CRP inaugura Mutirão Virtual de Reconhecimento de Paternidade

Em breve, o TJMG irá expandir a iniciativa, simultaneamente, para todas as comarcas do Estado

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Pais, mães e filhos reuniram-se virtualmente nessa nova modalidade do Mutirão de Reconhecimento de Paternidade (Crédito: Alfredo Luiz Miranda/TJMG)

Cerca de 60 audiências de reconhecimento de paternidade, todas na modalidade virtual, estão sendo realizadas nesta quinta-feira (7/10) pelo Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP), de Belo Horizonte. Trata-se do 1º Mutirão Virtual, realizado no ano em que o CRP completa 10 anos de existência. A iniciativa foi motivada pela prevenção à disseminação da covid-19.

De acordo com a juíza coordenadora do CRP, Maria Luíza Rangel Pires, a modalidade virtual do mutirão, assim como ocorria com as edições presenciais, despertou enorme interesse e recebeu mais de 340 inscrições.

Os interessados preencheram formulário de pré-inscrição online e encaminharam a documentação ao e-mail crp1@tjmg.jus.br. A equipe fez uma triagem das inscrições, selecionou os interessados que estavam aptos e os orientou sobre como participar das audiências, por meio do link do ambiente virtual. Outros inscritos, que tinham pendências, deverão integrar audiências posteriores.

A juíza Maria Luíza Rangel Pires lembrou que, pouco tempo após a pandemia ter impedido audiências presenciais, o TJMG proporcionou os meios para a realização da modalidade virtual, e o CRP voltou a realizar os reconhecimentos de paternidade. Ela destacou o empenho e a criatividade da equipe para contornar as dificuldades, o que culminou nesse primeiro mutirão virtual.

O juiz diretor do foro destacou a relevância social do projeto, que diminui o número de crianças registradas sem o nome do pai, por meio de uma solução pré-processual e consensual — a melhor em situações de família.

Expansão

O juiz auxiliar da 3ª Vice-Presidência do TJMG, Ricardo Veras, representando o desembargador Newton Teixeira Carvalho, avaliou a importância do trabalho realizado pelo CRP desde sua criação, enfatizando a dedicação da equipe do CRP em zelar pela rapidez, privacidade e sigilo dos procedimentos.

O magistrado destacou que o período de pandemia exigiu de todas as unidades judiciárias e seus gestores providências para que os serviços prestados à sociedade não fossem paralisados. Ele citou os números do TJMG nesse período, que demonstram o sucesso das iniciativas adotadas, caso do mutirão virtual do CRP.

O juiz Ricardo Veras anunciou ainda que a 3ª Vice-Presidência está finalizando a elaboração de um treinamento que será oferecido para todas as comarcas do Estado e possibilitará, ainda neste ano, a implementação, simultaneamente para todas as comarcas, do Serviço de Reconhecimento de Paternidade. A iniciativa terá os moldes do que realiza o CRP da capital, mas será adequada à realidade de cada comarca.

O CRP é um projeto vinculado ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) e coordenado pela 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.

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CGJ-PI e MP-PI buscam parceria para agilizar regularização fundiária urbana no Piauí

O corregedor-geral da Justiça do Estado do Piauí, desembargador Fernando Lopes, recebeu, nesta quinta-feira (7), visita do novo procurador-geral de Justiça do Estado do Piauí, Cleandro Moura, para tratar sobre avanços relativos à regularização fundiária urbana no estado. A Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ-PI), por meio do seu Núcleo de Regularização Fundiária (NRF), é uma das instituições protagonistas em relação a esta pauta no estado.

Acompanhado dos promotores Juliana Martins Carneiro Noleto, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Regularização Fundiária e de Combate à Grilagem (Gercog), e Maurício Gomes, assessor de planejamento e gestão do MP-PI, o procurador parabenizou a CGJ-PI pelas iniciativas nesta seara e ressaltou a possibilidade de uma atuação mais próxima do Ministério Público, especialmente em relação à execução do projeto Integra, destinado à regularização fundiária urbana na região em cidades-piloto na região do Matopiba-MG (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Minas Gerais).

O Integra é uma inciativa do Fórum dos Corregedores Gerais da Região do Matopiba-MG. No Piauí participam do projeto os municípios de Parnaíba, Teresina e Porto. O objetivo do Integra é apoiar iniciativas de regularização fundiária na modalidade Reurb-S, por meio das Corregedorias Gerais de Justiça, Governos dos Estados, comarcas judiciais e serventias extrajudiciais, com a finalidade de incentivar a regularização fundiária permanente de posse urbana.

Durante a reunião, o desembargador Fernando Lopes afirmou que a participação do MP-PI tem sido importante para o desenvolvimento das ações desenvolvidas pelo NRF/CGJ-PI e afirmou que uma participação mais intensa do órgão ministerial no âmbito do Integra deve trazer avanços ao projeto. Ao final do encontro, definiu-se que o MP-PI enviará à CGJ-PI uma minuta de Termo de Cooperação Técnica com esta finalidade.

Integra

Ao todo, 15 cidades participam, desde agosto deste ano, da primeira etapa do Integra, que segue até janeiro de 2022. Além dos municípios piauienses, são elas: Caxias, Imperatriz e Coelho Neto (Maranhão); Campos Lindos, Palmeirópolis e Pequizeiro (Tocantins); Barreiras, Vitória da Conquista e Sítio do Mato (Bahia); Catugi, Montes Claros e Janaúba (Minas Gerais); além dos três municípios piauienses já citados.

Fonte: Tribunal de Justiça do Piauí.

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Corregedoria inicia tratativas para que cartórios possam emitir carteira de identidade

Alguns cartórios extrajudiciais da Capital paraibana começarão a emitir Registro Geral (RG) para os cidadãos, por meio de um projeto piloto, cujos estudos para implantação foram iniciados essa semana. A reunião que marca o início das tratativas foi conduzida pelo juiz corregedor Ely Jorge Trindade, e contou com a participação do presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado da Paraíba (Anoreg), Germano Toscano; do presidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado (Arpen), Manfredo Góes, e representantes da Polícia Civil do Estado da Paraíba, Marcelo Burity, Kelsen Vasconcelos e Acídio Pereira Furtado.

A medida será viabilizada através de convênio a ser assinado em breve, com a mediação da Corregedoria Geral de Justiça do TJPB.

“Esta iniciativa faz parte de um projeto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos termos do Provimento nº 66/2018, e que será implementado pela CGJ para que os Cartórios de Registro Civil possam atuar como Ofícios de Cidadania, emitindo, também, carteiras de identidade”, justificou o juiz corregedor Ely Jorge.

A ideia foi bem recepcionada pelos demais participantes da reunião. “É uma via de mão dupla: há um benefício para o governo e, também, para a sociedade, que ganha em mais atendimento”, afirmou Manfredo Góes, presidente da Arpen.

O presidente da Anoreg, Germano Toscano, concordou. “Um convênio dessa natureza, com a adesão do Estado, do Poder Judiciário, do registrador civil e de todos os notários e registradores, converge para a oferta de cidadania com muita dignidade”, avaliou.

Até o final do mês, uma nova reunião deverá ocorrer entre os representantes da Arpen, Anoreg e Polícia Civil para elaboração da minuta. A partir daí, a Corregedoria Geral de Justiça fará a análise do documento e providenciará a formalização do ato e assinatura oficial do convênio, deflagrando, em seguida, o início dos trabalhos.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba.

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