Programa Diálogo com a Corregedoria discute Protesto de Títulos e Documentos de dívidas e as principais mudanças introduzidas na normatização administrativa da CGJ

O programa Diálogo com a Corregedoria, realizado na última semana de outubro, conduzido pelo juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, Luciano Gonçalves Paes Leme, teve como tema de discussão o “Protesto de Títulos e Documentos de dívidas e as principais mudanças introduzidas na normatização administrativa da Corregedoria Geral da Justiça”.  Promovida na Associação Paulista de Magistrados (APAMAGIS), na capital paulista, a reunião atraiu diversos tabeliães do estado de São Paulo para fomentar uma reflexão sobre a importância deste serviço extrajudicial. O presidente da ANOREG/SP, Mario de Carvalho Camargo Neto, e o primeiro secretário da entidade, Reinaldo Velloso, também estiveram presentes no evento para prestigiar o debate.

Durante a palestra, foi abordada a atualização do capítulo 15 das normas e de acordo com o juiz assessor  Luciano Gonçalves, que “aconteceu no momento correto, porque foi acompanhada por um amadurecimento de posições, de interpretação e entendimentos”. O provimento 27 de 2013, que alterou o capítulo XV, ainda segundo o magistrado, ocorreu porque o cenário contemporâneo impôs uma atitude ousada, em afinidade com a sociedade digital na qual estamos inseridos, em harmonia com a velocidade da comunicação atual e o avanço tecnológico.

Sem deixar de ressaltar os primorosos serviços prestados por gerações de inúmeros corregedores da justiça e juízes assessores, responsáveis por apresentarem ideias que deram origem ao provimento 27,  o magistrado destacou que várias premissas orientaram o aprimoramento do texto, sendo uma delas a concepção do protesto, do "instituto histórico", que evoluiu à luz das mudanças sentidas na sociedade. "O direito serve à sociedade e à compreensão do protesto, calcada e fundada como peso na sua raiz cambiária, como instituto típico de direito cambiário, como ato comprobatório de situação cambiária insatisfeita, presa somente nas suas funções históricas, não pode prevalecer”, esclareceu.

Ainda segundo ele, essa visão retrógrada é incompatível com a tessitura social contemporânea, pois o conteúdo e as finalidades do protesto se ampliaram e ganharam nova dimensão e nova textura; não sem razão, outros documentos de dívidas passaram a ser admitidos, deixando de restringi-los aos títulos de crédito próprios e aos cambiariformes, ditos impróprios. Além disso, a doutrina jurisprudencial destaca que o protesto absorve outras funções, como comprovar falta de pagamento e a conservatória do direito de regresso.

“O protesto é atualmente também encarado como termômetro de inadimplência, como indicador de insolvência, um instrumento a forçar e compelir o devedor a pagar suas dívidas. É uma ferramenta para solução de conflitos creditícios, como meio de embaraçar negócios futuros, prevenir credores e desafogar o judiciário, favorecendo a desjudicialização, pois o Judiciário não pode mais ser  utilizado como ‘balcão de dívidas’”, disse.

Ao final da palestra, o juiz assessor reforçou a importância da transformação operada pela internet, que repercutiu na prática empresarial, nas relações econômicas, nos processos de produção e distribuição,  nas transformações no meios de pagamentos, que passaram do mundo analógico para o digital, na substituição progressiva do papel pelo digital e, por fim, na  intensificação das relações jurídicas celebradas em meio virtual, com a assinatura eletrônica e certificação digital.

“Convém sublinhar e enaltecer que há, de fato, respaldo legal, para mudança na área digital, que já foi inclusive em boa parte incorporada aos textos normativos, basta lembrar que a lei 9.492 prevê inovadoramente a recepção e o protesto de títulos em suporte eletrônico. No entanto, se a era digital valorizou a atividade tabelioa, com certeza também acentuou e intensificou a responsabilidade do tabelião”, ponderou.

Fonte: Anoreg/SP I 06/11/2013.

