Alta no preço da casa própria no Brasil é 2ª maior entre 23 países

Ranking da 'Economist' aponta que alta no país só perde para os EUA.
Em Hong Kong, imóveis subiram quase 100% desde 2008.

Os preços dos imóveis residenciais no Brasil subiram, em média, 12,8% em 12 meses até novembro 2013, segundo ranking da revista britânica “The Economist”, com dados da consultoria Case Shiller.

A alta é a segunda maior entre os 23 países da lista, atrás apenas dos Estados Unidos, onde os preços subiram 13,6% (12 meses até outubro). Nos EUA, após o “tombo” da crise financeira, os preços dos imóveis subiram 24% desde março de 2012, mas permanecem 20% abaixo do pico registrado em abril de 2006.

Em Hong Kong, terceiro lugar no ranking, os preços dos imóveis residenciais subiram 9,7% em 12 meses. Desde 2008, no entanto, a alta foi de 96,3%. Na China, a alta foi de 8,7% em 12 meses, e de 23% desde 2008.

Entre os países avaliados, em apenas cinco houve queda nos preços em 12 meses: Itália (5,9%),Espanha (5,3%), Holanda (4,8%), Japão (1,6%) e França (1,5%).

Economia - Alta no preco da casa propria no Brasil

Fonte: G1 | 09/01/14

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Um exemplo para não seguir – Por Rogério Bacellar

* Rogério Bacellar

Sem uma estrutura forte e confiável de cartórios como a brasileira, os serviços notariais e de registro nos EUA ficam à mercê das regras nem sempre saudáveis do mercado

Os Estados Unidos são frequentemente citados como um país modelo em questões comerciais. Mas umrecente escândalo, o caso Dotloop, uma empresa iniciante que tenta facilitar a vida dos consumidores nas transações imobiliárias, trouxe à tona uma realidade que talvez não seja exatamente essa. A facilitadora promete eliminar a papelada exigida na realização de transações imobiliárias, permitindo aos corretores, compradores, vendedores e financiadores colaborar, negociar e assinar documentos eletronicamente nos fóruns on-line privados.

Afragilidade dessesistemaveioàtona no início do ano, quando umhacker com o nome falso de Ian Dawtnapster invadiu o banco de dados de uma empresa imobiliária norte-americana e baixou uma série de formulários de compra-e-venda embranco. Oataque aconteceu por meio de um sistema online da própria Dotloop, contratado por essa administradora de imóveis. Pouco após o incidente, duas organizações imobiliárias que detêm os direitos dos formulários, entre elas a Associação de Corretores de Imóveis da Califórnia, forte concorrente da Dotloop, exigiram a retirada dos documentos dos servidores da empresa terceirizada, o que caracteriza uma disputa comercial.

Nos EUA, as transações imobiliárias são feitas sem sistema de cartório. Serviços como reconhecimento de firma, quando realizados, são oferecidos por notários públicos e cidadãos certificados pelo Executivo que podem trabalhar por conta própria, ou também como funcionários do governo, bancos, imobiliárias e seguradoras.

Já no Brasil, exige-se que esse profissional seja bacharel em Direito, independente e imparcial e que receba delegação da autoridade pública para conferir autenticidade aos documentos que redige, sendo admitido através de concurso público e remunerado pelos emolumentos dos atos requeridos em valores fixados pelo Estado. Sem uma estrutura forte e confiável de cartórios comoabrasileira, os serviços notariais e de registro nos Estados Unidos ficam à mercê das regras nem sempre saudáveis do mercado.

Outro fato que possui forte relação com a falta de segurança jurídica do sistema americano foi a crise do setor imobiliário americano ocorrida em 2007. Depois de passar por um “boom” de aquisições de imóveis por hipoteca, o mercado norte americano foi acometido por altos índices de inadimplência. Pode-se dizer que a falta de cuidado na formalização do negócio foi um dos fatores que culminaram na falta de pagamento da hipoteca da casa própria, levando a falência diversas empresas financiadoras.

De acordo com a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73), o registro de imóveis é um serviço estabelecido pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos. É através dele que são conferidas todas as documentações referentes ao bem a ser adquirido, e onde fica estabelecida a garantia em caso de descumprimento do pactuado.

Apesar das distorcidas críticas que recebe, o Brasil oferece um sistema de serviços notariais e de registro que é referência para diversos países do mundo. É claro que, como qualquer setor, precisa ser constantemente visto e atualizado, mas está à disposição do cidadão brasileiro para facilitar e assegurar questões jurídicas que fazem parte da vida civil. Os tabeliões e registradores brasileiros prestam um serviço fundamental para a sociedade, além de zelar por ela e evitar que casos como o ocorrido nos Estados Unidos aconteçam em nosso país.

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* Rogério Bacellar é Presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).

Fonte: Brasil Econômico I 25/11/2013.

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Venda de imóvel para brasileiros nos EUA sobe

A procura por brasileiros interessados em comprar imóveis em Miami e Orlando cresceu 36% no primeiro trimestre deste ano em comparação aos últimos três meses de 2012, segundo dados da imobiliária Lello. A perspectiva da empresa é que no acumulado do ano a alta fique na casa dos 11%, crescimento maior do que os 8% registrados na soma de 2012.

Segundo a empresa, casais com 35 a 45 anos de idade, com filhos pequenos, formam a maioria das pessoas que procuram apartamentos na cidade norte-americana situada no Estado da Florida. "Este mercado está tão aquecido que muitos lançamentos em Miami já estão focados no público e no gosto dos brasileiros", diz Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis. A média de preços procurada gira em torno de US$ 350 mil, e os bairros mais requisitados são Brickell e Aventura em Miami e Kissimmee em Orlando.

Imóveis comerciais.

De olho nesse mercado, outra imobiliária que tem investido em ações para fomentar essa modalidade de vendas é a Elite International Realty, que inicia hoje (20) o Miami Prime Investment, evento voltado a investidores sobre imóveis comerciais e possibilidades de negócios na Flórida, nos Estados Unidos.

O encontro, que seguirá até amanhã (21) servirá para que os interessados possam conhecer as oportunidades. "A imobiliária disponibiliza advogados e especialistas nas áreas imobiliária, tributária, imigração e sucessões, além de representantes de bancos internacionais e administração de imóveis com a vantagem de oferecer ao cliente toda a assessoria necessária para a realização de seus investimentos em um só lugar", disse o grupo em nota.

Fonte: DCI. Publicação em 20/06/2013.

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