CNI-Ibope: 74% aprovam redução do FGTS; 52% concordam com nova Previdência

13/12/2019

Pesquisa do Ibope, contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada na quarta-feira (11.12), mostra que 74% dos brasileiros concordam totalmente ou em parte com a redução do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e dos impostos na contratação de jovens para o primeiro emprego. A medida faz parte da Medida Provisória 905, enviada ao Congresso, e que contém a chamada “carteira de trabalho verde e amarela”.

Já 52% concordam com a reforma da Previdência, aprovada neste ano.

O estudo foi divulgado na manhã de hoje em cerimônia que homenageou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Foram ouvidas 2 mil pessoas em 127 municípios entre 5 e 8 de dezembro. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

De acordo com a CNI-Ibope, 20% da população discorda totalmente ou em parte da “carteira verde e amarela”, 1% é indiferente e 5% não sabem ou não responderam à pergunta dos entrevistadores.

Reforma e pacote anticrime

A pesquisa mostra ainda que 52% são favoráveis à Reforma da Previdência, aprovada este ano, mas 43% são contra. Dos entrevistados, 1% era indiferente e 4% não responderam ou não souberam avaliar a questão.

Ainda de acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados são favoráveis ao pacote anticrime, ainda em discussão no Congresso.

O pacote foi idealizado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. A proposta foi aprovada com alterações na Câmara e está em debate no Senado.

Crédito: UOL

Fonte: INR Publicações

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Associações Extrajudiciais se reúnem com CNJ para definir objetivos prioritários da Agenda 2030

Entidades devem apresentar propostas e ações em desenvolvimento para atender os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU em novo encontro no mês de janeiro

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Brasília (DF) – Na tarde desta quinta-feira (12.12) as associações nacionais do segmento extrajudicial: Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil (IRTDPJBrasil) e o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTBBR), o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF) e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) participaram de reunião na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tratar da Agenda 2030, um plano de ação das Nações Unidas com objetivos de desenvolvimento sustentável globais.

Ao todo, são 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para estimular ações para os próximos 15 anos. Após deliberação, as entidades firmaram nova data de encontro, nos 15 e 16 de janeiro, para apresentar ao CNJ as ações que já estão em prática e que podem contribuir atingir as metas estipuladas.

Padronização de dados estatísticos, centrais de dados extrajudiciais, revisão de provimentos e normativas para o melhor desempenho dos serviços extrajudiciais e os prêmios, como o PQTA, que reconhecem as boas práticas no serviço extrajudicial, serão o foco da reunião.

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A conselheira do CNJ, Maria Tereza Uille Gomes que presidiu o encontro, propôs ainda a criação de uma carteira funcional, com abrangência nacional, para a identificação de notários e registradores em exercício e um relatório do segmento extrajudicial nos moldes do Justiça em Números.

Dentro do item de revisão de provimentos e normativas para o melhor desempenho dos serviços extrajudiciais está o estudo e revisão do Provimento N° 67, que disciplina conciliação e mediação em cartórios, para fomentar medidas alternativas de resolução de conflitos com o objetivo de atender o ODS 16 – Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

Ampliar a regularização fundiária também estará em pauta para atender o ODS 11 – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

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Estiveram presentes na reunião a conselheira do CNJ, Maria Tereza Uille Gomes; Fernanda Castro (Anoreg/BR); Sergio Jacomino (IRIB); Ivan Jacopetti do Lago (Registrador de Imóveis/SP); Caleb Mateus de Miranda (Registrador de Imóveis/SP); Daniel Lago (Registrador de Imóveis/SP); Hércules Benício (Tabelião/DF); Ana Cristina Souza Maia (Registradora de Imóveis/MG); Rafael Depieri (CNB-CF); e Reinaldo Velloso (IEPTB)

Fonte: IRIB (www.irib.org.br)

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Governo Federal lança o Projeto Doing Business Subnacional para avaliar ambiente de negócios em 27 capitais brasileiras

Estudo terá como foco diagnosticar o ambiente de negócios nas capitais mediante a avaliação de marcos regulatórios em cinco áreas diferentes

Brasília (DF) – Na manhã desta quinta-feira (12.12), foi lançado o projeto Doing Business Subnacional Brasil, uma iniciativa da Secretaria Especial de Modernização do Estado, parte da Secretaria Geral da Presidência da República, em parceria com o Banco Mundial. O Doing Business Subnacional Brasil irá analisar cinco indicadores para a melhoria do ambiente de negócios nas 27 capitais brasileiras. O projeto vai identificar as boas iniciativas já em ação nas capitais e fazer um diagnóstico dos pontos que precisam ser melhorados para a fomentação de um ambiente saudável de negócios no País.