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TJ/SP: CORREGEDORIA DEBATE PRINCIPAIS MUDANÇAS NA NORMATIZAÇÃO DE PROTESTOS

A Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo realizará na próxima terça-feira (29), das 19h30 às 20h30, mais um debate do programa “Diálogo com a Corregedoria”, desta vez sobre o tema Protesto de Títulos e Documentos: as principais mudanças introduzidas na normatização administrativa da Corregedoria Geral da Justiça. A palestra será no auditório da sede administrativa da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), localizada na Rua Tabatinguera, 140 – sobreloja.

O tema do debate, que será conduzido pelo juiz assessor da Corregedoria Luciano Gonçalves Paes Leme, deriva das alterações normativas no Capítulo XV das “Normas de Serviço”.

O projeto “Diálogo com a Corregedoria” tem como objetivo promover a atualização e orientação de magistrados e servidores do Judiciário paulista, promotores e defensores públicos, além dos delegados e servidores das serventias extrajudiciais e demais operadores do direito interessados. Pretende conferir à atividade correcional uma feição dialógica e pró-ativa para integrar os operadores do direito em busca de soluções para problemas comuns.

Os encontros interativos são quinzenais, com suporte do sistema EAD, com alcance para as dez regiões administrativas do Estado de São Paulo.

Para participar, não há necessidade de fazer inscrição prévia. Basta comparecer ao local ou acessar o site www.apamagis.com.br/palestras e preencher os dados pessoais.

Fonte: TJ/SP I 25/10/2013.

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PEQUENAS MUDANÇAS GERAM MELHORIA NO ATENDIMENTO NOS CARTÓRIOS

Uma caixa para receber reclamações, um jornal com informações sobre os serviços prestados, balcão rebaixado para atendimento de cadeirantes e até mesmo um pequeno espaço para que crianças se ocupem enquanto os pais aguardam sua vez são atitudes que diversas serventias vêm adotando para melhorar o atendimento aos usuários. Estes e outros casos foram apresentados no 1º Seminário de Qualidade, realizado no último dia 31 de agosto, no Hotel Paiaguás, em Cuiabá. O evento faz parte do Programa Inspire Qualidade Total nos Serviços Notariais e Registrais Mato-grossenses (PIQMT), da Associação de Notários e Registradores de Mato Grosso (Anoreg/MT).

Para a presidenta da Anoreg/MT, Maria Aparecida Bianchin Pacheco, é preciso que as mudanças realizadas pelos cartórios cheguem ao usuário. “É importante que os processos, além de eficientes, sejam feitos com qualidade para que o usuário se sinta satisfeito com o serviço prestado”, disse Pacheco. Ela destacou que, para que este objetivo seja alcançado, e que os serviços notariais e de registro sejam cada vez melhores no Estado, a participação das serventias no PIQMT é primordial.

Atualmente, Mato Grosso tem 72 cartórios que participam do programa, realizando mudanças na gestão de pessoas, de clientes, operacional e sócio-ambiental. O 1º Ofício de Água Boa é um dos que vêm conseguindo obter bons resultados. Uma das ações realizadas pelo titular do cartório, Paulo Morais Fernandes, foi a de criar um jornal para levar informações sobre os registros ao público. “Estamos em uma região com muitos problemas de regularização fundiária, e por isso é necessário informar as pessoas sobre o processo de regularização”, disse Fernandes, que já foi premiado com a medalha de prata no Prêmio Qualidade Total da Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).

A vice-presidente da Anoreg-BR, Laura Ribeiro Vissotto, também esteve presente no evento. Ela destacou ações aplicadas em sua serventia, o 1º Ofício de SãoJosé dos Campos (SP), na gestão de pessoas que resultaram em atendimento diferenciado aos usuários. “Tínhamos uma funcionária que começou como faxineira e demonstrava muito interesse em aprender os procedimentos. Hoje ela é assistente administrativa do cartório e nos deu uma ideia simples, mas que fez sucesso: colocar uma mesinha para crianças, com desenhos e lápis de cor, dando sossego aos pais que vão ao cartório acompanhados de seus filhos”, disse Vissotto.

Outras medidas aplicadas por serventias que participam do PIQMT estão relacionadas à gestão operacional, como digitalização do acervo e realização de backup de segurança de todos os arquivos. As questões ambientais e sociais também fazem parte das preocupações das serventias, que reutilizam papel, realizam coleta seletiva e participam de campanhas de assistência a instituições de caridade.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anoreg/MT.

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