PI: Núcleo de Regularização Fundiária será criado pela Corregedoria-Geral de Justiça nesta terça (6)


O objetivo é auxiliar o processo de regularização fundiária de áreas urbanas e rurais do estado.

A Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Piauí (CGJ-PI) instala, nesta terça-feira (6), o Núcleo de Regularização Fundiária do Estado.  O evento de instalação será no auditório do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), em Teresina,  às 8h30, dentro da programação do workshop “Regularização Fundiária no Piauí – Justiça Social com Desenvolvimento Econômico”.

A iniciativa da criação de um ambiente institucional na CGJ-PI para discussão dos conflitos fundiários no estado servirá  para construção de soluções dessa problemática, de forma integrada com outros agentes dentro do setor, principalmente, o Poder Executivo estadual, responsável pelas políticas de regularização fundiária dessas comunidades e agricultores.

O Núcleo de Regularização Fundiária terá como objetivo auxiliar o processo de regularização fundiária de áreas urbanas e rurais, atuando nos processos administrativos envolvendo conflitos de imóveis que tramitam nos âmbitos da Corregedoria e da atribuição dos juízes corregedores permanentes das comarcas de todo o estado.

Dentre as ações do núcleo, destaca-se a  formulação de proposta de um plano estadual de regularização fundiária, que estabeleça diálogo com a sociedade.

Outra importante proposição para o Núcleo de Regularização Fundiária da CGJ-PI será a criação de um grupo que irá realizar os marcos normativos e a própria Lei de Regularização Fundiária, a fim de atualizar a lei já existente.

Programação do workshop

O workshop “Regularização Fundiária no Piauí – Justiça Social com Desenvolvimento Econômico” ocorrerá das 8h30 às 16h15, com debates importantes, como a  nova lei federal de regularização fundiária, a lei 13.465, sancionada no ao passado. Também serão debatidos a regularização fundiária no campo e nas zonas urbanas e ainda  papel dos cartórios de registro de imóveis.

O primeiro debate, às 10h30, será a “Governança de Terras no Piauí: desafios e oportunidades”, sob responsabilidade de Richard Torsiano, consultor da Corregedoria-Geral de Justiça Estado do Piauí.

Às 11h15, será a palestra do diretor-geral do  Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Herbert Buenos Aires de Carvalho, sobre a  “Política de Regularização Fundiária” desenvolvida pelo governo estadual.

Na parte da tarde, às 14h, um dos temas abordados será a regularização fundiária e o papel dos cartórios de registro Imóveis, debatido por Izaías Gomes Ferro Junior, diretor de assuntos agrários no Instituto de Registro Imobiliário do Brasil. Em seguida, às 15h30, inicia-se palestra sobre a lei 13.465/2017 e a regularização fundiária rural, abordada por Stanislau Lopes, coordenador-geral da regularização fundiária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O debate sobre a lei 13.465/2017 e a regularização fundiária urbana é o tema da palestra de Silvio Figueiredo, diretor de assuntos fundiários do Ministério das Cidades.

O evento será aberto ao público em geral e na oportunidade serão explicados os trabalhos que o núcleo desempenhará.

Fonte: Governo do Estado do Piauí | 05/03/2018.

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CDR vota projeto que destina unidades do Minha Casa Minha Vida a trabalhadores da construção


A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) votará na quarta-feira (7) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 331/2015, que destina 5% das unidades construídas no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida aos trabalhadores da construção civil. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), autora do projeto, observa que as exigências burocráticas do Minha Casa Minha Vida impedem que segmentos carentes de atendimento habitacional sejam beneficiados. No caso dos trabalhadores da construção civil, afirma Vanessa, essa exclusão é “particularmente perversa, uma vez que eles são a mão de obra responsável pelo sucesso do programa”.

A proposta recebeu voto favorável da senadora Regina Sousa (PT-PI), relatora da matéria na CDR. Ela concorda com os argumentos de que a burocracia prejudica o aumento do alcance social do Minha Casa Minha Vida, de modo que ainda se encontram entre os trabalhadores da construção civil “amplas parcelas desassistidas, residindo em condições precárias”.

A votação na CDR é terminativa e, em caso de aprovação, o projeto poderá seguir para análise da Câmara dos Deputados se não for apresentado recurso para que o texto seja votado pelo Plenário do Senado.

Turismo rural

Também está na pauta da CDR o PLS 46/2012, que prevê tarifa de energia diferenciada para o turismo rural. A proposta contempla os estabelecimentos de turismo rural, ecoturismo ou turismo de aventura com uma tarifação equivalente à que hoje é cobrada da atividade econômica rural e suas subclasses. Para se beneficiar dessa tarifação, o empreendimento deverá comprovar a atividade nas concessionárias de energia elétrica, demonstrando o respectivo cadastramento no Ministério do Turismo.

O turismo de aventura deve compreender a prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo, com o mínimo de impacto ambiental e com a devida valorização das comunidades envolvidas. O ecoturismo deve utilizar, de forma sustentável, o patrimônio natural, incentivando sua conservação e buscando a conscientização e o bem-estar das comunidades ali existentes. O relator, senador Hélio José (PMDB-DF), é contrário à aprovação do projeto. A proposta já havia sido rejeitada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde também recebeu voto pela rejeição do senador Hélio José.

Fonte: Agência Senado | 02/03/2018.

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