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O foco principal da iniciativa é avaliar os marcos regulatórios referentes a abertura de empresas, obtenção de alvarás de construção, registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. O processo de criação do Microempreendedor (MEI) e o pagamento de impostos pelos optantes do Simples nacional serão analisados em cinco capitais.

José Ricardo de Freitas Martins da Veiga, secretário Especial de Modernização do Estado, abriu o evento ressaltando que um dos objetivos do Doing Business Subnacional é conhecer as excelentes iniciativas que acontecem em todo o País. “Estamos construindo a política desse Governo em cima de pilares como o protagonismo da municipalidade, um Estado transparente e um ambiente de negócios favorável”, reforçou.

Após a fala do Secretário Especial, foram assinados um memorando de entendimento entre a Secretaria de Modernização do Estado da Secretaria Geral da Presidência da República e o Banco Mundial, representado pela diretora do Banco Mundial para o Brasil, Paloma Casero, e o contrato de patrocínio do projeto. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irão patrocinar o estudo. Além do patrocínio, as entidades assinaram um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Geral da Presidência da República.

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“O estudo do Banco Mundial é uma oportunidade para o Governo Federal. Devemos aproveitar esse momento para proporcionar um ambiente de negócios proveitoso para o Estado brasileiro. Não se beneficiarão apenas gestores e políticos, mas toda a população” afirmou o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira segundo a falar na cerimônia de abertura do evento. Jorge Oliveira ainda ressaltou a importância da participação do empresariado na construção de um ambiente de negócios mais proveitoso. “Quem gera emprego é o empresário, Governo não é vocacionado a gerar emprego”, concluiu.

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O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros afirmou que se trata de um momento histórico na história do Brasil. “Hoje o Brasil segue a rota dos países desenvolvidos do mundo ao implementar esse processo”.

Segundo Paloma Casero, diretora do Banco Mundial para o Brasil, o relatório Doing Business fornece uma análise objetiva das regulamentações de negócios e sua aplicação em 190 países. Após 16 anos de existência, esse relatório é acompanhado com atenção por diversos governos do mundo como uma ferramenta para a reforma em áreas de regulamentação que regem o ciclo de vida das pequenas e médias empresas nacionais.

O estudo vai coletar e compilar dados nas áreas regulatórias de abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedade, pagamento de impostos e execução de contratos. Além desses setores, o trabalho ainda vai avaliar o processo de criação do Microempreendedor (MEI) e o pagamento de impostos pelos optantes do Simples nacional, que serão analisados em cinco capitais.

“Com a inserção de todas as capitais, o Doing Business Subnacional Brasil será um dos maiores exercícios de análise de ambiente de negócios do mundo. Um bom ambiente de negócios é a base para a atração, retenção e manutenção de investimentos privados. É um incentivo aos jovens e aos novos empreendedores para que iniciem seus negócios”, afirmou Paloma Casero.

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Para o diretor de Regulação Prudencial, Riscos e Economia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg o ajuste fiscal e o controle das finanças públicas não são suficientes para o crescimento econômico, é necessário, também, a melhoria do ambiente de negócios no País. “Só vamos retomar um crescimento sustentável se nosso ambiente de negócios estiver saudável. Nesse sentido, essa iniciativa é essencial”.

A secretária especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Deborah Macedo Arôxa ressaltou a importância das micro e pequenas empresas no Brasil. “Mais de 50% dos empregos no País são gerados pelas micro e pequenas empresas. Isso promove um motor de desenvolvimento local que muda a vida das pessoas. É fundamental que comecemos a mensurar o ecossistema de negócios em cada munícipio do Brasil, o Subnacional vai fazer isso nas capitais, mas queremos chegar a todos os municípios”, declarou. “Precisamos do trabalho de todos, de forma integrada e estruturada, para promover, através da ação do Doing Business, um resgate na condição de confiança do nosso País”.

