concurso de serventias homologa novos delegatários

Em audiência pública, realizada na ultima quinta-feira, dia 24, no auditório do Tribunal de Justiça de Rondônia, três novas serventias foram escolhidas pelos delegatários do IV Concurso Público para outorga de delegações de notas e registros do Estado de Rondônia. Trata-se das três vagas reservadas às pessoas portadoras de deficiência- PPD, porém como uma delas não foi preenchida, conforme o edital, foi disponibilizada para os candidatos aprovados no critério de ingresso, seguindo a classificação geral dos recursos.

Com a presença do corregedor-geral da Justiça e presidente da comissão, desembargador Daniel Ribeiro, do juiz auxiliar, Áureo Virgílio Queiroz, e do representante da OAB, Edson Bernardo Andrade Reis Neto, os candidatos cumpriram os ritos do edital e escolheram as serventias. Arijoel Cavalcante dos Santos é novo titular do Cartório de Registro Civil das pessoas naturais e tabelionato de notas de São Franscisco do Guaporé, Dirlei Horn assume o cartório de Registro Civil das pessoas naturais e Tabelionato de notas de Jacy-Paraná, Comarca de Porto Velho e Marcos Antônio Moreira Fidelis, classificado em 58º, escolheu a serventia de Registro Civil e Notas do Município de Primavera de Rondônia,comarca de Pimenta Bueno.

Fonte: TJ/RO | 24/09/2015.

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