A Outra Face da Morte – Parte II

* Amilton Alvares

A morte assusta a todos nós. Velho ou moço, ninguém gosta de pensar em morrer. Steve Jobs, no famoso discurso na Universidade de Stanford, leitura obrigatória dos estudantes daquela escola disse: “O seu tempo é limitado. Ninguém nunca conseguiu escapar. Algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido… Ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá”.

Ariovaldo Ramos, filósofo e teólogo do nosso tempo, costuma afirmar a angústia do viver para morrer. Para ele, depois da “queda”, nascemos então para morrer, sem nenhuma garantia ou previsão sobre quanto tempo viveremos. E conclui – É uma tragédia. A vida, após a queda do homem (pecado original), é um ambiente de sofrimento.

Mas ninguém mais entende de morte do que Jesus de Nazaré, que venceu a morte e promete vida eterna a todo aquele que nele crê e confessa o seu nome como Salvador. Em Cristo e por Cristo podemos enxergar a face luminosa da morte – a ressurreição dos mortos. Ariovaldo Ramos costuma dizer que Deus olha para a noite sob a perspectiva do amanhecer, e também olha para a morte sob a perspectiva da ressurreição. Ele, Ariovaldo, que é profundo conhecedor da Bíblia, gosta de ilustrar o seu pensamento com o relato da criação em Gênesis 1, onde Deus parece, trabalhar no sentido-anti-horário, daí a repetição nos versos 8, 13, 19, 23 e 31 da informação – “Passaram tarde e manhã”. A suma do pensamento do filósofo é: “Foi tarde e manhã – primeiro dia! É Deus no sentido anti-horário! É Deus me dizendo – é o contrário! Seu socorro já veio. Você não via?”.

A promessa da vida eterna feita por Jesus Cristo é o penhor da nossa fé. No entanto, ninguém quer antecipar a chamada, ninguém quer chegar mais cedo no céu, pois sempre há uma desconfiança de que não seja tão bom assim. Queremos viver mais e mais, e se fosse possível, viver uma vida sem fim. Por isso, precisamos entender que vivemos num ambiente de sofrimento, a morte reina e pode bater na nossa porta a qualquer momento. Todos estão ao alcance da morte, mas vem o dia em que não haverá choro nem dor, pois o próprio Deus enxugará toda lágrima – “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.” (Apocalipse 21.4).

Um amigo advogado, que hoje está a contemplar essa face luminosa da morte, pois já passou para a vida eterna, tinha um pensamento interessante. Ele era professor de Bíblia e costumava dizer: “Isso aqui é só o primeiro tempo do jogo”. Graças a Deus. Porque a vitória é certa! Por Jesus Cristo nosso Senhor, que “nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados”. (Colossenses 1. 13,14). E assim, diante de todo poder, principado ou potestade, os cristãos podem cantar alegremente: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15: 55-57).

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. A OUTRA FACE DA MORTE- PARTE II. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 058/2014, de 27/03/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/03/27/a-outra-face-da-morte-parte-ii/. Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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Qual é o critério de Deus para distribuir sofrimento? – Parte III – Conclusão

*Amilton Alvares

Deus não é pai do mal nem produz sofrimento para distribuir a todos os seres viventes. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. No tempo da criação, no diálogo de Deus-Pai com Deus-Filho e Deus-Espírito-Santo, depois de criar e abençoar todos os animais, disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gênesis 1:26). No sétimo dia, Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom (Gn. 1:31).

O pecado ingressou na raça humana porque o homem fez uma escolha equivocada. Na queda (Gn. 3), o homem escancarou a porta para o pecado e o sofrimento, que passaram a fazer parte de nossa vida. Expulso do jardim de Deus (Paraíso, Éden), o homem agora tem uma jornada de espinhos nesta Terra – “Com o suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à Terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó, e ao pó voltará” (Gn. 3:19-23). Nascido para a imortalidade, o homem agora está ao alcance da morte. Nascido para a vida, sem sofrimentos, o homem agora está sujeito a uma vida de dores. Nascido para uma vida de paz, o homem agora tem de enfrentar uma vida de guerras que muitas vezes começam dentro da própria casa.

O texto de Romanos 1:28 é esclarecedor: “Porque os homens desprezaram o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável para a prática de coisas inconvenientes”. O homem se fez inimigo de Deus mas Deus não se fez inimigo do homem, por isso o sofrimento que o próprio homem chamou para a vida é contido pela graça de Deus. Todo dia, a graça de Deus impede que mais sofrimento venha a nos alcançar. Deus não produz nem distribui o sofrimento. Ele contém o sofrimento. E a Bíblia diz que Ele não dá o fardo maior do que eu possa carregar. É o frio conforme o cobertor da música do Adoniran Barbosa.

A graça salvadora de Deus se manifestou na cruz do calvário, onde Jesus de Nazaré deu a vida pelos nossos pecados. E porque a graça também me sustenta, eu posso fazer minha a revelação divina anunciada pelo apóstolo Paulo quando afirmou: Tenho um espinho na carne, mas o Senhor disse – “a minha graça te basta”. Todos nós passaremos por sofrimentos, mas a palavra do Deus-Filho é: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33).

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* O autor é Procurador da República aposentado, Oficial do 2º Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de São José dos Campos/SP, colaborador do Portal do Registro de Imóveis (www.PORTALdoRI.com.br) e colunista do Boletim Eletrônico, diário e gratuito, do Portal do RI.

Como citar este artigo: ALVARES, Amilton. QUAL É O CRITÉRIO DE DEUS PARA DISTRIBUIR SOFRIMENTO. Boletim Eletrônico do Portal do RI nº. 045/2014, de 10/03/2014. Disponível em https://www.portaldori.com.br/2014/03/10/qual-e-o-criterio-de-deus-para-distribuir-sofrimento-parte-iii-conclusao/ . Acesso em XX/XX/XX, às XX:XX.

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A Lição de Maria

"No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria." (Lucas 1:26-27)

Para nós é muito difícil entender 2.000 anos depois, a importância da aparição do anjo Gabriel à Maria em Nazaré. Afinal, ele poderia ter encontrado a futura mãe do Messias em Roma, a capital da maior potência do mundo na época. Ele poderia tê-la encontrado em Atenas, o centro cultural do mundo, ou em Jerusalém, o centro espiritual do mundo. Mas Deus escolheu Nazaré, uma cidade obscura, extremamente perversa e famosa por seus pecados. Ao ouvir que Jesus era de lá, Natanael disse: "Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá? " (João 1:46).

O que é surpreendente sobre Maria é que ela viveu uma vida de acordo com a vontade de Deus num lugar sem Deus. E fez isso sendo uma adolescente muito jovem. Estudiosos acreditam que ela tinha entre 12 e 14 anos quando recebeu a notícia do anjo Gabriel.

Ali estava ela, uma ninguém, vivendo em uma cidade pequena no meio do nada, justamente o tipo de pessoa que Deus chama à Sua maneira. Ele escolheu uma garota desconhecida em uma cidade relativamente desconhecida para trazer o evento mais conhecido da história da humanidade, um evento tão significativo que dividiu a história da humanidade em antes e depois dele.

Talvez você esteja tentando viver a sua fé hoje num lugar sem Deus, no trabalho, na escola ou entre familiares descrentes. E você se pergunta se isto é possível. Sim, é.

Maria permanece como um exemplo para nós, provando que é possível viver uma vida com Deus num mundo cheio de pecado.

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Fonte: Site Devocionais Diários | 06/03/2014.

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