Participaram da cerimônia de lançamento, o ministro Jorge Oliveira, o secretário especial de Modernização do Estado da Secretaria Geral, José  Ricardo Martins Veiga, a secretária especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo, Deborah Macedo Arôxa, a diretora do Banco Mundial para o Brasil, Paloma Casero, o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Carlos Melles, e o diretor de Regulação Prudencial, Riscos e Economia da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg.

Painel técnico

Mediado por José Ricardo de Freitas Martins da Veiga, secretário especial de Modernização do Estado, o painel técnico do Doing Business Subnacional teve a participação de Rita Ramalho, gerente sênior do Banco Mundial e Laura Diniz, especialista em Desenvolvimento do setor Privado do Banco Mundial.

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Ser ferramenta de diagnóstico, instrumento de reforma e um dispositivo de monitoramento foram os benefícios apresentados por Rita Ramalho sobre a realização de um estudo subnacional. “Ainda podemos citar que há grandes oportunidades de melhoria usando as boas práticas já existentes dentro de um mesmo país e os estudos subnacionais do Doing Business são fortes motivadores para reformas regulatórias a nível local”, disse.

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Já Laura Diniz apresentou a agenda de trabalho do projeto e os critérios de avaliação do relatório. “Nós estamos abertos para responder dúvidas de todos os respondentes do Doing Business Subnacional para que este retrate o mais fielmente possível a realidade do ambiente de negócios das capitais brasileiras”, declarou.

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Pontos Focais

Diversos agentes do Poder Público, incluindo notários e registradores, foram chamados a ser pontos focais no projeto, para atuarem como fomentadores das iniciativas da análise de mercados.

Hércules Alexandre da Costa Benício, tabelião de notas e registador do Distrito Federal, será ponto focal na capital. “Meu papel como ponto focal é engajar notários e registradores para que a gente possa reduzir quantidade de procedimentos e prazos de transferências de imóveis, tanto na lavratura de escrituras quanto no registro”, declarou.

O tabelião e registrador vê com bons olhos a iniciativa. “Para que o Banco Mundial possa aferir a melhora do ambiente de negócios no Brasil é importante avaliar não só as duas maiores cidades, mas sim todos os municípios do País. Outro ponto importante da avalição é a questão dos respondentes, pode ser que respondentes tradicionais estejam, por inercia, replicando repostas aos questionários de forma não condizente com a evolução que o Brasil passa. Parece que o Brasil é melhor do que os respondentes refletem no Rio de Janeiro e em São Paulo. Vai ser interessante esse relatório subnacional para que a gente possa avaliar essa questão dos respondentes. E nós temos a convicção de que referente a transferência de imóveis, o Brasil certamente se destacará com a redução de procedimentos e prazos e, quanto ao custo, já temos a certeza de que o Brasil é exemplar”.

Além de Hércules Benício, outros representantes do segmento extrajudicial estiveram presentes no evento. Patrícia Ferraz, registradora de imóveis de São Paulo (SP), diretora do departamento de Pesquisas, Estatísticas e Desburocratização da ARISP, a representante do Cori-BR, Ana Cristina Souza Maia, registradora de imóveis do Município de Mariana (MG), e Luis Flávio Fidélis, diretor da Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar), prestigiaram o evento.

Para José Ricardo de Freitas Martins da Veiga o trabalho mais importante é motivar e ampliar o número de respondentes do relatório anual para que essa análise possa ser um retrato mais fiel do ambiente de negócios brasileiro.

Recorte regional

O Doing Business Subnacional Brasil fornecerá aos gestores de políticas públicas ferramenta de diagnóstico que permitirá comparações domésticas e internacionais de marcos relacionados ao ambiente de negócios. A ferramenta ajudará na identificação de gargalos e boas práticas, promovendo a troca de experiências entre os estados e os municípios.

O projeto tem a coordenação do Governo Federal por meio da Secretaria Especial de Modernização do Estado (SEME) da Secretaria Geral da Presidência da República e será patrocinado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). O projeto Doing Business Subnacional, do Banco Mundial, é feito por demanda e já foi aplicado em 75 países.

Fonte: IRIB (www.irib.org.br)

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