CAE avalia dedução do IR para doações a projetos para crianças e adolescentes – (Agência Senado).

22/01/2020

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Projeto de ensino musical e de inclusão oferecido para crianças e adolescentes em São Paulo: ideia é que doações para projetos sociais para esse público possam ser deduzidos do imposto de renda
Ciete Silvério/Governo do Estado de SP

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) analisa projeto de lei que prevê possibilidade expressa de doação direta, dedutível do Imposto de Renda (IR), em favor de projetos desenvolvidos por entidades de atendimento a criança e adolescentes. A sugestão, que consta do Projeto de Lei do Senado (PLS) 546/2018, é de autoria do ex-senador Edison Lobão. A matéria encontra-se pronta para pauta no colegiado.

O texto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069, de 1990) que, atualmente, apenas permite a dedução das doações realizada aos fundos dos direitos da criança e do adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais, sem ampliar essa possibilidade a recursos destinados diretamente a projetos específicos em favor dessa parcela da população. O PLS, então, modifica a sistemática de doação, passando a permitir a doação direta para os projetos aprovados por conselhos dos direitos da criança e do adolescente.

Lobão observou, na justificativa do projeto, que não há impedimentos à medida relativos à responsabilidade fiscal, uma vez que as doações, na prática, já são feitas e não geram gastos tributários adicionais. Para ele, a aprovação da matéria proporcionará ao contribuinte maior poder de fiscalização e controle sobre o dinheiro doado, por permitir que o doador indique o projeto e a entidade beneficiária.

O autor afirmou que “o objetivo do presente projeto é suprir a lacuna legal existente, deixando expressa a possibilidade de doação direta na legislação tributária, o que vai fortalecer e viabilizar a obtenção de recursos para projetos desenvolvidos por entidades de atendimento a crianças e adolescentes”. Para ele, o projeto vai “fomentar práticas que ampliem investimentos em área assegurada como prioridade absoluta pela Constituição e pelo ECA”.

Apoio do relator

Com parecer favorável, o relator do PLS 546/2018, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), observa que a forma como a dedução poderá ser realizada aumenta os valores destinados às instituições que cuidam de crianças e adolescentes, pois o contribuinte, no instante em que realiza a doação, já terá conhecimento do montante do imposto efetivamente devido.

– É como se o cidadão retirasse o dinheiro que seria destinado à Receita Federal e o destinasse diretamente aos projetos. Uma medida democrática, visto que o indivíduo escolhe diretamente onde deseja que seu tributo seja aplicado.

Além disso, segundo o relator, o benefício social gerado pelo projeto será mais relevante do que a eventual diminuição de recursos da União, pois o texto prevê a manutenção dos limites atualmente em vigor, de 6%, para o abatimento do imposto devido.

– Não há qualquer mudança no limite global para dedução já previsto em lei. Apenas muda-se a sistemática de doação – explicou o relator.

Fonte: INR Publicações

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68% dos saques do FGTS de até R$ 998 foram feitos por correntistas da Caixa – (Jornal do Protesto).

22/01/2020

A Caixa Econômica Federal informou que 57,9 milhões dos 96 milhões de trabalhadores fizeram os saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 998. Além disso, foram pagos R$ 26,9 bilhões do total de R$ 42,6 bilhões liberados. Ou seja, 60,3% dos trabalhadores sacaram 63,1% dos recursos. Do total de beneficiários que já fizeram a retirada, 68% (39,4 milhões) tiveram R$ 17 bilhões (63% do total) creditados em conta da Caixa.

Os saques imediatos do FGTS começaram em setembro do ano passado para os correntistas da Caixa, que tiveram o crédito automático em conta, e em outubro para não correntistas. O pagamento seguiu um cronograma de acordo com o aniversário do trabalhador. Agora, com o fim desse calendário, quem ainda não sacou o dinheiro, independente do mês em que nasceu, tem até o dia 31 de março para fazer a retirada.

Depois de lançar um calendário de saques de até R$ 500 por conta vinculada do FGTS, o governo decidiu liberar a retirada da totalidade das contas que, em 24 de julho deste ano, possuíam saldo de até R$ 998. Esse dinheiro complementar está liberado desde 20 de dezembro, inclusive para quem já havia sacado até R$ 500 de cada conta vinculada do FGTS. O prazo limite de 31 de março vale tanto para o saque de até R$ 500 quanto para o valor extra de até R$ 998 no caso dos trabalhadores que sacaram ou não os primeiros R$ 500.

Caso o saque não seja feito até a data, os valores retornam para as contas do FGTS, com a devida atualização monetária e juros correspondentes ao período em que estiveram disponíveis para saque.

Crédito: G1

Fonte: INR Publicações

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FGV: IGP-M na 2ª prévia de janeiro desacelera a 0,57% – (Jornal do Protesto).

22/01/2020

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,57% na segunda prévia de janeiro, após ter aumentado 2,06% na segunda prévia de dezembro. A informação foi divulgada na terça-feira (21.01) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 0,57% no ano de 2020 e alta de 7,91% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 0,67% em janeiro ante um avanço de 2,85% na segunda prévia de dezembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,45% na prévia de janeiro, depois de uma elevação de 0,74% em igual leitura de dezembro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 0,17% na segunda prévia de janeiro, depois de uma estabilidade (0,00%) na segunda prévia de dezembro.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de dezembro a 10 de janeiro. No dado fechado do mês de dezembro, o IGP-M teve elevação de 2,09%.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários, medidos pelo IPA Agrícola, recuaram 0,05% no atacado na segunda prévia do IGP-M deste mês. Na mesma prévia de dezembro, houve um salto de 6,21%, informou a FGV.

Já os produtos industriais no atacado, mensurados pelo IPA industrial, avançaram 0,93% na segunda prévia de janeiro, ante elevação de 1,71% na mesma prévia do mês anterior.

Fonte: INR Publicações

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