Convenção de Haia sobre Documentos Públicos Estrangeiros entra em vigor

Documento foi assinado em 1961.

Quase 55 anos: esse é o prazo que decorreu entre convenção firmada pelo Brasil, em 5 de outubro de 1961, e sua entrada em vigor, prevista para agosto. Trata-se da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, celebrada em Haia.

O Congresso aprovou a Convenção apenas em julho de 2015 (decreto legislativo 148). Em dezembro, o governo brasileiro depositou, junto ao Ministério das Relações Exteriores dos Países Baixos, o instrumento de adesão do Brasil à Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros. E, finalmente, em janeiro, o decreto 8.660/16 promulgou a Convenção, que entrará em vigor no plano jurídico externo, finalmente, no próximo dia 14.

A Convenção – conhecida por Convenção da Apostila – tem o propósito de eliminar a exigência de legalização diplomática ou consular de documentos públicos estrangeiros; assim, extingue as formalidades para atestar a autenticidade da assinatura, função ou cargo exercido pelo signatário do documento produzido no estrangeiro e, até mesmo, a autenticidade do selo ou carimbo aposto no documento.

A advogada Maristela Basso, professora de Direito Internacional da USP, afirmou acerca da importância da Convenção:

“Agilização e economia processual na medida em que as partes envolvidas em um processo não precisaram mais despender dinheiro e tempo com a legalização dos documentos estrangeiros. No que diz respeito às execuções de sentenças e laudos arbitrais estrangeiros, os prazos de homologação e concessão do “exequatur” no STJ serão encurtados e os custos para a parte interessada na execução diminuídos na preparação dos documentos para instruir o pedido.”

Ainda que salte aos olhos o lapso temporal que envolve a Convenção – que pode ser credito, segundo a advogado, à falta de conhecimento do Congresso sobre a importância dos tratados e convenções internacionais e o excesso de burocracia e de comissões pelas quais os atos internacionais devem passar para serem aprovados -, fato é que representa um avanço para as relações internacionais do país.

Fonte: Migalhas | 29/07/2016.

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Ação Social com apoio da Arpen-RS é realizada na Penitenciária Estadual de Santa Maria

Na terça-feira, 26.07, ocorreu mais uma ação do Projeto Cidadania nos Presídios na Penitenciária Estadual de Santa Maria, com apoio da Arpen-RS.

A ação foi realizada durante todo o dia e acompanhada pela 2.ª Delegacia Penitenciária Regional, bem como contou com a presença da administração da Penitenciária Estadual, na pessoa da Sra. Tânia Beatriz Medeiros Marques.

Os Registradores Civis participaram deste trabalho com a emissão de 118 certidões de nascimento que propiciaram a confecção de 57 RGs pelo Instituto Geral de Perícias – IGP.

Mais uma vez o registrador civil se faz presente, contribuindo para a cidadania.

Porto Alegre, 28 de julho de 2016.

Atenciosamente,

Joana D’arc de Moraes Malheiros
Presidente da ARPEN-RS
Biênio 2014/2016

Fonte: Arpen – RS | 28/07/2016.

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